O Amor é como o Vento
Minha Eurídice
Minha amada aquém o vento
traz em forma de inspiração...
Como uma suave brisa de verão.
Fonte de toda essa inspiração.
Que a sim como, Eurídice,
a morte levaste em bora.
Levaste o doce frescor do seu hálito,
mas manteve intacta tua beleza,
que só o tempo levará.
Entristece em mim a vida e
também meu coração.
Minha alma chora com razão,
Carolina, minha Eurídice.
Minha lira perde-se a paixão.
Em cada nota que forma a canção.
Tão pura ela era como uma gota
de orvalho. E linda como uma
eterna rosa desabrochando.
Eu beijei o vento, mas ele me derrubou. Beijei a água, mas ela me molhou. Como pode, ser tão linda, aquela menina que me chamou de amor!
Como folhas secas levantadas do chão numa rajada de vento, debatendo-se em tudo, de um lado a outro, seguem as
perguntas sem respostas,
as expectativas e erros reconhecidos, inevitáveis, no entanto.
O Ser pode não parecer humano, ao se deparar com incessantes frustrações.
O Ter pode não ser o suficiente, diante da infinita busca de encobrir nossas vergonhas.
O fim pode chegar e nao ser reconhecido, perante a necessidade desesperada de sonhar.
Assim...sao inconstantes os sentimentos e os atos de quem ama, de quem amou e de quem amargará o calvário de seguir amando solitariamente.
(Folhas - L.B.)
Lá fora o vento bale
como ovelha perdida
de seu pastor.
A noite é densa,
mas sei que a luz virá —
e isto faz toda a diferença.
LA
Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão
Um vento, um tufão
Uma batedeira sem botão
Foi assim, viu
Me vi na sua mão
A vida é muito curta quase chegou ao fim
Foi quase como um sonho
A tristeza saiu de mim
O vento apagou as velas da escuridão
O sol entrou pela janela
Para mah.
Anestesiada no tempo
Sempre será bebê mah
Mesmo que a idade vá como o vento
Você sempre será tu mesma
De tudo eu te julgo
Artista, carismática,
Engraçada, até mesmo bem humorada!!
Como um anestésico
Sempre será relembrada
Momentos de risada e de conversadas
Jamais será ignorada,
mahzinha.
Como fumaça
Evaporo-me de mim
Integro o céu
Entre o vento e o ar
De qualquer forma,
Resta-me corpo, nunca oco,
Com milhares de sonhos a me ocupar
Fecho meus olhos,
Lanço me ao escuro dentro em mim
Em queda livre percorro um túnel infinito de cair
Minha alma, minha amiga
O que sabes de mim ou eu de ti?
Há tanto nos sonhamos juntas
Mas só nos conhecemos pelo aperto de existir
És tu que balança meu corpo querendo subir?
Ou tremo vazia sem ti?
Alma minha...
Que Verdade há em mim?
Não ser Nada nessa vida e por isso esperar no Céu...
O que sei eu do Céu além de querer lhe possuir?
Minha vaidade não cabe nesse mundo,
Virá a morte me servir.
Resido entre não querer despedir-me e a paz de esmaecer
Alma minha, que tipo de vento serias ao de mim se desprender?
Amo a matéria.
Quisera eu abraçar-te
como a segunda parte do meu Ser.
Mas talvez não exista Nada
Fora o Amor que nos faz viver.
Eu cheiro as páginas dos teus livros como se fossem tua pele.
Quando o vento sopra mais forte, exalando perfume de flor, enche o quarto de amor.
Eu posso tocar tuas marcas, beijar tuas cicatrizes, olhar nos teus olhos, desejar o teu sorriso, tua boca...
Me desperta a vontade de viver!
Te espero sem pressa, te quero sem culpa.
O mundo precisa saber que eu te amo e que a gente existe entre o céu e o inferno de nossas poesias.
(Carla Ramires)
A QUATRO MIL METROS DE VOCÊ
Rarefeito é o ar apesar do vento
Entra em mim como água no deserto
O diafragma em soluços, tento
A atmosfera que és tu, liberto.
Respiro fundo e olho a queda
A tristeza escarlate-artéria depreda
O sangue azul-veneno em mim enreda
Teu cheiro em meus alvéolos já não degreda.
Almejo as habilidades dos pássaros
Invejo os leves pulmões caros
Desprender-me dos limites bárbaros
A chegada ao topo é para os raros.
Meus ouvidos me falam dos teus ecos
Martela em meus tímpanos apáticos
Destoam além dos meus instintos poéticos
Seus ecléticos pensamentos sarcásticos.
Sou como a brisa do vento caótico, indomável ao pico da tua neblina. O fogo da lenha me ampara, a tua água atiça meu fogo, e o vento não será capaz de apagar, tudo aquilo que jaz aqui. As palhas voam pelo deserto árido, os peixes se afogam inexplicavelmente na água, as aves habitam o incrível mar, desbravando o intenso e vasto oceano.
Eu admiro as flores, os campos o verde. Gosto do vento, da chuva e da forma como o sol reflete em seu rosto.
A Princesa de motocicleta
Era o amanhecer,
Estava com cabelos ao vento, sua moto era preta como os seus cabelos brilhantes, seus olhos eram verdes como céu que amanhecia, sua beleza era um encanto que me enfeitiçava na avenida, com um pequeno descuido me recobri e ela seguiu seu caminho, que iluminava a avenida e foi ai que percebi: Era uma Princesa!!
Uma Princesa de motocicleta!!
A fé é como o vento, não podemos ver mas podemos sentir sua presença em cada movimento da nossa alma.
“Desejo a você a brisa e a luz do sol. O vento nos seus cabelos, como naquele dia nos campos de canola. Que você nunca perca a alegria de viver e tenha força e coragem para perseguir seus sonhos.”
Erik para Amy no livro O Sonho Verde
Você me deixou, assim, como o vento que levou as folhas de outono, que juntei com carinho em meu quintal e esse quintal era o meu coração.
Ela é como uma brisa que acalma, um vento leve. Até mesmo o mar, com toda a sua impetuosidade e força, aceita descansar.
@Versos_em_movimento