O Espaço e o Tempo
O TEMPO OU MOVIMENTO
Contesto o TEMPO , é apenas uma ilusão, um circuito complexo no espaço produzido pela mente, prefiro o MOVIMENTO e seus sabores lentos e amargos ou saborosos e rápidos, num encadeamento dinâmico de eventos, a máquina da vida não pará, sem passado, sem futuro, apenas a dádiva do PRESENTE, na arquitetura de novos cenários, para novas pessoas e novos PENSAMENTOS.
Amor de Modinhas
Venho sempre dali...
me fixo no espaço/tempo para
te observar com meus olhos grandes.
fico embriagado de tanta admiração,eu sei
que isso parece sintomas de loucura.
Loucura de não te ter,de ter que me dispor.
Ter que desgastar,me degradar a você,só
para admirar-te,não ouve justiça comigo,eu
fiquei preso pelo teu olhar,teu cheiro de cereja
teus botões vintage,sua cara de cool,isso é
modinha,mais também é amor.
Solos de alegria
São tantas palavras, são tantas informações, um espaço de tempo muito curto, para assimilar tudo e inevitavelmente nos encontramos em meio a um furacão de decisões para serem tomadas.
Em questão de momentos, instantes, precisamos dizer sim ou não, tomar lado defender ideias que chegamos a ficar sem saber o que fazer. Trocamos prioridades, invertemos valores e aos poucos vamos perdendo nossa humanidade ou o pouco que resta, muitas vezes em pró de algo que pouco vamos aproveitar.
É possível afirmar que mesmo diante de tanta tecnologia, com tanta informação e praticidade em nossas mãos, em muitos momentos nos encontramos perdidos e afoitos. De tanto ouvir dizer o que queremos, esquecemo-nos de ouvir a nós mesmos, para saber o que realmente é bom, a culpa não é inteiramente de influencias externas, de terceiros, mas um pouco nossa, por não saber em alguns momentos filtrar essa onda que nos tomba com tantas distrações.
Assim acabamos criando falsas expectativas, sonhos fúteis e desejos ordinários. È tão grande o tamanho de nosso consumismo, que nossos olhos acabam cegos, para o que realmente nos faz feliz, nossa preocupação em registrar tudo é tão grande que essa sede em mostrar para os outros o que fazemos, não nos deixa usufruir do momento que vivemos.
Assim nossa felicidade verdadeira acaba aos poucos se distanciando, vivemos pequenos momentos de alegria passageira, logo esquecida e devidamente documentada. Acabamos vivendo um circulo vicioso da “indústria da felicidade”, aonde para você ser feliz é necessário comprar, gastar e possuir, não sendo apenas necessário aproveitar o momento ou as pessoas que nos cercam, acabamos transformando em mercadoria o sentimento puro, tal e qual seria necessário apenas ir a uma prateleira de loja e compra-lo.
Uma dose de lagrimas, por favor! Mas de alegrias, sim! Um pacote de romantismo, e assim por diante, mas infelizmente ou felizmente não somos assim, ainda não conseguimos nos transformar em algo tão asqueroso a ponto de negociar sentimentos, mas talvez estejamos chegando muito próximos dessa realidade.
Mas que rumo tomar, quando ser contra é querer regredir, quando o desejo de algo real é considerado por muitos uma fraqueza e ter um sorriso verdadeiro é considerado uma afronta. Devemos cada um escolher o verdadeiro desejo que temos, refletir, sem se importar e querer mostrar para todos que essa reflexão é sobre você, não sendo necessário colocar em todos os lugares para aparecer. Não é uma questão apenas pessoal, mas é sobre a vida de uma forma mais ampla e abrangente, é o que esperamos e cultivamos para os próximos momentos, pois se continuar assim, provavelmente começará a comprar cd, com pequenos momentos e sentimentos para ser ouvido, pois não seremos capazes de viver algo verdadeiro, o que é triste, embora muito próximo de se realizar.
Escuridão! O espaço se faz presente, flui o tempo, nasce o germe, desabrocha a matéria, desperta o desejo, surge à luz... e finalmente reaparece a tenebrosa escuridão. Tudo numa contínua e eterna transformação...
Eu gostaria muito de dialogar com algumas pessoas que já se foram no espaço tempo; mas, em não sendo isto possível, monologo com a lembrança que tenho delas.
Estar apaixonado pelo fim, é como estar em harmonia com o tempo, o céu e o espaço. Estar aqui é, acima de tudo, estar além de seus princípios. Não estar, ñ significa ter em si o fim, mas o início de um novo principio. Por mais vago q seja a resposta, ñ deixará de haver duvida, onde deveria haver certeza. Assim sigo, andando devagar, pq já tive pressa...
Somos riscos perdidos no espaço e no tempo, riscos que se cruzam com outros riscos, riscos paralelos sem nunca se tocarem, riscos perpendiculares que se cruzam apenas uma vez em toda a eternidade, riscos que desenham sonhos com outros riscos, riscos que percorrem o rasto de outros riscos, riscos que se afastam de outros riscos, riscos que se riscam a eles próprios, riscos que perfuram o papel de tanto se riscar, somos riscos apenas, biliões de riscos...com uma trajectória, recta ou curva...planeada ou aleatória...com um principio quando a caneta toca o papel e um final quando a tinta se acaba...
Que sejas também um risco, crescendo a cada dia, para que no dia em que a tinta se acabe, a tua trajectória seja um exemplo a ser seguido por biliões de novos riscos...
Gosto de tudo que me faça perder o ar, a razão, a noção de tempo e espaço.
Porque viver a vida sem emoção,é passar pela vida sem viver!
O tempo que dura
pouquíssimo
eterno.
o tempo do parco
um espaço alegórico.
eternidade.
tempo do muito, muitíssimo tempo
usar este tão pouco tempo, só um pouco de tempo.
o tempo do inimaginável.
A liberdade não é, necessariamente, um espaço tempo sem foco ou difuso. Ainda que os meus pensamentos sejam a possibilidade de qualquer coisa, estão em endereço certo.
O tempo que dura
pouquíssimo
eterno.
o tempo do parco
um espaço alegórico.
eternidade
do muito, muitíssimo tempo
usar este tão pouco tempo, só um pouco de tempo.
tempo do inimaginável.
Assim são as pétalas
Num tempo de espaço
se soltam.
Noutro renascem...
espalhando a essência
da paixão.
Sua dança me irrita!!! agora compreendo porque. Ela dilata meu tempo, desorganiza meu espaço, adormece minha razão, desperta meu desejo, acorda minhas vértebras, descentraliza meu eixo, liberta minh'alma...mobiliza minha fuga, me despe de tudo...e pelo silêncio dos seus olhos nos meus, eu me entrego. Sem pedir você se apropria dos meus maléolos, acomoda minhas 33 vértebras nas suas, toca as fundidas e ainda movimenta as minhas imóveis conjuntivas, e assim o gesto é concebido, como se nada mais restasse no mundo que não a nossa dança. Sem o menor domínio do meu EU...