O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
Religião é mistério; salvação é prova real da revelação oculta de Deus que veio a se tornar o Verbo encarnado entre os homens.
Tomar vergonha é o verbo aplicado àqueles que ainda, causando escândalos, tropeços e imoralidades, não tomaram juízo e precisam reconhecer que têm cara-de-pau e um coração de pedra.
Casados com problemas conjugais devem conjugar o verbo perdoar e esquecer no presente e no futuro do indicativo: eu perdoo, tu esquecerás; hoje esqueço eu; amanhã tu não te lembrarás.
Muitos estão perdendo as bênçãos da presença de Jesus, conjugando o Verbo Ser do Presente do Indicativo no Passado, quando Ele continua sendo conjugado pelas Escrituras como o Verbo de Deus.
Conjugue o verbo <desobedecer a Deus> na primeira pessoa do singular, mas não conjugue o verbo <ser condenado sem salvação> na mesma pessoa no futuro próximo, porque Jesus é o Verbo de Deus, que dá vida, muda o predicado e salva o sujeito do seu triste passado, no presente da salvação e no futuro da redenção eterna.
Verbo vivo só se encontra na Bíblia; no dicionário o substantivo pode ser achado apenas impresso com letras mortas.
Cristãos fiéis a Deus não conjugam o verbo sofrer na 1a. pessoa do singular nem do plural no presente do indicativo; só no gerúndio, porque reconhece os propósitos do seu sofrimento.
Quando o Verbo gera ação, o predicativo do cristão produz frutos e o sujeito oculto na oração encontra-se subordinado a Deus em agradecimento.
Antes de contar ou soltar o verbo da intolerância, da raiva, do desprezo e da incompreensão contra alguém, fale primeiro com Deus como você se sente a respeito: quem sabe a sua consciência lhe pede para ficar calado, impedindo que o diabo lhe diga como vingar do próximo e depois das consequências dizer ao juiz que está arrependido.
Preste atenção no Verbo, conheça o Substantivo e identifique o Adjetivo, porque o Verbo é Jesus, o Substantivo é a Rocha e o Adjetivo é firme, mesmo que a oração do ouvinte seja ouvida pelo Sujeito Oculto, Deus.
"Amar é verbo infinito"
Amar é como pisar descalça no coração — onde cada batida é um passo em direção ao outro. É sentir com a alma desnuda, sem defesas, sem reservas. É deixar que o silêncio diga o que as palavras não alcançam e que as lágrimas, quando chegam, sejam preces de amor sussurradas ao vento.
É o instante mágico em que dois olhares se encontram e se reconhecem, mesmo sem saber por quê. É o mistério que embriaga a calma, o desconcerto doce que abraça. Amar é flor que se abre, mesmo nas tempestades; é o sopro leve de um vento que acaricia sem tocar, mas deixa marcas.
Não se conjuga "amar" como um verbo comum. Ele escapa às regras, vive fora do tempo. Amar se sente na pele, no peito, no olhar. É chama que aquece sem queimar; é luz que revela onde antes havia sombra. É a eternidade cabendo em um só instante — e esse instante tornando-se para sempre.
Quem ama não explica. Ama porque transborda, porque o amor é um rio que corre sem pedir licença. Ama-se porque o outro é abrigo, é casa dentro da alma. E, mesmo quando o corpo parte, a presença permanece — no perfume da memória, no eco de um sorriso que ficou no ar.
Amar é verbo infinito... Porque atravessa o tempo, sobrevive ao silêncio e permanece — mesmo quando tudo o mais já se foi, o amor ainda está.
O amor é um verbo que deve ser continuamente conjugado com atos singelos, verdadeiros e de bom grado, grato por estar num lindo universo, da mesma maneira que gostaria de ser amado, revelando uma amostra do bom que se tem dentro da alma, pois, desta forma, precisa ser externado.
Não é sensato esperar por reciprocidade, não pode ser uma condição, entretanto, não quer dizer que não seja importante, se ela ocorrer, o laço ficará cada vez mais forte, dificilmente, será desfeito, uma união exultante feita de cuidado e respeito, fruto de duas vontades de fazer tudo dar certo.
As falhas e as dificuldades com certeza também estarão presentes, pois aqueles que sabem amar são constantemente desafiados, inclusive, por eles mesmos, portanto, precisam estar dispostos, palavras encantam, mas as atitudes são evidências, demonstram que estão se amando.
Não tenho dúvida de que se alcança uma grande vitória ao perceber que amar é um verbo que carece ser conjugado numa constância de atos que o comprovem, não como um fardo e nem de um modo perfeito, mas que seja notável, verdadeiro e contigo não pode ser diferente, é exatamente esta conjugação amável que mereces.
Partindo deste entendimento, espero que o teu mundo seja acessado por intermédio de um amor sincero, acalorado, cativado constantemente, compartilhando um elo precioso, admirável, fortalecido reciprocamente, unindo mundos, pois, consequemente, estarás amando e sendo amada verdadeiramente.
Desconheço se pensas desse jeito, mas este é o ideal que acredito e quero para ti, muito difícil de ser alcançado, o que não o torna impossível ou menos relevante, se amares a Deus e a ti mesma, darás o primeiro passo, talvez, o de maior importância, uma diferença deleitável, já serás amavelmente vitoriosa.
Viver é um ato emocionante, um verbo que precisa ser frequentemente conjugado, aproveitar o presente, dar valor a cada instante, não se prender ao passado, estar com pessoas imperfeitas, porém, cativantes, divertidas, sinceras, gratas, amorosas, sensatas e passar por lugares diferenciados, uma natureza deslumbrante, representada pela flora, pela fauna, pelos ares, terras, águas vívidas entre rios e mares, vivendo de uma maneira sábia e intensamente, reconhecendo que a vida terrena é uma dádiva, mas não é permanente, graça de Deus e o futuro a Ele pertence.
Pensamentos aflitos repousam em silêncio, palavras emaranhadas alinham a metáfora no estreito verbo acolhedor.