O Amor em Estado Bruto
Batalhas de sexos
Amor bruto lapidado por olhares devoradores e intensos
Amor sensível orientado pela magia do luar
Amor escondido consumado no palco das condenações
Loucuras...censuras ...rasgadas na intimidade de dois amantes
calores, suores , gemidos, retratos já visualizados
desejos, sabores ,ternuras, vingança de ritos que perduram
Batalhas de sexos desorientados perdidos no asfalto da noite
vulcões adormecidos e de novo alimentados
perdição de palavras causadoras de orgasmos mentais
esconderijos na epiderme revelam teus toques versejando rimas fatais .
Ângel Magalhães
O amor é como um brilhante bruto que para brilhar de fato depende da lapidação da vida. Lapidado, cada lado seu representará uma das tantas maneiras de lidar exemplarmente com a diversidade.
Eu acredito que a mulher e como um diamante bruto por motivo da vida mais com carinho amor atenção aos poucos ela e escupida e lapidada até se tornando-se um lindo diamante uma lona jóia daí deve ser tratada como uma rosa
Ogro nobre
Poderia um príncipe existir,
No coração de um ogro bruto,
Só se a força do amor insistir
Em revelar esse lindo fruto.
Um ogro dentro de um jeca,
Se encantando pela princesa,
Peregrino buscando uma Meca,
Força fixa e uma chama acesa.
Um ogro,às vezes insensato,
Por amar uma bela menina,
Um bobo que faria um desacato,
No despertar dessa louca adrenalina.
Um homem sem alguma beleza,
Neste mundo repleto de perfeições,
Cheio de erros e fraquezas,
E dentro de si, rios de emoções.
Possui a força de um herói,
Encararia qualquer desafio,
Às vezes, a ausência dessa princesa dói,
Louco coração, nobre e arredio.
Ele mataria um perigoso dragão,
Só para tê-la ao seu lado,
Arrancaria o próprio coração,
Para ser seu eterno namorado.
Um ogro e um sonho,
Uma verdade e um caminho,
Tristonho e às vezes, risonho,
Marcas dolorosa de um espinho.
Lourival Alves
O AMOR é como um diamante bruto, que precisa ser lapidado delicadamente até virar uma joia preciosa.
Somos um diamante bruto que no caso de uma relação afetiva precisa ser lapidado por nós mesmos.
Primeiro: porque ninguém é capaz de nos mudar;
Segundo: porque ser feliz é uma alternativa que deve partir sempre do maior interessado (ou seja, nós mesmos).
O Párvulo Imune
Almejando o bruto inocente,
Tento desvirtuar seus costumes,
Faço sutis propostas indecentes,
Mas é um párvulo imune.
É tão criança de si mesmo,
Faz – me sentir cruel,
Um ser humano grotesco,
Indigno do céu.
Céu seria você desabrochar,
Entender que o amanhã pode ser promessa vã,
E você ao me encontrar,
Mostrar que não sou esse ser Leviatã.
Se me mostrares o seu oceano de desejos,
As vontades ainda encobertas,
Anelos em profundezas sucumbidos,
Esse teu mistério que aspirações em mim desperta.
Até os meus despojos serão seus,
Prometo entregar toda a racionalidade que há em mim,
Antecipo que meus sentimentos são réus,
Mataram a paixão e ao amor deram fim.
http://blogdajemedeiros.blogspot.com.br/
Colocar os pés descalços no chão bruto sem interferência é um novo momento, é redescobrir-se em meio à falta de autoconhecimento que permeia nossos relacionamentos. É renovar as energias com a natureza, é sentir o criador através da criação, é libertar-se da prisão de barreiras que há entre o realmente importante e o simples desconcertante que toca a alma.
Uns dias atrás
Disse adeus à translúcida inocência de teus olhos... Ao toque bruto de tua boca e ao carinhoso afagar de tuas mãos.
Do teu amor...
Despeço-me.
O relacionamento é como um diamante bruto. Tem que lapidar para chegar em sua mais bela forma. Eu não tenho o dom de lapidar, deveria vir pronto.
SONETO COADJUVANTE
Vendo-te agora, soneto dum passado
Na desilusão, sem emoção, verso bruto
Com a lembrança de tormento povoado
Abaçanado, deserto e o coração de luto
Meu dantes se percebe tão abandonado
Descorçoado em um banimento absoluto
Contrito e também com cântico magoado
De um versar hospedeiro de um desfruto
Ah! toada relativa dum destino tão triste
Só a poética na minha alma ainda existe
Na ilusão e o sentimento jogado adiante
Onde está quem traz está toda saudade?
Que invade a sensação tal uma divindade
Se do amor, o soneto, é só coadjuvante!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de agosto, 2022, 19’19” – Araguari, MG
O ourives não conseguiu achar uma arte que fosse digna do seu brilho. Preferiu deixar vc sem escupir só pra ficar apreciando tudo que vc reluz.