O Amor é como o Vento
Eu não pertenço a lugar algum e nem a ninguém, pois sou como o vento que segue seu próprio rumo...
E talvez essa seja a maior dádiva que possuo, pois para amar tem que ser livre!
Livre de si mesmo e de pré-conceitos, pois amar é aceitar às coisas como são e assim compreender em si mesmo a complexidade da vida através de um olhar sem julgamentos.
Quando seu cabelo mostra a liberdade no vento, assim como seu corpo, percebo a física, a química e toda a matéria em você...
Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão
Um vento, um tufão
Uma batedeira sem botão
Foi assim, viu
Me vi na sua mão
Mais forte que o vento
Você é o quinto elemento
É como o sol no meu peito
Luar no sorriso
Tempestade no sertão
Alguém que com seu beijo me cala
E com apenas um olhar
De todo seu amor me fala
E possui meu coração
O vento veio e logo minhas preces levou, como se me chamasse, o meu peito acelerou. Então eu resolvi partir, sem medo, sem arrependimentos.
Passou como o vento
Gostaria de dizer eu te amo
Não com palavras, mas com tudo
Que fiz e faria
Gostaria de mostrar quão grande é meu amor
Apenas com meu olhar de compreensão
Sentindo no mais profundo coração
Não apenas gostaria
Mas sim eu gosto de estar ao seu lado
Mas, os meus erros me deixaram afastado
Posso ver, estou longe
No mais distante lugar
Queria eu, no passado voltar
Apenas mais uma vez lhe ver
Derramar algumas lágrimas
Em prol da saudade eterna
Sei que não terei e não tive
Esse sentimento completo
Pois persiste sem reciprocidade
A verdade é uma
E a mentira uma ilusão amarga
Portanto, prefiro a doce decepção
Mas sinto o vento do esquecimento
E quantas vezes ele já chegou perto
Ao ponto de dizer lhe ... esqueci
Teus lábios doces e quentes
Mãos suaves como a pele da uva...
Vou gritar para que o vento leve
ecoe meu amor aos quatro cantos...
Me prendes em tua teia de versões, caleidoscópio!
Somos uma nação de sonhos, versões e filosofias
Nossa canção é doce, mas protesta...
Nosso externo de profundas sombras,
Ameaças a nossa liberdade...
Não, não queremos beber desse cálice!
Iremos além das brumas...
É o verso e a prosa contra o metal,
Contra a fúria triste...
Nosso grito ecoará livre
Na liberdade dos pássaros
Na dança das borboletas...
Ainda somos livres para amar...
Quero ser pra ti como o setembro para a primavera...
O sabiá que canta eufórico na presença das flores...
Quando o vento tocar teu rosto sou eu te beijando Bem como sentir o perfume das flores levando a mensagem do meu perfume sou eu em pensamento Quando a chuva molhar o teu rosto são minhas lágrimas de saudade, te pedindo pra me ver. Todos os elementos da natureza ajudam para que a distância não apague em ti a minha existência.
Era domingo, eu sei
O sol brilhava como queria
E o vento soprava à vontade.
As flores abriam como num sorriso
E a felicidade preenchia o ar.
Só não tinha o amor
Isso não tinha não
Mas tinha saudade, lembranças.
Isso tinha de monte
Mesmo assim
Aproveitei e fui feliz.
19/12/2016
Eu cheiro as páginas dos teus livros como se fossem tua pele.
Quando o vento sopra mais forte, exalando perfume de flor, enche o quarto de amor.
Eu posso tocar tuas marcas, beijar tuas cicatrizes, olhar nos teus olhos, desejar o teu sorriso, tua boca...
Me desperta a vontade de viver!
Te espero sem pressa, te quero sem culpa.
O mundo precisa saber que eu te amo e que a gente existe entre o céu e o inferno de nossas poesias.
(Carla Ramires)
A Princesa de motocicleta
Era o amanhecer,
Estava com cabelos ao vento, sua moto era preta como os seus cabelos brilhantes, seus olhos eram verdes como céu que amanhecia, sua beleza era um encanto que me enfeitiçava na avenida, com um pequeno descuido me recobri e ela seguiu seu caminho, que iluminava a avenida e foi ai que percebi: Era uma Princesa!!
Uma Princesa de motocicleta!!
Sou como a brisa do vento caótico, indomável ao pico da tua neblina. O fogo da lenha me ampara, a tua água atiça meu fogo, e o vento não será capaz de apagar, tudo aquilo que jaz aqui. As palhas voam pelo deserto árido, os peixes se afogam inexplicavelmente na água, as aves habitam o incrível mar, desbravando o intenso e vasto oceano.
SONETO CINZA
Como no cerrado, o torto é vestuário
Desenhando no vento árida textura
Rajando o céu em escarlate mistura
O coração na paixão, tem imaginário
Eu, na solidão, de imperfeita bravura
Vejo a desdita germinar no itinerário
E o amor em tal solene rito arbitrário
Frustrado pela própria azeda ternura
Fico então no conforto do contrário
Do que no peito me anuncia a tortura
Implorando amor com um destinatário
Mais, que o viver possa ter procura
E a vontade de ter amor, seja vário
No afeto, o amor no fado, é ventura
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de maio de 2016 – Cerrado goiano
Somos como objetos largados ao vento,
ora flutuamos, ora pesamos,
tudo um grande tormento,
que nos leva ao lugar,
de um simples julgamento
Nós somos como o mar
numa tempestade,
onde o vento e a água se misturam, com força e movimento,
se fundem em espuma,
se espalham e dissolvem,
mas não se destroem.
Viver é como equilibrar-se numa agulha, na ponta, esperando que o vento seja humilde e suas escolhas não pesem muito.
Qualquer felicidade dura apenas um pequeno momento. Ela se vai como uma folha carregada pelo vento ou como um raio que ilumina o horizonte. A felicidade que me refiro não cabe numa única palavra, é um abraço seu que pode simplesmente desaparecer como um pássaro no céu. E quer saber, essa felicidade está muito distante, mas para toda distância existe um ponto de encontro. É esse ponto que eu preciso alcançar.
"" Não fique triste quando eu for
assim como o vento, também passarei
deixarei lembranças
que sejam boas
eternizadas pelo amor que um dia nos uniu
não derrame uma lágrima. Sorria, seja feliz
assim como sempre gostei de te ver
entenda que era preciso
eu sei, eu sei, pode ser difícil
mas será a forma de mostrar que eu fui legal, fui livre
e essa liberdade que tive
foi o que me fez ficar
e ir além do meu próprio destino
contigo, até o fim....
Seja metade folha e metade vento, seja vento para reconhecer que tem domínio de se e de que como todo mundo você também é bom, e seja folha para reconhecer que nem sempre podemos comandar tudo na vida, as vezes somos levado pelo o vento.