O amor não tem tempo e nem duração
Sobre amor não correspondido ou romances que cessaram com o tempo...
"Seguir em frente, além de ser uma decisão, é também uma busca incessante, a fim de não olhar para trás.
É ter no peito um coração vazio e carregar no semblante a esperança que ainda resta.
É saber que a vida continua, mesmo faltando aquele pedaço de você.
É continuar escrever a história, reinventar, renascer.
Até o dia que acordar e perceber que está inteiro, reconstruído e restaurado.
Não há vergonha alguma em carregar cicatrizes".
Não lamente seu tempo e sua dedicação
se você os gastou
dedicados ao mais puro amor fraterno...
Você terá feito a sua parte.
Cika Parolin
Com o tempo eu percebi que tudo o que é belo continua crescendo e para o amor não existem medidas. Há sempre uma possibilidade de amar cada vez mais. Tudo vai se colorindo, ganhando vida. E as sensações desse sentimento já não cabem no peito. Transbordam. Viram risos. Ventos de paz.
Sentença de morte para mim
É acreditar no amor
Que você diz sentir
Mas há muito tempo não prova
04/04/2016
Meu amor você está perdendo o seu tempo tentando me estressar, oque você não sabe é que o rap está aqui pra me acalmar.
Saudade de um tempo em que gentileza gerava gentileza, que amor não se apresentava tão somente em gravuras, que o respeito embasada os relacionamentos interpessoais, que os homens se respeitavam e viviam em paz.
O amor é o mais forte sentimento que possuímos.
Por ser eterno, não respeita o tempo e muito menos o espaço!
Pois nada separa quem se ama.
Nem mesmo o fim desta vida terrena.
A essência que há em nós e que nos uni permanece para sempre.
O valor de um amor não se perde com o tempo, nem com as adversidades da vida. Ou você realmente ama ou você, apenas, se encanta.
O tempo e o amor
Há quem diz não precisar, vive uma vida miserável sem ninguém para amar.
O amor e o tempo juntos seguem as vidas
Alivia almas, traz afagos e cura feridas.
Sempre soube que o amor não estava reservado para mim...Mas ao mesmo tempo sonhava com a possibilidade de ele acontecer na minha vida independentemente do que o destino reservava para mim. Certo dia apaixonei-me e foi aí que me iludi e o meu mundo parou de girar por causa de um simples olhar, foi nesse momento que poderia ser feliz e finalmente completar o espaço vazio que em mim havia. Passei no entretanto muitas provações que me fizeram mais sábio e clarificaram a minha visão do mundo e de tudo aquilo que fazia parte dele...Foi nesse momento que descobri que o meu amor não era um sentimento reciproco e fiquei com a alma despedaçada...Mais tarde com a minha experiência aprendi que tudo aquilo que passei na vida foi nada mais nada menos do que uma forma de aprendizagem. Aprendi que aquele espaço vazio em mim não tinha de ser necessariamente completado por alguém mas sim por mim próprio, não era o amor que faltava no meu vazio, mas sim todas as lições que aprendi na minha vida, não era o amor de outrem que me faria feliz mas sim o amor próprio...No final de contas era sempre eu que estava em falta para comigo próprio e a vida foi o que ajudou a transcender-me a mim próprio numa viagem de auto-descoberta.
O tempo pode passar, mas não passa um grande amor. Não se pode apagar a essência de uma flor. Aquele que ama cuida, valoriza, enobrece... Quanto mais o tempo passa, mais o amor fortalece.
amor se eu pudesse te dizer o quanto eu te quero, não seriam suficientes as palavras nem o tempo. Para te expressar o que eu tenho aqui dentro.
Mas só talvez…
Talvez seja amor?
Eu não consigo afirmar!
Talvez seja o tempo?
Eu não consigo evitar!
Talvez seja o que escrevo?
Eu não consigo sentir!
Talvez seja a vida?
Eu não consigo prosseguir!”
Amantes à margem da amor
Oi, quanto tempo não lhe vejo. Que estranho é escrever esse texto, estamos parecendo tão distantes, nossas conversas não parecem ter a mesma mensagem, reinado de pronomes impessoais, perguntas mascarando propósitos maiores, resquícios tímidos de esperança na tentativa de restabelecer a força do elástico afrouxado do nosso elo. Ainda o temos, é verdade, mas agora é só um cordão, um cabo de aço talvez que, mesmo conectado está tão extenso que não podemos ver onde a outra ponta termina, onde se encontra, e temos medo de segui-la, ainda que vivamos presumindo os vários lugares muito prováveis de encontrá-la, temos o receio de quebrar uma promessa falida, de deixar que nosso desejo flua bravamente interrompendo esse período, a ausência, e, finalmente, seja ele novamente barrado.
E agora sinto que o desejo está se sentindo desacreditado nesse coração, mesmo que seja o mais querido, eu já não tenho mais como satisfazê-lo e ele insinua ir embora, seja sumindo, seja migrando ou se transformando, eu realmente não faço ideia, sei apenas que se não se satisfez enquanto esteve comigo, não vai permanecer em meio a nosso novo e estranho modo de se comunicar. Creio que ele se sinta demasiado reprimido e ofendido sob esse reinado do tempo, principalmente pela formalidade de contato, vezes ele grita, consome as lembranças, mas de nada adianta e só o frustra mais saber que a fonte está sendo negada. Por isso, penso que manter um contato dessa forma é coagir um gigante imensurável a caber num duto de dois centímetros de diâmetro. Muito estranho.
Penso também que nossa afinidade está arraigada na carne, isto é, no cósmico-biológico que se influencia reciprocamente, mesmo que não tenha sido sempre assim, no começo, pode ser que o que sinto por você agora é parte imanente de mim. Eu sei que é conexão, e ainda que pareça coincidência, essa, por sua vez, não é mais que uma conexão não esclarecida, um impulso “involuntário”, como uma lembrança que deletada deixa sempre o rastro de suas consequências emotivas, impossíveis de suprimir, exemplo muito expressivo disso dado no filme: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. É por isso que saem pesquisas cientificas afirmando que passamos a nos parecer, até fisicamente, com quem tivemos muita proximidade e convivência e com quem temos muita afinidade. Aquele beijo nosso que era capaz de desligar o mundo, de trazer a paz e apontar a conexão existente mais rápido que qualquer palavra, qualquer. Isso porque, quero explicar, beijar envolve doar nossos insumos gênicos, nossa biologia, como se cada célula do corpo e da boca se cumprimentassem com o DNA mais adequado ou semelhante, compositor de ritmos e, veja, que nada dessa natureza muda com frequência, ao contrario são as palavras, tão fluidas, conformadas muitas vezes, tênues e até mesmo inexpressivas dessa conexão que existe, ainda também existem nossos comportamentos contraditórios, inundado de preconceitos, de ansiedades, de deferência, de expectativa de que sejamos vistos de uma forma desejada (conforme a expectativa do outro) se agirmos contidamente construindo assim uma “fachada” do próprio eu, tudo facilmente manipulado por nós e pelos outros. O incrível é que essa intimidade entre nossas almas, entre nosso maná individual e a biologia dos seres não é alcançável volitivamente, ainda que saibamos algumas definições e interferimos em algo, é sempre limitada nossa interferência consciente enquanto estamos sempre sob a regência dessa ordem. É impossível fugir. Relendo a tragédia grega de Édipo, enxergamos que devíamos ter consciência do destino, das coisas relativamente intangíveis do universo. O que nos une já não é mesmo humano, simplesmente.
Então, desconheço qualquer fator que nos impute à estranheza e formalidades cabíveis apenas entre desconhecidos que não seja fruto único e exclusivo de nossa diligência sobre o comportamento, a qual me esforço em repudiar quando incoerente com a vontade essencial, responsável pelo próprio inicio dessas conversas, incoerente, finalmente, com o destino e, que quando essa situação se repete, reforço, essa vontade se sente ofendida e prejudicada.
Não parece haver outra saída, era e é provável que esse período apresentasse muitas mudanças, que eu contraia relacionamentos, por exemplo, apesar de que já se passarão quatro meses assim e nada relevante tem acontecido, muito por causa nossa, por causa do descrito no ultimo texto deixado em seu e-mail e por seus artifícios que me chamam a atenção. Eu gosto assim. Como dito, vou fazer o máximo para conseguir e quando, por desventura, estiver lhe perdendo, vou procurá-la, como tentativa última desesperada, independente da situação que se encontre. Quero deixar claro ainda que se aparentar que estamos muito distantes, um de nós pode sempre se manifestar, pelos locais que conhecemos e como tem ocorrido ou de outra forma que indubitavelmente precisemos e queiramos muito, sempre, com carinho que nos é imanente e assim restabelecer a segurança de fé que nossas crenças e devaneios humanos nos tiram.
Lembrete: Nenhuma das palavras escritas que direciono para você se assemelha as características que mencionei atrás, as palavras que escrevo para você, antes de tudo, são constituintes e resultado direto da vontade do destino, da sentimentalidade permanente, ou pelo menos, se esforçam por assim bem traduzir. Sei que você sabe bem disso e eu não poderia terminar sem dizer um Eu te amo, frase que mais fielmente representa o teor e intensidade dessa conexão... Eu amo, amo, amo muito você!
O amor dispensa formalidades, dispensa a margem, ele quer usar de todo e qualquer vocabulário, de toda extensão de terra e céu, o centro e os lados.
Amor é uma coisa que os que se acham inteligentes tentam explicar, enquanto quem ama não perde tempo para amar. Ama sem explicar mesmo...
Precisamos voltar ao primeiro amor... Ainda há tempo de salvar a nossa alma. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perde-la depois!