O Amor quando se Revela
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
A fotografia nunca se revela por inteiro quando você se desmancha por alguém. Essas relações lembram uma foto polaroid: a imagem vai aparecendo aos poucos. Algumas coisas se distanciam do sentimento original, mas isso é a vida.
"Amore Mio"
O amor, quando se revela;
Não se sabe revelar;
Sabe bem olhar pra ela;
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente;
Não sabe o que há de dizer;
Fala: parece que mente;
Cala: parece esquecer.
Ah! mas se meus olhos falassem;
"Amore Mio" haveriam de dizer;
Ah! se ela adivinhasse;
Se pudesse ouvir um olhar;
E se um olhar lhe bastasse;
P'ra saber que a estão a amar!;
Mas quem sente muito cala.
Quem quer dizer o quanto sente;
Fica sem alma nem fala.
Fica só inteiramente!
Mas se esta poesia puder contar-lhe;
O que não ouso dizer-lhe.
Já não terei de falar-lhe;
Pois o seu coração;
Haverá de me compreender.
Minha imagem se configurará em seu olhar;
Seu coração pulsará em sintonia ao meu;
Seus lábios proferiram o meu nome;
E o seu desejo se identificará com o meu.
Os meus sonhos não serão somente meus;
Minha vida não será solidão;
Minhas mãos terão calor e afeto;
Meu sorriso não será sem compaixão.
As noites escuras traram novamente estrelas;
O crepúsculo não será tão infecundo;
A aurora trará à luz um novo tempo;
E minh'alma arderá no fogo da paixão... certamente, um NOVO MUNDO.
O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
“A poesia é como amor, quando se revela não sabe se revelar, precisa ser percebida é preciso saber olhar.”
A frase "Deus é amor", quando dita sob a inspiração do Espírito Santo, revela a bondade e misericórdia de Deus em harmonia com sua justiça e santidade. No entanto, quando manipulada pelo Espírito do Engano, passa a transmitir uma imagem distorcida de um Deus permissivo e conivente, que anula sua justiça e santidade.
Amar quando tudo está bem é fácil, mas só quando os obstáculos aparecerem é que o amor revela se é de verdade. Dificuldades sempre vão existir, e é a força do amor que ajuda a superar isso, crescendo ainda mais depois de tudo. Amar é não desistir, é continuar a lutar mesmo quando tudo parece perdido, é se doar por inteiro e receber em troca ainda mais.
É estar ao lado mesmo quando tudo parecer perdido e você ser o norte daquela pessoa.
Amar, vai além... além do que se vê, transcendente de vidas, de abraços, de beijos, choros e sorrisos. É sobre segurar a mão de quem mais precisa de você naquele momento, é sobre olhar nos olhos e ver, ver que ali é casa onde você pode estar quando precisar.
Ninguém disse que seria tão fácil estar ali junto, é em cada chuva se molhar juntos, e secar em pleno sol de verão. É aquele abraço apertado quando você mais precisa naquele momento que você desaba, é chorar nos braços e ombros de quem te nome de lar, e naquele lar se amar.
Amar é cumplicidade, companheirismo, fidelidade e lealdade. Amar vai muito além de dizer, é sentir o outro dentro de você, e saber o que acontece antes mesmo de te dizer. Amar está nas alegrias e nos choros de tristeza, amar.. amar vai além do tempo, das horas e minutos.
Amar te tira o melhor de dentro para fora, e te trás o maior medo que já sentiu, aquele frio na barriga. É não conseguir se imaginar mais sem aquele amor, é amor duradouro, blindado pelas ocasiões do simples gesto de se amar.
Amor é muito, e o muito é infinito, vem de outros tempos, é o suspirar, felicidade contagiante, amor.. amor não é brincar, é aquele que perdura por toda eternidade de se amar.
Não se sabe revelar O AMOR, quando se revela. Dizer o que sente parece que mente...quem ama muito, as vezes cala.sente e deixa o amor passar.
O amor nunca se perde, ele vaga e galopa nas estradas do infinito. Quando o amor revela novamente, todo o mundo se extreme-se!
É fácil compreender o amor quando o sente pois ele nos revela os verdadeiros valores ocultos, mostrando a plena perfeicão que há em você e o quanto isso me satisfaz.
No carinho dos detalhes,
revela-se o amor
E o dia só começa
quando sinto o aroma,
quando provo seu sabor.
“O amor se revela quando a crise chega, quando a dor não permite mais passeios, nem viagens, quando o dinheiro se torna escasso e quando a morte leva as esperanças pra debaixo do tapete mas ainda assim você não se ver com ninguém mais além dele. O amor se revela quando agente não encontra justificativas plausíveis para ele existir, ele simplesmente existe!”
o amor revela até o nosso inacessível; e expõe nosso íntimo secreto até quando queremos escondê-lo. E a gente mergulha nele só para ver a nossa alma sorrir
O ódio se revela quando não somos o que o outro gostaria,o amor se mostra quando os outros nos aceitam da maneira que viemos
O amor quando se revela
Nutre o amado de sutilezas.
Ele não invade,
Não se porta descortês.
O amor quando se aninha,
aquece o coração do amado
de silêncios doces,
pausas longas e breves,
como em uma sinfonia.
O amor quando brota,
ainda que tenro,
anuncia a florescência
da árvore futura.
O amor se presta à esperas...
Se há distâncias ele vela ,
Qual lâmpada à cabeceira.
Se apronta demoradamente,
no tecer das horas...
e suas falas são murmúrios
de preces não ditas.
O amor quando se revela,
ao mesmo tempo se esconde,
a guardar em si mesmo,
o tesouro encontrado.
Se há riquezas,
estas não serão maiores
que o amado.
Se ha impérios
Serão deixados,
Posto que...
As honras, os festins e
a glória vã...
Nada de tudo o que brilha
no reino das ilusões...
É mais forte que o Amor,
Quando ele se revela...
Um Corte de Amor; Quando a Força se Revela em Pequenos Gestos. (MH)
Um gesto simples, um corte de cabelo; e com isso, eternizou o amor. Ao transformar o que poderia simbolizar perda em um presente de esperança, nos faz lembrar que, ao darmos de nós mesmos, deixamos marcas que o tempo não apaga.
Em cada fio doado, um pouco de sua força, de sua compaixão, uma mensagem silenciosa de que, mesmo na dor, o amor pode renascer e iluminar outra vida.
Em meio às tempestades que a vida insiste em trazer, há aquelas e aqueles que, ao invés de se encolherem, estendem a mão. São as pessoas que, mesmo tocadas pela dor, cultivam em si o dom da grandeza silenciosa. Não se veem como mártires, tampouco esperam recompensa. Elas sabem que, embora os ventos sejam contrários, há algo que precisa ir além da própria sobrevivência: uma força que transcende o pessoal, uma esperança que, ao ser compartilhada, se torna ainda mais poderosa.
Elas compreendem que a dor tem muitos rostos e, ao identificar esse reflexo nos outros, encontram sentido no gesto de entrega. Porque, ao dividir o peso, ao doar aquilo que ainda possuem, desafiam a lógica da perda. Transformam a própria vulnerabilidade em ponte, em caminho que não só sustenta o outro, mas as eleva a uma compreensão profunda do que significa estar vivo. E assim, ao invés de sucumbirem ao fardo, transformam-no em um símbolo de resistência, em um elo entre as almas.
A bondade verdadeira, essa que surge em meio às batalhas internas, não é barulhenta. Ela é um sopro, um movimento sutil, uma pequena chama que, ao ser acesa, ilumina muito além de suas próprias fronteiras. Quando oferecem uma parte de si, não o fazem para serem reconhecidas; fazem-no porque entendem que, no fim das contas, somos todos passageiros de uma mesma viagem, nada trouxemos e nada levaremos, todos caminhando pela mesma estrada. São essas almas que têm a rara habilidade de transformar a dor em compaixão, de enxergar no outro uma extensão de si mesmas.
Há algo de profundamente humano naqueles que encontram propósito nas adversidades. Ao olharem para suas próprias cicatrizes, não as veem como marcas de derrota, mas como símbolos de superação, lembranças vivas de que a dor pode ser um meio, uma passagem. E, ao compartilharem essas feridas, transmitem uma mensagem de que a vulnerabilidade não é fraqueza, mas a essência do que nos torna reais, capazes de sentir e compreender o outro.
Essas pessoas caminham entre nós com uma coragem que não se anuncia. Não buscam glória, mas levam consigo uma força que não pode ser negada. Porque quem carrega o peso do mundo nos ombros, mas ainda assim oferece apoio ao próximo, prova que a verdadeira fortaleza reside na capacidade de ser gentil mesmo quando tudo parece ruir. E é essa generosidade, essa oferta que surge em meio ao caos, que verdadeiramente nos engrandece como espécie.
Talvez, a maior lição que nos deixam seja a de que a vida é um ciclo de entregas e de renúncias. Tudo o que mantemos fechado em nós se desintegra, perde-se na efemeridade. Mas aquilo que doamos se torna imortal; é a parte de nós que sobreviverá em quem a recebeu. Quando alguém escolhe dar, mesmo tendo tão pouco, cria um laço invisível, um pacto sagrado que une as dores e esperanças de todos os que, um dia, também precisarão de uma mão estendida.
E há, então, a beleza de perceber que, ao ajudar o outro, algo em nós se cura também. Porque a compaixão tem o dom de nos transformar. Cada ato de bondade silenciosa é um ato de resistência, de amor, de fé na humanidade. Ao tocar o coração do outro, algo em nós se acalma, como se a alma, em sua simplicidade, reconhecesse o sentido maior de nossa existência.
Esse é o legado dos que amam em meio à luta, dos que sorriem em meio ao choro, dos que encontram força na fragilidade e beleza na dor. São eles que nos lembram, em cada gesto, que a vida é infinitamente maior que qualquer adversidade. E que o amor - esse amor que não exige, que não pede nada em troca, que só deseja aliviar – é a única força capaz de nos fazer verdadeiramente livres.
Assim, em cada ato de generosidade anônima, eles nos ensinam a olhar para a dor com reverência, a abraçá-la como uma mestra silenciosa, a fazer dela uma semente de compaixão que, ao germinar, transforma não só o mundo ao nosso redor, mas a nós mesmos. Eles nos convidam, dia após dia, a seguir seu exemplo, a viver com coragem, a amar com profundidade e a lembrar que, no fim, somos todos parte de algo infinitamente maior.
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