O Ar e Vento
Ar feminino do fogo
O ar feminino do fogo
Abranda-se em sua formosura
E com seu prazer sensitivo
Lambe a carne das coisas
Com veemência expõe-se
Lançando seu desapego
Interpretando sua composição
Faminto oscila, baila, flama.
Devorando-se como a um grito
Chega ao seu ápice, expurga e fim.
Apenas cinzas fitaram o vento
Apagadas e frias ressaltam...
O ar feminino do fogo jaz sem luz.
Enide Santos 16/06/15
Do alto um vento quente
Bate no rosto da gente
Um ar meio eloquente
É Deus inconsequente
Tomando tudo à frente
Gosto do ar
Gosto do vento
Da cor da liberdade
Hoje, não sou alado
Sou detento
Sou desalado
Desolado, lazarento
Perco o ar
Os pulmões pulam
No ritmo do coração
Dançar desesperado
Ansiedade? Talvez não
É só a ânsia de voar
Voar pra longe
Sem passagem para voltar
Tenho fugido da vida do dia
O excesso de falta de espaço
Dá-me claustrofobia
E quandominha alma encontra ar
[o escuro do pouco silêncio]
Sussura-me:
"O que mais podemos fazer?"
As malas.
Roupas ao ar
.
Cá lembrando estou
de determinado pensamento
que certa vez observei
Ele tanto me tocou
que valorizando o momento
até me sentei
Continha algo nessa linha:
E se…?... ao lavar a roupa
Pendurar a roupa
Dobrar a roupa
Guardar a roupa
lá no pequeno guarda-roupa
Onde a peguei outrora
pra dar uma volta
Quando a vontade aflora
de sair e olhar envolta
Eu… em conduta outra,
não tivesse a escolhido
Em qualquer outra,
tivesse me contido e saído
.
E se…?... tivesse eu,
nesse outro ritmo que sucedeu,
ficado outros lados e faces a observar
Percebesse outra árvore que cresceu
e outra onda do mar
Eu… notaria o poder do ar?
O tal chamado vento
que faz tudo voar
sem dizer o momento
Não como brisa
aquela que suaviza
Mas como impulso
que o avião
em sua missão
gera no empuxo
.
E se…?... passasse outra pomba
que pela cor de minha roupa não tivesse se atraído
Outro voo tivesse tomado
No meu caminho não tivesse seguido
Eu… não seria presenteado
com sua eminente bomba
Que sem turbulência do evento
originada daquela altura
Veio com vento
penetrando a minha costura
Evidentemente, não sujaria a roupa
Não teria tantas vezes
que lavar a roupa
Até pendurar a roupa
Dobrar a roupa
Guardar a roupa
lá no pequeno guarda-roupa
Nem teria eu esse pensamento
Mas… repensando com tempo
Aquele danado vento
queria algo me ensinar
Não importa o sentimento
toda roupa tem que lavar
E não importa o planejamento:
Atenção no caminhar!
.
.
O vento sussurra atravessando por entre as árvores
Pássaros fazem um balé no ar
O sol que prontamente invade o céu
Se esconde nas nuvens deixando a chuva lavar…
aproximAR
ora as frestas das pálpebras
a vassoura não alcance
uma lufada - epahey-vento (de dentro) traz à Virgem enquanto Lua
a crítica
crua, nua, vegana
racionalmente água
filha de pedra
sabe
com uma linha da mão
coser retalhos prum vestido que será trajado em sua casa limpa
pós faxina
onde coração y pés precisam se aproximAR - não tão coletivo
Acuário sem seus delírios
o
fôlego
é um timbre
próximo
Eu sou um geminiano
Eu sou do signo de ar
Eu sou leve como o vento
Eu nasci pra voar.
Nasci pra ser livre
Porque a alegria do pássaro é voar e a do vento... Tocar!
cabelos ao vento
e eu simplesmente sinto
a brisa passar
o ar soprar
o vento passar
o mar balançar
a nuvem dançar
o pássaro cantar
a flor encantar
a boca beijar
o braço enlaçar
o coracao amar
o anjo acalentar
a fé santificar
a paz reinar
a luz brilhar
a vida pulsar
a alma curar
Jesus me perdoar
e eu agradecer!!!
cabelos ao vento
deixo tudo ir e fluir
como pássaros no ar
que disparam a voar
e a cantar
e a dançar
e a flutuar
meus cabelos balouçam
abanam
sacodem
e chegam a cantar
junto a brisa que passa
e a vida repassa
fios de seda
a entrelaçar
e a emaranhar
os pensamentos
que chegam a doer
me fazem sofrer
não quero mais pensar
só quero sentir
sumir
partir deste lugar
e num sopro se desfaz
meus sonhos
e meu corpo
aqui jaz
tento um último argumento
um discurso eloquente
em meio a tanto sofrimento
em meio a tanta gente incapaz
de amar
de falar
de abraçar
de confortar
um coracao que busca
a paz e um breve despertar
pra outra vida
bem longe do caos
enterro as sementes
que um dia quem sabe
irão germinar
no meu coracao enterrado
soterrado
para o bendito amor
só por Deus
voltará a amar!!!
Manhã de verão
A neblina era incomum e densa
O ar quase fumarento e incerto
Sua textura era absolutamente perfeita
Para uma manhã que estava apenas começando.
O sol surgiu detrás da neblina
O vento suave enroscava meus cabelos
Que voava suavemente.
Com a mente livre
Acompanhei os contornos do horizonte
E com a ponta dos dedos perlonguei
Até sentir o céu perto de mim.
Abruptamente percebi que estava só
Apenas eu e o mar
Afaguei minha pele
Senti o arrepio
Quando percebi o murmúrio suave das ondas...
Vento
Ar em movimento;
conduzindo o pensamento,
as terras do conhecimento.
Fenômeno da natureza;
que muda de sentido,
pela variação da pressão.
O sopro na jangada,
empurrando-a mar a dentro,
pelas águas da tormenta,
do pescador em aflição.
Fonte de energia,
movendo águas e moinhos.
O brilho de um olhar;
trazendo luz de esperança,
para quem tá no escuro sozinho.
O alívio num dia quente;
o arrepio num dia frio.
Amigo da chuva;
parceiro das nuvens.
Mantendo a pipa no céu;
Conduzindo o som
Lá vem você com esse sorriso
Tirando o ar que eu respiro.
Chegou no peito fez morada,
Me deu o amor que me faltava.
Me deixou leve feito vento,
Me trouxe paz, eu agradeço.
A trás dos montes a chuva se esconde com sentimentos ao longe,
seja translucido o ar que que se abate sobre as campinas...
a vida se comprime no momento que fogo da descompaixão,
se a formas de meditação para que viver se não á vida...
se poema tem vida própria num mundo de desilusão,
a água se polui a terra morre aos poucos ainda assim se faz desentendido,
o que faria se fosse sua carne seu corpo... ali pegando ultimo folego,
daria salves num interpretação da padarias secas pelo momento que tempestade chegou.
mesmo assim vida morreu apenas o lucro ficou...
esse viver estranhamente esteve numa lembrança de sonho.
este sonho vivido reclama atordoa seus pensamentos,
sorri continua sua vida num cargo burocrático,
penso profundamento no impacto causado.
os tens em derradeira angustia fundo de ajuda novos movimentos,
o que muda diante a vida perdida.
por Celso Roberto Nadilo
cabelos ao vento
e paira no ar
um sopro divino
um sopro de felicidade
um sopro de pétalas
um sopro da eternidade
um sopro de vida
um sopro da divindade
um sopro do amor
um sopro de caridade
um sopro de fé
um sopro de humildade
um sopro de carinho
um sopro de claridade
um sopro de luz
um sopro de ânimo
um sopro de esperança
um sopro de sentimentos
um sopro de fragmentos
onde me recomponho
inteira e não pelas metades!!!
O vento sopra o ar da manhã. A brisa leva o pó de meus pensamentos, logo ao acordar. Desperto para a vida que vive em minha história.
O perfume da primavera!
Vento do norte e vento do sul, soprem e faça o ar frio e quente se encontrarem, fazendo a chuva molhar à terra e se misturar com as águas dos rios e do mar, se transformando em princípios vitais do planeta e caminhos evolutivos da natureza, em vibração com o universo, espalhando por todas as direções luzes, cores e o perfume da primavera.
Não faço questão de um cantinho quente pra encostar, quero mais o vento batendo no rosto enquanto arrisco