O Amor é como o Vento
Lágrimas e Sorrisos
Uma folha que cai
Um coração que se desfaz
O sopro do vento, trás gotas de chuva
E um melancólico sorriso
Atraente para aqueles que não enxergam por dentro
Vazio para os que sofrem
Triste para os mais felizes
Mas...
Um dia na floresta de sonhos chegará
Deitarei na cama de plumas e olharei para o céu
A noite será a mais linda, pois aguardaria um dia de sol
Um dia não preto e branco
Sem sussurros frios e constantes do vento
Só o cantar magnífico dos pássaros
Que me trariam um buque de flores
Sentindo outros gostos e sabores...
“Exótico” diria a mente ambígua
“Comum” diria um alien
As estátuas de pedra me venerariam
Aplaudindo minha existência
Me convidariam para dançar
Com sorrisos e melodias, apenas um eu iria aceitar
Para este daria a mão, o corpo e a alma
Com ele subiria ate o altar
Os olhos fechados, sem nunca espiar
Com um beijo eu riria, riria tão alto e alegremente
Que todo o salão não hesitaria em me acompanhar
Riríamos sem parar por toda a noite
E ao dia riríamos por dentro
Sem nada poder nos afetar
Por isso...
Essa chuva que agora coloca máscaras em minhas lágrimas
Me ajuda a atravessar o caminho
Na paciência e suavidade, para frente eu posso olhar
Não vejo rostos nem carrancas
Só véus flutuando ao me redor
E é por isso que sorrio
Pois acredito que sou forte
Nada vai me dominar
Essas lágrimas que caiem, um dia serão as mais bonitas
Pois seu brilho de alegria, só esta guardado em algum armário
Quando eu o encontrar, vou sim, começar a chorar
Ó noite que leva todos os nossos sonhos.
Ó vento que só deixa saudade.
Ó mar que luta contra nossas forças.
Ó montanhas que sempre esconde nosso amanhecer.
Nunca me impeças de escrever cada palavra que meu coração quis sempre dizer.
50 passos até a água
O horizonte cinza
A areia quente, não afeta
O vento forte, desequilibra
As ondas lambem os pés
Os joelhos, coxas e abdômen
Cada passo, uma viagem, vertigem
A profundidade me deseja
E a venero
Sob a superfície, caminho
Bolhas saem da boca
O pulmão se enche d'água
Os olhos, lacrimejam
E nada se vê
Nada se sente
E a profundidade me deseja
O breu, se torna luz
O abissal cria seu próprio sol
E nele, acredita
Apenas é
SER EU
Eu vi o mar revolto,
Vi o vento em fúria,
Vi o homem inquieto,
Vi o mundo frenético,
Vi a criança desprendida,
Vi o jovem intrépido,
Vi o velho sábio,
Vi a lua branca,
Vi o sol raiar,
Senti a chuva,
Senti medo,
Acreditei no amor,
Decepcionei-me com ele,
Tornei a investir nele.
Hoje nasço diariamente
No riso franco de meu filho,
No olhar terno de minha mãe
No lábio doce de minha amada,
Nas conversas enriquecedoras com os amigos,
Nas lembranças saudosas de tempos bons,
No colo do Redentor, onde mora o genuíno amor.
O vento sopra e a leveza sobrepondo meu rosto o mesmo sentido que busco para contemplar o silêncio em um jardim coberto de espinho é o mesmo que me leva todos os instantes a percorrer um outro caminho de mudanças e jornadas inesperada que aquele mesmo jardim silencioso já não está mais sozinho.
Que os grilhões da alma se quebrem com as amarras da mente. Que o sopro do fogo acenda o vento da esperança. Que o amor seja todos nós, a fim da paixão não ser uma passageira solitária.
Gleydson Sampaio das Neves
BR(ASAS)
soubesse
bulevares de vento
avenidas y tantas chances
o céu lhe guiou para o vigor
a sorte lhe quer muito amigo
a estética da liberdade: teu estudo
mapa astral artesanalmente feito
arquétipos de mil outorgas
Obaluaiyê asseia tuas asas
brasas / brasas
te aprimoras cada vez na saudade
meu cuidado é a declamação
nosso amor está
na
coragem
Te faço livre po, viu o vento soprou, sentiu?
O arrepio, anuncio que o santo baixou
Acalma as ondas, veja, o mar é um reflexo
Parece raiva mas é só amor, é só amor
Há doces amores
que não se revelam,
apenas flutuam
ao sabor do vento,
e por onde vão,
bordam quimeras
Há doces amores,
que sonham em luas e sóis,
envolvem-se nas tramas do tempo,
espreitando outros amores
em docesesperas
Eu sou o vento...
E eu, o fogo. Atiça-me!
Eu sou a chuva...
E eu, a terra. Fecunda-me!
Eu sou a vida...
E eu, a morte. Supera-me!
Eu sou o amor...
E eu, o ciúme. Evita-me!
Eu sou a paixão...
E eu, a desilusão. Derrota-me!
Eu sou a liberdade...
E eu, a rendição. Possua-me!
Depois de muitos anos chegou a hora...
Olhei para o céu naquela madrugada...
Senti a paz e o vento sobre meu ser...
Olhei fundo e profundo dentro de mim...
Encontrei todas as formas de armadilhas...
Alguma coisa iria me guiar por lá...
Cheguei muito longe, no infinito da imensidão das estrelas...
Nas galáxias do meu ser onde você nunca habitou...
Nos lugares esquecidos... Até mesmo por mim...
Na vasta imensidão dos pensamentos perdidos...
Procurei em todas as galáxias, não achei a razão...
Estou completamente perdido em mim mesmo...
Eu ouvi muitas pessoas aqui dentro, porém, não as encontrei...
Eu poderia senti teu amor onde quer que eu vá...
Descobri muitos planetas, mas nenhum me deu moradia...
Descobri muitas constelações... Mas nenhuma parecia teu sorriso...
Descobri que dentro de mim, existe você.
Descobri que mesmo viajando sozinho, você nunca estará só...
Aprendi que você faz parte de mim em todas as galáxias que eu vá...
E acima de tudo eu aprendi...
Que para ser astronauta... Primeiro você tem que conhecer sua própria galáxia.
Antes de grandes voos, seja simples e abaixe a cabeça, isso quebrara a barreira da força do vento e te levará mais longe
'FÉRIAS AMAZÔNIDA'
O vento sopra o inferno. O calor amazônico flutua sob o rio, deixando as pessoas em flamas, desnutrindo-as nos barcos calorentos...
O rio amazonas engole leitos e o abstrato. Os ribeirinhas se aproximam ainda mais das matas, com seus filhos, pescando nos barcos que passam...
As crianças gritam, sons abafados pedindo comida dos céus. De repente a correnteza os ouvem e algumas migalhas vão ficando para trás, flutuandos ao léu...
A Capital tem ócio, tem casas penduradas, como a violência íngreme e diária. O ribeirinha tem sonhos: passar as férias na capital...
Mal sabe do dragão atormentando pessoas, sem água tratada, sem alegria no rosto. Férias tem mais sabor nos córregos, no vento balançando a casa simples de palha...
No paladar arejado, comendo o peixe sem sal. No mergulho diário lavando a alma. Na ausência de tormento e do barulho da cidade grande...
O cosmopolita tem sonhos: passar férias nas terras do ribeirinha...
Simplesmente você ( Genelucia Dalpiaz)
Até no assoviar do vento
sinto que estás comigo
e meu coração é só bons sentimentos
encontrei o amor e o melhor amigo
te busquei em tudo, em cada amanhecer
e quando entendi que não existia
o universo me fez te conhecer
Sem hora, lugar ou planejar
apenas um dia nublado em comum
e eu no teu abraço fui parar.
E você sabe meus sonhos embalar
e com a músicas me emocionar
aos pouquinhos vais me conquistar
e me fazer com você sempre estar
Nossas conversas nunca terminam
fluem livre, leves e soltas
nossas almas se entendem perfeitamente
em sentimentos que nos envolvem alegremente
sopro palavras ao vento
em um instante de vaidade.
leio saudades de vida
em versos vazios
nada que me reflita a delicia perdida.
ciclo da vida.
Foi uma ilusão, passou e você sabia que era assim. Pense que o vento soprou e ele está partindo em outra direção. Há um coração igual ao seu e o destino realmente será fabuloso.
Sinto o sol atacar
e chamo de calor
Sinto o vento quebrar
e chamo de frio
Sinto a alma vibrar
e chamo de amor.
..
..
Neste mundo somos pó. Viramos poeira ao vento se não cuidarmos em viver e oferecer o que a vida tem de melhor. Vivamos intensamente!