O Amor Natural
Fazer escolhas é natural À toda hora, mesmo quando não percebemos, estamos tomando decisões. Algumas não irão influenciar nossa vida em nada, outras fazem a enorme diferença. E o mais engraçado é que, às vezes, essas que mudam nossa vida, nem mesmo pareciam ser tão importantes.
Quem nunca passou por uma situação onde se perguntou, por exemplo, que se não tivesse se atrasado naquela segunda feira porque decidiu tomar banho antes de sair poderia teria sido vítima daquele assalto que aconteceu dez minutos antes ou conhecido aquela pessoa ao lado de quem sentou no ônibus?
A parte ruim de fazer escolhas é que você nunca sabe qual é a certa ou a que te trará boas coisas. Você está às cegas dentro de uma piscina de bolinhas: todas têm o mesmo formato, mas são de cores diferentes. E somente quando você abrir os olhos saberá se fez a escolha certa... Ou não.
“Para o Homem, o som de um beijo é natural, mas para o coração, são fogos de artifícios.” (Alexandre Porto)
O medo é um sentimento natural. Dizem que se nossos ancestrais não tivessem sido medrosos, hoje provavelmente não existiríamos. Foi por medo que eles inventaram mil estratégias para se esquivarem das catástrofes, da fome, do isolamento, da ignorância. O medo tem seu lado positivo, mas não pode chegar ao extremo de nos imobilizar. O medo pode roubar a nossa liberdade assim como nossa espontaneidade. Quantos talentos foram derrotados pelo medo. Você pode se transformar no seu próprio cativeiro quando se subjuga indiscriminadamente ao medo. O medo pode nos escravizar, pode coibir sermos o que somos, desenvolver o que podemos desenvolver, criar o que podemos criar. Saramago nos ensinou que não devemos ser prisioneiros dos nossos medos, que não devemos nos entregar à obscuridade, que não devemos sucumbir aos embates que a vida nos apresenta. Nesse sentido, foi um guerreiro destemido.
Sigo apenas o meu caminho, mesmo que outros já os tenha percorrido. Normal e natural as coisas se repetirem, pois a trilha pode até ser a mesma, mas a experiência que cada um obteve na estrada é diferente.
Para perdoar é preciso exercer a humildade, que não é uma virtude natural a todos. É preciso a aceitação de que existe algo maior e mais poderoso do que nós e que vive dentro de nós.
Aos Pedaços
Um dia eles vão se conhecer, vai ser coisa acontecida assim como natural, sem nenhum preparo, nenhum dos dois estava esperando o encontro, mas era só na aparência, que lá muito dentro deles, entre o umbigo e o coração, eles só queriam isso. Eles vão conversar, vão se precisar, até perceber que se amam. Não tem nada de magnífico nessa história de todos os amores. Eles vão se amar, vão se tocar, vão se cheirar, vão se esfregar, beijar, abraçar, conversar, brigar, enciumar, ficar de mal. Os dois emburrados, naquele silêncio meio de banda, no soslaio, um esperando o outro falar primeiro, um louco para ouvir o outro, insistindo no silêncio de medir forças. O silêncio da teimosia. De não dar o braço a torcer.
Um dia ele vai pedir pra ficar de bem, ficar sem ela é insuportável e ela vai se derreter toda, que estava cansada de esperar, quase entregando os pontos. O amor deles vai ganhar cuidado e vai ser o único no mundo. Então eles vão se amar e amar e amar. E cada vez mais se amar, eles vão se admirar, vão se deslumbrar, vão se emocionar, vão se aprisionar, vão se libertar, suas almas exagerando paixão, uma se entregando à outra, indolentemente e em paz, transcendendo o silêncio dos iguais. Da fala inútil. Do entendimento absoluto. Do vazio cheio deles dois.
Um dia ela vai olhar os olhos dele e ver que os olhos dele estão calados. Ela vai assustar, vai se dar conta de que descansou naquele amor, que dos dois, ele é que amava mais e ela se acostumou aos carinhos dele e foram tantos que tanto ela se desatina e tenta, de algum jeito, fazer ele voltar. Porque ela pensa que é só cisma, pensa que é só outra birra de amor e ele vai perder a paciência, porque alguma coisa mudou. Ele vai ficar sem assunto, vai querer ser delicado com a loucura dela, ela vai deixar que ele entenda errado a loucura dela, até confirmar nos olhos mudos dele o que a sua boca não falou. Ai ela vai chorar. Vai chorar o amor deles morrendo à míngua. Ela vai chorar sozinha no silêncio dele. O silêncio da indiferença. Que mata feito veneno de cobra, à traição.
Um dia eles vão se separar. Vão tomar rumos desiguais, vão se perder de vista e vão sobreviver. Ela vai se guardar no apego da lembrança dele, até perder a esperança dele, até não duvidar mais no fim deles dois e aprender a viver sem ele. Mas ela não vai ser a mesma depois dele. Ele também não vai ser o mesmo depois dela, mas vai ser diferente, ele vai se distrair em outros corpos, vai colecionar muitos casos, vai passar o tempo, vai se lembrar dela de vez em quando, vai delirar com outras paixões, vai ouvir outras promessas de amor, vai aprender a responder um sorriso duvidoso. Porque nem é sorriso de verdade. É sorriso triste. O silêncio da ironia. Das coisas fingidas.
Um dia ele vai se lembra dela com amis necessidade dela, querendo ela por perto, de qualquer jeito, não tem hora marcada pra acontecer. Pode ser que seja de manhã, ao acordar, que ele hoje reparou que tem passarinho cantando e ela é parecida com passarinho cantando. Com certeza, pouco depois do almoço, que ele foi comer doce-de-leite de sobremesa e ela era doce. Mais provável a noitinha, que hoje ele notou a lua acesa, e ela sempre teve jeito de lua. Se duvidar, vai ser de madrugada, quando ele se pegou escutando o silêncio que ficou no lugar dela. Silêncio comprido, aquela coisa sem fim, irremediável. O silêncio do agora é tarde. Agora é nunca mais!
"Bonito mesmo é um rosto natural com todas as suas imperfeições, chinelo nos pés, sorriso sincero e sobriedade na cabeça!"
Tudo que eu escrevo é natural e intenso, se você quer compreender e entrar neste ritmo, tente: MAS NÃO LHE PROMETO VITÓRIA !
Tudo que altera a ordem natural da vida (natureza) é MAL, então, o MAL seria a Consciência da própria Consciência humana, pois, sem ela o ser humano seria igual á todos outros animais ( instinto e consciência ), não interfirindo assim no Harmoniozo ciclo natural das coisas.
Se tirar o ser humano da Terra por exemplo, a natureza não teria desordens, e seria Harmoniosa sua vida, com seus processos naturais de transformação.
Desastres naturais entraria nos "processos naturais de transformação" apezar de que alguns tem como origem, o Homem indiretamente.
Aceitei te deixar como regra natural das coisas, para acabar com aquele blá blá blá de quero-você sendo que nada acontece enquanto o amor está em conserva, cuidado e esperando não sei o quê
Dividir é uma lógica sob a perspectiva da graça, portanto, mais divina que humana; A lógica natural do homem, infelizmente, consiste bem mais em somar e multiplicar para si e subtrair o que é do outro.