O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
Como tratá-lo?
Como chamá-lo?
Verbo? Sentimento? Consequência?
Ele tem tantas formas que eu nem sei como usá-lo
Como verbo ele tem futuro, presente e sempre um final
Mas como sentimento puro não deveria ser eterno?
Existe ou não?
Usável ou não?
Quem dirá? O verbo que conjuga na cabeça ou a droga do sentimento que está no coração?
O verbo.
Desejar, almejar, precisar.
Ter, garantia de possessão
Afeto, felicidade e reciprocidade
Se estás a buscar, será?
A busca incessante e destrutiva
Acaba, despedaça e muda
Indiferença perante amor ardente
Balde d'água, fria.
Diálogo silencioso, ausência
Fim próximo, lágrima seca
Respiração desesperada
Necessidade e rejeição.
Culpa e perdão, não sei
Nem sempre andam lado a lado
Ver sem enxergar, além
Tristeza súbida.
''Simples. Verbo conjugado em três tempos.''
''Como é? Não entendi.''
''Amava. Amo. Amarei.''
Queria tanto que você deixasse de ser o sofrimento do verbo sonhar e se tornasse a alegria do pronome possessivo meu. Como eu queria que você fosse aquele vento gostoso que entra pela porta sem bater e toma conta de todo o meu rosto e me faz sentir mais leve. Queria também que você fosse aquele machucado que eu fiz quando, tonta, esbarrei em alguma coisa por estar pensando demais em você. Queria muito que você fosse aquela primeira gota d'água que cái do chuveiro quando, às 5 da manhã, eu tomo banho só pensando em como a saudade (ou vontade) que eu sinto de você toma conta do meu corpo inteiro. Queria que você fosse aquele sono que quer me deitar de qualquer jeito e eu tento fugir. Queria que você fosse o brilho dos olhos daquela pessoa que me viu na rua e, me disse piedosamente, sem dizer nada, que tem pena do cansaço que vê em mim - mal sabe ela que aquilo nem é cansaço; aquilo é você. Queria que você fosse cada minuto da espera do que eu te espero - e como eu te espero!
Queria tanto que você deixasse de ser o sofrimento do verbo sonhar e se tornasse a alegria do pronome possessivo meu! Como eu queria que você fosse aquele vento gostoso que entra pela porta sem bater e toma conta de todo o meu rosto e me faz sentir mais leve. Queria também que você fosse aquele machucado que eu fiz quando, tonta, esbarrei em alguma coisa por estar pensando demais em você. Queria muito que você fosse aquela primeira gota d'água que cái do chuveiro quando, às 5 da manhã, eu tomo banho só pensando em como a saudade (ou vontade) que eu sinto de você toma conta do meu corpo inteiro. Queria que você fosse aquele sono que quer me deitar de qualquer jeito e eu tento fugir. Queria que você fosse o brilho dos olhos daquela pessoa que me viu na rua e, me disse piedosamente, sem dizer nada, que tem pena do cansaço que vê em mim - mal sabe ela que aquilo nem é cansaço; aquilo é você. Queria que você fosse cada minuto da espera do que eu te espero - e como eu te espero!
O amar é verbo de agoras e desses agoras cheios de urgencias pra acontecer...
Há muita vida nos agoras, e os sempres parecem-me sempre tão distantes. O amor precisa ser vivido na hora, instante após instante, no contexto do momento, entregue às vivencias, nem que seja só de sonhos compartilhados, desse que se planeja bemjuntomuitocolado, etapa por etapa, m.i.n.u.n.c.i.o.s.a.m.e.n.t.e , até a concretização, mas tem que ser tudo sentido no hoje... É que ele, o amor, costuma deixar-se pouco vivo pro depois, sempre que é deixado pra depois. Quer ter seu começo no ponto certo e feito de muita entrega. Vive de intensidades, gosta de correr riscos, gosta que corram riscos por ele, não gosta de promessas futuras, desses amanhãs que não tenham pressa de acontecer.
...Erikah Azzevedo...
Texto copiado do Blog Palavrear Intenso de Erikah Azzevedo !!... Palavreio assim in_tensa_mente... ¿: http://palavrearintenso.blogspot.com/
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Singular e Plural
Aos que são filhos do mesmo predicado.
Sujeitos de um verbo em comum.
Adjuntos de suas próprias vidas.
Uni-vos!
Em uma só conjugação.
Conjuguem um mesmo verbo...
Tomem o poder. Façam uma Revolução!
Subvertam a moral. Estilística e estrutura
Afundem, todas elas!
Numa mudança de poder, de viver...
Pois,
A forma está morta!
Mas, não lhe deixam ser velada.
Somos todos filhos do pretérito
Tentando viver o presente
Seu Gerúndio é o arquiteto do novo futuro
Mas, sempre no particípio da história,
Fazendo sempre, que o vivendo seja melhor
Que o não vivido.
Sou o verbo generoso que escolhe os seus, sou o perfume do amor que escolhe a quem amar. Sou o eterno leão de Judá.
Para “falar” de amor não obedeço a regras nem pontuação; tempo do verbo nem concordância. Simplesmente deixo o coração falar, o teclado “ouvir” e a emoção fluir... Não preciso de palavras bonitas nem formais, necessito apenas do afago na alma me conduzindo pelo caminho da leveza sentimental. É natural a razão pensar e o anseio falar. Jamais calar... Entendo que o amor quer ser amado, há muito ele vem sendo trocado, tocado de qualquer jeito, conduzido pela paixão, que sem compaixão deixa de amar. É o amor seguindo o caminho, fugindo do atalho, costurando os retalhos das almas cansadas, que em função do desassossego de seus desejos, buscam alinhar seus conceitos fugindo do preconceito, preferindo ser “imperfeito” na arte de amar. E por falar em amor, quem souber de seu paradeiro, me avise, por favor!
Desde que o amor se fez verbo em mim Só sei conjugar a saudade... Enquanto ele era substantivo abstrato Não doia assim.
AUSÊNCIA
"Toca meu coração...
toca minh'alma...
diz o verbo mais bonito...
amar...amar...e amar...
como deixar que mãos estranhas toquem meu corpo...
se são as suas que quero sentir...
invadindo minha vida...
invadindo meus espaços...
meus traços...
invadindo o que só pertence à você...
como posso violentar aquilo que ainda preservo...
a pureza do meu amor...
como me deixar levar por outros caminhos...
se meus passos me arrastam ao teu encontro...
cansados de caminhar pela estrada da solidão...
pela estrada da dor...
pela estrada daquelas lágrimas que ficaram para trás..
daqueles sonhos não vividos...
dos beijos que não beijei...
dos olhos que não olhei...
dos cabelos que não afaguei...
da voz que não ouvi colada em mim...
como posso querer outras vozes...
se é a sua que de tão macia...
e aveludada...
invade o meu mais profundo sentir...
querer...
estou aqui...
com o coração rasgado...
dilacerado..."
Hoje inventei mais um verbo. É aconchegante e é um presente que ao mesmo tempo em que o damos, também o recebemos...:
"Teabraçar".
Analogie du verbe
Quando a relação do verbo, esgarça,
do casal abriram-se as núpcias,
apartam-se impotentes fios do enlace,
pelo par, outro verbo é desfiado.
Divididos feridos ainda não rompidos,
fragmentam-se frágeis sentimentos,
desfazem-se as amantes esperanças,
qual doentes terminais no enlace.
Antes no concatenado relacionamento,
afeto afeição amor entusiasmo e alma,
hoje do fruto já(z) rompeu-se a casca,
ao chão pesar tristeza desgosto mágoa.
Melina Coury
http://souriresetlarmes.blog.fr/
O verbo trair...
Eu traiu, tu trais, ele trai... e ele realmente traiu!
Um dia você acorda e é apenas mais um dia normal e pacato até que chega a noite e o seu mundo desmorona...
"Meu mundo caiu e me fez ficar assim você conseguiu..."
Então chove, você chora, se esconde e odeia a tudo e a todos!
Mas graças ao bom Deus esse terríveis dias acabam...
65 dias depois tudo se torna suportável... E você pode até sangrar que já não dói mais, você se acostuma e para de chorar quando alguém fala dele...
Faça a moda Maysa de viver:
"Se meu mundo caiu eu que aprenda a levantar."
VERBO NÓS
Tenho saudades de quando te via
Que ficava deslumbrada
Por onde andaste meu amor
Depois de fugires
Que voltaste pela metade
Pergunto-me se algo morreu dentro de ti
Já não sabes ler o meu olhar?
Tens medo de olhar-me nos olhos
Despe-te, entra no meu corpo
Descobre de novo esta casa que nunca deixou de ser tua
Não te peço que fiques cá para sempre
Se tu não quiseres, mas, talvez descubras
E tenhas saudades da minha essência
Talvez não consigas queimar
Esse amor que sentes
Esquecendo os passos do tempo que te atormentava...
Possas sentir a genuinidade nos meus atos
Feitos de afetos e carinhos
Na liberdade pendurada em mim
Entre promessas feitas refeitas de amor...
Onde somos parte de mesmo mundo.
Neste amor que não padece
Mas que floresce como um jardim
Onde o jardineiro cuida e ama as suas flores.
Em que conjugo o verbo nós
No ardente desejo de paixão, no verbo amar!