O Ar e Vento
Vento gelado, ar de primavera, canções cantadas pelos passarinhos. Ah, e o sol iluminando minha alma com seu brilho.
Foliões on line
Folia in rede é evento só balança o esqueleto quando o vento lança no ar o perfume...
O que é alma de um pensador...
diante dos pensamentos,
são folhas ao vento,
que esplandece mo ardor do coração,
e perdida ao espaço e tempo,
entretanto o esparecer parece infinito,
diante a vida e suas adversidades,
alma seja seu meu espirito,
como podem disser...
podem ter minha alma,
mas nunca domaram meu espirito,
diante aqueles que são ditadores
sem escrúpulos ate a ganancias sem fim...
decoro parlamentar, descrença de um sonho,
liberdade ou morte, diante as lagrimas,
se passam a vaidade do ser passageiro.
de limitações ate um sonho que para o sempre
será único no derradeiro desejo da vida,
por ser ou não ser a obsessão de outras
horas a alma que tem tantos sentidos
para o teor de um ser que pensa.
em um tudo para um tudo,
neste mundo feito de passado,
despedaçado e o futuro sempre duvidoso,
em falhas que destino programa,
tão antes do que imagina seus sonhos.
O destino é como o vento que soa aos quatros ventos trazendo apenas momentos. Apagando pegadas na areia que ao toque da agua candeia lembrando que as nossas decisões a ele não se pareia.
Sinal De Deus
O caminho que leva
Suspiro no ar
Um pé na terra
E o outro no mar,
Vento que sopra
Em qualquer direção
É fe que mora aqui dentro
E nunca vai desabar,
O carinho que eleva
Em qualquer coração
Moradia que releva
Qualquer estado de conservação,
O caminho é o destino
E aflito é o menino
Que segue sozinho
Num louco e triste desatino,
Pelas escadas da vida
Pelas ondas do mar
E o suspiro do ribeirão,
Fazendo o menino chorar
Desde muito pequenino
Já soltava o pranto no chão,
A mão da vida era muito pesada
E a criança não podia aguentar
Ela sempre caía da escada
Sem ninguém pra te amparar,
É destino malino
E jornada
É vestígio de pó
E resto de nada
Mas viver era sempre um capricho
Um aprendizado meio esquisito
Não tinha brincadeira
Nem banho no riacho,
Só tinha vendaval
E braços acenando a bandeira
É como se eu vivesse
E ninguém soubesse
Que eu existo,
Mas assim que o dia amanhece
Já tô na estrada
E os meus sonhos persiste
O meu caminho
Só quem sabe sou eu
Ninguém deitou no meu ninho
Pra entender de dor como eu,
Que viu a vida valente
Surrando a cara da gente
Jogando poeira nos olhos
E nos obrigando a olhar pra frente,
Sem conhecer o fim
Nem a estrada onde ir
Esquecendo do sim
E batendo sempre em porta errada
Foi vida e destino se cruzando
Foi mágoa e o tempo levando
Pela correnteza do tédio
E o tempo
Que se perdia sonhando
Foi voz que dizia que não
E força que insistia a lutar
Contra toda e qualquer multidão
Que no chão queria derrubar
Caminhei,
Como jamais quis andar
Lutando e aspirando a pé
Com um passo bem devagar
Mas seguindo sempre com fe
Foi chão
Foi grão
E migalhas
Quase um lixo
Quase sem pão?
Um corte de navalhas
Deixava sempre aberto
Dentro do peito um vão
Que já parecia um deserto
Foi quando eu avistei uma luz
Tocando na minha direção
Eu já fiz logo o meu sinal da cruz
E confesso que foi tanta emoção,
Era um sinal de Deus
Avisando que estava no fim
Toda aquela peregrinação
Com vozes do além
Dizendo que sim,
Pra um coração
Que já agradecia
Gritando bem alto amém
Porque não mais padecia.
ASSIM, O CERRADO
O cerrado, quando empoera
Ressequido o vento no ar
Chora seco folhas desespera
No azul do céu a bailar
O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera
Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar
Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
A VIDA
Reflita sobre a vida
e paire no ar qual folha ao vento;
levite leve e solto,
sem fazer um movimento,sem paixões e sem amores,
isento de tudo que aprisiona o coração;
Pense em cada momento
de tristeza e de alegria,
apague as situações,
que tem feições de fantasia,
e tente ver o que restou,
se ainda há uma lembrança;
Nesta vida quase nada se faz
só de realidades,
tudo sempre leva pinceladas de inverdades,
sonhos,sempre os sonhos,
dão sentido ao dia-a-dia;
Quem não sonha,quem não cria,
faz da vida só lamentos,
a vida é longa demais
para quem pouco sente seus momentos,
e,no entanto,é muito curta,
para quem vive intensamente.
O vento que sopra esqueceu de parar
Sentiu bem forte e não sentiu o ar
Há quem diga que passa
Há quem passe que diga
Que estou aqui na brisa
Esperando o sentir
Sentindo o momento
Em que breve estarei ai
Sentado ao seu lado
Criando e soprando
A arte do encanto
No canto do vento.
ASPIRAÇÃO VIVA
Tu és dos meus dias o vento norte!
A tocar a minha pele em ar quente,
Beijando-me a face, insano, tão forte
Por deixar o meu sentir elouquente!
Tu és dos meus dias a brisa da sorte,
O findar do meu aspecto plangente...
Que, no avarento momento da morte,
Deu-me vida com um beijo ardente!
Morto por cansado num afeto triste,
Deste-me o beijo d’um amor que existe
Dentre as almas mortas esquecidas...
Que bem os desejos que sinto agora,
Sejam eternamente pela vida a fora
Os ventos a beijarem as faces perdidas!
Palavras jogadas ao ar são carregadas pelo vento;
Palavras escritas no papel são apagadas pelo tempo;
Palavras ditas pelo olhar são guardadas no coração.
As borboletas são almas..
em cima de uma violeta!
Que andam perdidas no ar...
sentem o vento a gemer!
Tortura
Tortura é sentir o aroma quando o teu vento privado percorre me rosto.
Meus pêlos se arrebitam ao sentir o frio toque da tua essência própria.
Todos os meus sonhos se transformam em sonoros gritos, cortantes na minha cabeça.
O meu pulso saltita e meu coração bobeia o pouco fluido que ainda lhe resta.
Tortura é absorver o glamour da minha paixão por ti que contagia tudo em redor.
Felicidade ilusória de prazer e hormonas que me levam a querer virar pó.
Não sou como as fénix, não me levanto das cinzas que caíram de mim.
Só tu me podes incendiar e apagar ao mesmo tempo, com um simples olhar.
O CORTA VENTO
O corta vento, vento corta.
E o ar que corta o vento
Vem e ver.
O vento que passa sem parar
Procura a casa de alguém
Que se foi
Pra nunca mais voltar.
E como o vento vai
Não sei se voltas
E como passa o vento
Passo eu
O vento trás lembranças
De outros ventos
Eu lembro de um amor
Que me esqueceu.
E você veio como vento no final de uma tarde quente, revigorando a alma e purificando o ar.
E de ti enchi os pulmões.
Surgiu inesperado como primavera depois do outono, recolhendo as folhas e flores ressecadas e as moldando em uma copa perfeita. E por ti voltei a vida.
Apareceu como aquele dinheiro no bolso do casaco, que ninguém espera, mas aparece sempre na melhor hora.
E você foi minha sorte.
Atravessou a porta e seus 7 cadeados sem dificuldade alguma, sem quebrar a madeira, sem arrombar as fechaduras. E aqui sentiu-se seguro. E me fez sorrir; sem preço algum, com um efeito muito maior e em uma dose perfeita; E até os sorrisos dos destilados mais caros, se tornaram estreitos.