O Coração tem Razões
Morri nas poesias e sobrevivi em minhas razões, invertendo os valores de quem sonhou com o coração;
Me encontrei em meios amores descobrindo as verdades habitável que se acerta com a minha perdição;
Sou versos singelos e intensos, provocante, acalentador inspirado na tua beleza para te oferecer o meu amor;
Dar-lhe-ei a felicidade a maneira que desejas, seguirei a por montes e castelos por toda vida, para que fixemos o nosso amor por toda eternidade;
podemos sentir tudo que esta no coração,
em pronome tudo se divide,sem razões,
a emoção é parte da luar que toca tua alma
diante os fatos perdidos,a ilusão ,
bate nos teus cortes profundos,
marcando tua vida,entre nos o diluvio,
em marcações dos quais nossos lapsos
são fatos passados, elementais ao destino,
nossas vidas pode ser vitais na tua alma,
em um ponto de solidão, não pertenço a ninguém,
bem perto da morte tudo é tão convidativo,
porque pensar?
se a solitude é um fato ativo no meu coração,
no proposito de amar estaria na tua alma.
pelo porque estaria na tua vida,
mero sentimento de amar, seria fato de te amar?
nunca saberei pois sumiu da minha vida.
mesmo te amanto tanto, o teu medo não deixou.
por celso roberto nadilo
Coração apertado,
Ossos destrozados,
Pensamentos destroidos,
Ombros pesados,
Razões perdidas,
Olhos molhados,
Sentimentos atuais,
Que me econtro por não encontrar,
A solução da solidão.
Chorar
Não me pergunte as razões, mas preciso chorar. Isso não é coisa de um coração magoado ou dor de algum amor inacabado. Não, não é! É explosão dos guardados. Excesso de opção. É pó acumulado onde não deveria mais estar. Preciso chorar, isso é fato! Desenterrar algumas verdades. Semear alguma metáfora sobre ser gente sensível e repetir com as infalíveis lágrimas a limpeza da alma. Preciso chorar com a mesma força com que os colibris sugam as flores. Desmanchar todos os precipícios e aumentar a possibilidade de envelhecer por entre os olhos. Preciso chorar nem que seja um choro de paz, dando dicas de que ou virá primavera por aí, ou o outono aumentará sua força derrubando as folhas que ainda sobraram de minha sombra. Preciso chorar sem fazer nenhum barulho. Sem discurso explicativo e improvisado. Preciso desse mau costume. Milhares de vezes, preciso chorar. Ser silêncio engasgado. Palavra não dita. Seria até muito árduo explicar e eu não convenceria a humanidade, mas se consola saber, preciso chorar para aliviar, corrigir, respirar. Sem nenhum pesadelo que me inocente do ato, sem arrumar desculpas e sem sofrer de dúvidas; preciso chorar. Recolher as histórias indecentes, os pensamentos impróprios, a preguiça social e continuar com o incerto com a coragem apenas para chorar. Chorar uma inundação e nem sequer ficar marcas do vendaval. Nos próximos dias, sem muitas reações, sem abandono da vida, preciso chorar. Mastigar as lágrimas e soprar para o vento os últimos respingos. Esperar o choro tal como se espera uma ressaca de um porre e sobreviver sem nenhum efeito colateral. Feita terra fértil, preciso verter o choro e deixa-lo se desfazer devagar. Sem essa de pressa, preciso chorar lentamente. Devastar as flores mortas. Preciso chorar e ficar cinza. Me apossar dessa perturbável vontade que hoje é um luxo até que a missão do choro esteja cumprida e definitivamente traga uma satisfação intima.
Desde já, eu me autorizo a chorar.
Luciana Trintin
O coração e a razão parecem contraventores,
no entanto, nas razões para a razão,
conjugam motivos para o coração.
Vascaíno com amor.
Eu teria muitas razões, argumentos para falar o que é ser vascaíno de coração. Sim, não sinto vergonha de ter visto meu time rebaixado várias vezes, ter sido vice campeão muitas vezes. Ter sofrido com tudo o que ele vivenciou ou ainda possa vivenciar. Vasco não foi uma escolha imposta por familiares ou parentes, mas uma opção minha aos 10anos de idade. Foi assistindo a uma partida com a minha família naquela sala onde todos eram flamenguista e tentavam ali que eu também fosse. Mas ao ver aqueles jogadores cansados por lutarem até o último em busca de conseguir vencer mesmo em desvantagem, àquilo mudou algo dentro de mim, fazendo com que um amor espontâneo e natural fosse gerado na mesma hora. Desapontei muitas pessoas por minha decisão e escolha em ser vascaíno numa família rodeada de flamenguistas. Mas me senti feliz pela primeira vez em ter feito a escolha certa, por ver o meu amor crescendo mesmo quando nada ia bem ou não dava certo. Escutei muito para deixar e torcer para outros times e abandonar o meu Vasco. E mesmo sendo chacota, piada e humilhação por tudo o que meu time enfrentou, permaneci firme por ter caráter e por saber que não errei em colocá-lo como um dos meus maiores amores e conquista que tenho na vida.
É como a frase descreve, o sentimento não pode parar... Como se impede ou faz parar de crescer o que é puro e verdadeiro como o amor. Não importa em que degrau ou patamar esteja, sempre terei dentro de meu peito a cruz de Malta por saber que não foi uma imposição, não foi forçado, foi simplesmente gerado, cresceu e produz até a atualidade o que se chama ser amor verdadeiro.
Ricardo Baeta.