O Amor é como o Vento
Brota, a bela flor
o vento espalha seu aroma
lhe envolve com seu manto
prestigiando sua presença
Decorrem as estações
avigoram-se as raízes
registra momentos, doces encantos
enquanto a ternura reluz, brilha o sol
Retorna o vento
de suave, torna intenso
seca as folhas, bambeia o haste
e as pétalas cobrem o chão
É o rigor do inverno, dominando
afasta a cor, atrai gotas de dissabor
nas profundezas da terra, esconde a bela flor
Um raio de luz penetra a escuridão
Vem surgindo a primavera
com novos momentos, novos sabores,
regozijando corações
O céu a terra e o mar vou percorrer pra te encontra o sol a lua e o vento por você guardei um sentimento que pode vir com o tempo se transformar em meu sofrimento corro risco de para no tempo ser jogado contra o vento e ser esquecido no relento vivendo sempre triste por um momento até alguém me fazer sentir um chama de sentimentos que só o tempo vai dizer que é verdadeiro e com o olhar voltado para a escuridão você pode ter em suas mão a chave para meu coração!
Não sei quem sou.
Nunca soube quem eu fui.
Mas agora sei quem eu hei de ser!
Serei o vento soprando na noite fria.
Serei o canto dos pássaros traduzindo a tristeza do mundo.
Serei as lágrimas que escorrem sobre o rosto de uma triste menina.
Serei as águas quebrando na beira da praia.
Serei os olhos tristes de alguém descontente.
Serei a boca clamando piedade.
Serei o coração sangrando e pedindo igualdade!
RECORDAÇÕES
Vento traz de longe o perfume
qual lembrança da primavera antiga,
o amargo gosto do beijo
a rosa de pétala ferida.
Vento traz de longe a folha
que o outono maltratou,
o incenso amargo
de promessas de amor.
'VENTO'
O vento que tanto nos faz bem deixa rastro
Análogo, coisas boas e ruins passam
Assim como a capacidade se esquiva
O dito amor que não sabemos deixa
Trancada sempre próximo
O que nunca se achou
A verdade e o vento são ventanias
Daquelas que não soubemos explicar
E o vento sempre vem
Já não é o mesmo
Tem outro sentido
Deixa tudo novo
Mais perdido
Sei lá
"Sol ardente
Vento forte
Na areia pisei...
Das pedras,
Aguá em forma de lágrima...
Será que é a alma?
Do alto,
Um universo
Que pode visto do inverso...
Azul e branco
Era o céu
Parece que foi colorido com um pincel...
Seu rosto?
No infinito,
Refletiu-se...
Será um sonho?
Ou uma ilusão?
Só sei que desse paraíso, não quero sair não!
Foi então que quando meus olhos fitaram o seu, meu coração disparou, fiquei admirando o vento brincando com o seu seus cabelos e seu sorriso maroto me enfeitiçaram. Eu que já não acreditava mais em paixão, desiludido que estava, vi em você a chance de meu meu amor novamente nascer.
Fiquei em silêncio acompanhando seus passos, sua pele sedosa, sua risada manhosa, seu jeito menina, sua boca gostosa.
Me aproximei então, querendo saber quem seria aquela que poderia ser a dona do meu coração, mas o destino ingrato me iludiu, pois a linda morena já era comprometida e com seu namorado partiu
Mas não vou desistir, amanha volto aqui e quem sabe para mim ela volta a sorrir!
Sergio Fornasari
O vento parou
As ondas calaram
O tempo passou
As lágrimas rolaram
Hoje entendi
O que me falaram
Das coisas da vida
Que me anteciparam
Teu corpo que eu quero
Sem ver teu passado
Hoje só espero
Estar do teu lado.
Depois que o vento trazer pedras
para enterrar as saudades tuas
e a chuva lavar o meu pensamento
e braquear o meu sentimento
mesmo a assim vou dizer AMO VOCE
Do que você gosta?
de uma aposta?
do vento, no olhar?
do mar?
Por que não gosta de mim?
bem assim, como sou
um pouco canalha
com toda minha tralha
e versos para iludir
por que quer me mudar?
só, acredito que sou o melhor
então pergunto pela última vez
por que você, não gosta de mim?
Incerteza
Pergunto ao vento que vem
Me dê notícia do meu bem
E o vendo se cala, aquieta
O vento diz nada ao poeta
Pergunto a ilusão que passa
Por que toda essa negaça
Por que tanto sonho ao chão
Me diz, toda está servidão
Por nada, não me diz nada
O cerrado de boca calada
A quimera quieta no canto
E a poética sem um encanto
E a quem perguntar então?
Ao desencontro, a desilusão?
Ao tempo que fugaz passa?
Ou incerteza com tal negaça?
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 de outubro de 2021 – Araguari, MG
alguns acontecimentos
só provam o quanto
somos poeira
se o vento bater em nossa direção
podemos nunca mais existir ali.
Sopro
Os lábios soam
Naturalmente,
O vento passa
Pela a ponta dos labios;
O vento passa
Entre os dentes;
Os lábios forma
Coração.
Os olhos badala
Natulmente,
Quando
ver.
Ah, se o tempo voltasse, as palavras ditas na raiva seriam apagadas pelo vento. O arrependimento invade o peito, e o coração anseia por um reencontro que cure a distância.
MARCAS DOS TEMPO
Palavras jogadas ao vento,
Sonhos dispersos no tempo.
O que mudou de ontem pra hoje?
Um corpo cansado, uma mente em silêncio.
A noite fria foi apenas um passo,
Não era o desafio maior a vencer.
Pois o dia que surge à minha frente
Traz um temor difícil de conter.
Não é o frio que faz meu corpo tremer,
Mas um medo sem nome, sem razão,
A poeira que dança no chão seco
Carrega o sussurro da escuridão.
Olho à direita, olho à esquerda,
Vejo uma sombra que hesita e para.
Perdida, sem rumo, sem pressa de andar,
Reflete um coração que já não dispara.
Mas então, ao terceiro baque no peito,
Sinto o antigo pulsar renascer,
Como se o medo me trouxesse à vida,
E afastasse de vez o temor de morrer.
Em cada aurora que nascia, era o teu nome que o vento sussurrava, e em cada pôr do sol, a tua ausência se pintava em tons de saudade. Lutei, dia após dia, em batalhas silenciosas que só o coração compreende, guiado pela esperança de ver teu sorriso novamente iluminando o mundo. Nunca houve desistência, nem um instante em que o pensamento fugisse para longe de ti. Porque esquecer-te seria apagar as estrelas do céu noturno — e isso, meu amor, é impossível.
Na noite de verão, em que eu estiver na minha cama
E o clima se misturar com o vento frio feito pelo ventilador
Que os buracos no meu peito feitos pela faca
Se fechem com o sangue se secando
Que não escorra nada além de lágrimas do meu rosto
Que não seja deixado sujeira alguma
A não ser o rastro vermelho de quando meu corpo for carregado
E se o divino permitir
Que haja meu amor ao meu lado na mesma situação
Ai do meu bem se recusar a ir comigo
Pois será o único que me terá na consciência
E outros, não saberão nem dos meus pecados.