O Amor e o Perdão tudo Alcança
CATAPULTA
Muito menos que uma vítima
Talvez seja um predador
Não importa mais a crítica
Bem mais vale o amor
E sem pretender perdão
Procurando uma desculpa
Desamarra esse cordão
E liberta a catapulta.
Essa dor insuportável tomando meu coração,
Circula por minhas veias e já não sinto minha mão,
Mas preciso escrever pra essa dor no papel depositar,
E sofrer com a esperança de que um dia você possa me perdoar.
Te digo uma coisa, aprenda a perdoar as pessoas que erraram com você, a maioria delas não aprenderam as ser de verdade, não aprenderam o que é amor, respeito ao próximo, eles vivem uma vida distorcida. Então, anote a lição, perdoe e siga!
Nas escrituras sagradas existem dois temas que se destacam:
- Um é o relato do deslumbramento do homem pelo pecado;
- O outro é o chamado de Cristo para salvação do homem caído em pecado.
Não é o tipo de vida que a gente ostenta, mas é o tipo de coração que a gente tem que diz quem somos.
Não se iluda com a doutrina de amar a Deus por bênçãos que Ele pode te dar. Precisamos adorar e amar a Deus pelo que Ele É e já nos concedeu: O perdão dos nossos pecados!
“Ainda sou eu”
Fiz uma consulta —
disseram: tudo dará certo.
É preciso fé, foco,
e olhar pra dentro do peito aberto.
Buscar compaixão, paciência,
quebrar o ego em silêncio,
mas como?
Se às vezes só consigo deitar
e pensar...
como é que eu me encontro dentro desse cansaço imenso?
Como é que se cuida dos outros
quando se está aos pedaços?
Como é que se ajuda quem se ama
sem se perder nos próprios espaços?
Quero ser melhor, quero mais ternura,
menos ego, menos culpa oculta.
Mandei uma mensagem pra minha prima,
engoli meu orgulho, pedi desculpa.
Me vi hipócrita, confusa,
me vi tentando, mesmo ferida.
Vi o adolescente que me ensinou a dor de não saber,
e o quanto doeu admitir que eu também fui partida.
Fiquei doente. Fiquei chata.
Só queria carinho, num mundo em colapso.
Mas quando pedi, me vi rejeitada —
respondi com raiva, em reflexo fraco.
Fui cruel, fui o que eu não gosto de ser.
Senti-me só, jogada,
queria só que alguém me perguntasse:
“Você tá melhor?”
Mas o silêncio respondeu nada.
Sou idiota às vezes.
Outros também são.
Mas só posso corrigir o meu reflexo,
fazer do amor minha oração.
Aos que não me priorizam,
não serei mais oferenda.
Aos que amo, darei o que tenho:
meu melhor, minha presença.
E entre todos esses conflitos,
gritos internos, tropeços no escuro…
ainda sou eu.
Fragmentada, mas com verdade no fundo. Eu me amo.
Só estou tentando ter compaixão,
desatar os nós do ego,
e olhar pra dentro —
como quem tenta decifrar, com paciência,
o maior enigma do mundo:
eu mesma.
Pequenos pedaços de mim
aos poucos se encaixam,
crenças limitantes se dissolvem,
e então, com leveza…
tudo começa a se abrir.
E agora eu sei:
tenho atraído o que não quero mais.
Mas isso muda hoje.
Rompo o ciclo.
Mudo o rumo.
Escolho o novo.
Nunca mais o que me diminui.
Porque entre tudo o que fui e tudo o que serei,
permanece uma certeza:
ainda sou eu — e cada vez mais inteira.
A estada no inferno diminui toda vez que conseguimos ainda nesta existência reparar parte do erro, da infelicidade e do mal que causamos a outrem por amor com convicção de que só o bem em verdade liberta na mesma direção.