O Amor é como o Vento
Ela chegou como a brisa da manhã, vento calmo mas logo se tornou furacão e tempestade...
Como águas tranquilas de um riacho me fez relaxar e me abrir, então com as tempestades as ondas me sufocaram e me afundaram...
Trouxe os melhores perfumes da primaveras, fez dançar as cores do arco íris, mas logo o céu ficou cinza e os perfumes se foram...
Gritou o amor pelas ruas, fez saber em toda cidade, mas quando abri a porta ela já tinha entrado pela janela...
Amor não é precipitação tão pouco forçado ou empurrado...
Amor é equilíbrio,
É sentir e ser sentido,
Não é troca e sim doação,
Não é mérito e sim merecimento,
Não é tudo e sim essência,
Não é fim e sim princípio,
Não é mar e sim nascente,
Não é hoje e sim sempre...
Amor que o sol toca e a lua ilumina,
Amor que reflete nos olhos,
Amor que não precisa de palavras.
Viver é como equilibrar-se numa agulha, na ponta, esperando que o vento seja humilde e suas escolhas não pesem muito.
Qualquer felicidade dura apenas um pequeno momento. Ela se vai como uma folha carregada pelo vento ou como um raio que ilumina o horizonte. A felicidade que me refiro não cabe numa única palavra, é um abraço seu que pode simplesmente desaparecer como um pássaro no céu. E quer saber, essa felicidade está muito distante, mas para toda distância existe um ponto de encontro. É esse ponto que eu preciso alcançar.
Palavras ao vento
Por mais que eu fale
Na tentativa de explicar
Como você é especial
Sempre ficaram muitas coisas
A serem ditas.
POEIRA DO VENTO
e de como a luz se tornou trevas
o raio de sol se fez trovão
cada vez mais
a solidão adentra em meu coração
como uma flor a secar
o lobo a parar de uivar
e as rajadas de vendo pararem de soprar
de meu companheiro melhor amigo
para um alguém desconhecido
sendo separados cada vez mais
pelos quais não se importa mais
me deixou milhas além
por alguém que não valia cem
mas se assim tu queres
assim será feito
meu eterno amor imperfeito
traidor desbravado
com perfume na flor do olfato
mas de amor foi ao pó
feito por um só
poeiras do amor
seja para quem for
o vento levará
e hás de cuidar
pois amor mais puro não há
de quem só queria amar.
Era domingo, eu sei
O sol brilhava como queria
E o vento soprava à vontade.
As flores abriam como num sorriso
E a felicidade preenchia o ar.
Só não tinha o amor
Isso não tinha não
Mas tinha saudade, lembranças.
Isso tinha de monte
Mesmo assim
Aproveitei e fui feliz.
19/12/2016
Seja metade folha e metade vento, seja vento para reconhecer que tem domínio de se e de que como todo mundo você também é bom, e seja folha para reconhecer que nem sempre podemos comandar tudo na vida, as vezes somos levado pelo o vento.
Ventosomadina
Eu tenho o som do vento como analgésico
Nesses dias tristes em que só me resta o sonho de te ter...
Saber do seu ser
Me perder em te saborear
Provar
O prazer de todos os feriados com você.
Sou como o vento que passa perdido na imensidão... Caminhando dia e noite sem rumo e direção levando vida a todos sem nenhuma distinção espalhando alegria em cada coração...
"Sou como o vento que passa sem tédio e sem rancor sou a essência da vida o meu nome é amor"...
Ser como o rio que flui para vida todos os dias mas apenas na tranquilidade do seu leito que segue seu curso pode desembocar em pequenos riachos e com eles buscar o lindo mar com seu infinito...
O toque dos seus lábios é como a brisa do mar, que quando a noite vem me refrescar em um leve vento que me lembra seus olhos.. esses que me tira o do chão e me fazem refletir o quanto te quero aqui e que é importante pra min você ficar...mas te recomendo sair se a sua vontade também não for se entregar.. do que vale procurar flores na farmácia...
Se o que busca está nos meus olhos se entregue ou pare de agoniar meus sentimentos por querer ser alguém pra dividir a metade do meio do meu coração..
Minha Eurídice
Minha amada aquém o vento
traz em forma de inspiração...
Como uma suave brisa de verão.
Fonte de toda essa inspiração.
Que a sim como, Eurídice,
a morte levaste em bora.
Levaste o doce frescor do seu hálito,
mas manteve intacta tua beleza,
que só o tempo levará.
Entristece em mim a vida e
também meu coração.
Minha alma chora com razão,
Carolina, minha Eurídice.
Minha lira perde-se a paixão.
Em cada nota que forma a canção.
Tão pura ela era como uma gota
de orvalho. E linda como uma
eterna rosa desabrochando.
Me encontrar
Ora todos os dias a manhã se repete,
Relevo como o vento a poeira soprar.
Leal vou seguindo o caminho a andar,
Andando sem ninguém a acompanhar
No frio ou no calor, vou a todo vapor.
Dia e noite sempre a recordar que
O mundo não posso dominar.
Juro muitas coisas
Uma delas é me encontrar
Numa noite sombria com alguém a
Intrigar, um refrexo no espelho
Orgulhoso a me deixar
Rumo a nova fronteira com alguém a me salvar desse mundo maligno que só quer me sulgar...
Eterno
E ali sobre a solidão, rugia o vento e em outra hora o mesmo uivava como um lobo solitário, ao uivar a para a lua cheia.
Sentado de frente de um cemitério ater que alguma coisa me arrastou para dentro. O que parecia ser um chamado para minha alma e meu corpo abatido.
E seguir simplesmente o chamado obscuro e tão sutil que o meu coração simplesmente palpitava pela falta de medo e também de emoção.
Sentia-me como parte daquele lugar frio, escuro e tenebroso, descanso dos mortos. Cujas as luzes presentes no lugar, era o que me dava medo. Atraindo também os insetos para aquele lugar através da luz.
Lugar cujo os corpos dos mortos repousavam e descansavam em descanso eterno de total solidão. Pôs tinha eu por isso algo em comum com aquele lugar tão inóspito, quanto a minha própria existência, sobre essa terra.
E minha alma angustiada e amarga era alimentada pela falta do medo o que parecia algo tão perturbador e incomum. Ater para mim mesmo que me encontrava-me naquele lugar. Numa total solidão e tomado por uma completa sensação de vazio por dentro.
Um homem vazio e solitário, sem medo de nada. “Estava-me então doente ou adoecer pela falta esmagadora da presença do medo? Tanto em meu corpo quanto em minha alma?” Era o que me perguntava, tendo como companhia a minha própria sombra e a solidão. Parecia então que não me havia mais um coração e nem alguma razão de fato para esta ali. Em um lugar que para mim era como o colo e os braços de uma mãe. E me sentia confortável e protegido de mim mesmo.
E foi num fim de uma tarde vazia e estranha como se fosse pela primeira vez, que aquele fim de tarde havia ocorrido. E a noite então corria tão rápido, chegando, tomando o seu lugar e conta também, daquele lugar.
Leves barulhos das azas dos corvos, pousavam sobre os galhos secos das arvores. E pareciam que todos eles me olhavam, mas não se perturbava com a minha simples presença, naquele lugar. Tanto que um deles logo em seguida pousava sobre um dos meus braços e voava logo depois. Para seu posto de guardião daquele lugar.
As sepulturas, covas, túmulos, nada disso parecia me assustar e a tomar conta do meu corpo e da minha alma, através do medo. Pôs medo eu não tinha mais. Eu simplesmente nada sentia. E algumas sepulturas acinzentadas e velhas pela ação do tempo que simplesmente não existi. Me traziam memorias de vidas passadas e aquilo para mim causava uma sensação tão estranha, que repentinamente tive uma leve tontura e voltei a si. Mergulhado naquele lago escuro a onde eu não me debatia eu simplesmente mergulhava cada vez mais fundo.
E nada, nada é melhor do quer ter alguma coisa para amar. Então por alguma estranheza eu simplesmente amava aquele lugar. Tão arrepiante a noite cujo a mim não me causava arrepios, mas sim alegria. Por alguma coisa que eu nem sabia ou conhecia, mas que ali vim a descobrir o porquê. Daquele cemitério me causar uma forte atração, cuja para mim, tanto para o meu corpo e para minha alma, era algo impossível de resistir.
Não tinha lugar melhor para uma mente perturbada como a minha ir. A se deixar ser levada e carregada para aquele lugar. Que para alguns era algo perturbador. Mas, para mim era como o próprio paraíso. Um mini pedaço do Éden ou dos Elísios a noite.
E nada era mais perturbador para mim do quer a minha própria mente. E minha solitária loucura repentinamente. A mim perturbar com as minhas próprias confusões mentais. Então logo os meus olhos avistaram uma sepultura branca como se fosse feita de pura porcelana. Cuja havia um anjo debruçado em prantos sobre ela. E quando me aproximei mais de perto daquela sepultura a atração por aquele lugar e a se tornando cada vez mais forte. E logo eu comecei a ouvir cantos de louvor, onde reinava um eterno e puro amor.
E ao me próxima mais, vi na sepultura um retrato de uma linda jovem, que viveu a tanto anos a trais. Cujo os olhos me deixaram completamente apaixonado logo que os vi. Por transmitir tamanha pureza e um forte e caloroso amor feminino. Então ao olhar direito para a escultura do anjo, debruçado sobre a sepultura daquela jovem falecida, percebi que ele tinha a minha face. A mesma face, mas não tive tempo de me questionar sobre aquilo. Pôs memorias de um amor de vidas passadas tomou conta do meu corpo e também de minha alma. Que logo também se encontrava-se apaixonada. Então de frente sobre para a sepultura eu chorei. Me debruçando em prantos de frente por anjo, também em prantos.
AUSENCIA...
Saudade,
Como folhas verdes
Ao vento,
Balança a estrutura
Do meu peito,
Grito,
Repito,
Com o suor cobrindo
O meu rosto,
33º à sombra,
Que amo com todo o amor,
Mesmo na saudade,
Você,
Meu amor!
RABISCANDO AO VENTO
Ah!
Como amei, amei perdidamente,
Amando em lágrimas, em todo azul do mar,
Das dores me fiz crédulo,
E dos sonhos, meus versos de aflição...
Como amei, amei loucamente,
Bebendo do chão o orvalho da manhã,
E da noite o sereno da solidão,
Como poeta salmeei, versos de ausência...
Como amei, amei usando disfarces,
Para o aquecimento do coração...
Dê tudo vivi,
Rabiscando ao vento,
O que pulsava neste coração.
Jmal
Final do inverno de 2013
Eles se olhavam sempre como na primeira vez, sem se importarem com as ameaças do vento que dizia levar muitos sonhos misturados à poeira. Olhavam-se a despeito de todas as intempéries e desesperanças e plantavam na alma do outro a certeza de que nunca se separariam. HAVIA AMOR, por isso venceram os tornados e os redemoinhos; por isso atravessaram o deserto sem jamais sentirem sede ou soltarem as suas mãos. HAVIA AMOR e nenhuma justificativa mais precisaria ser dada pra explicar tão improvável sobrevivência!
Sou como a brisa do vento caótico, indomável ao pico da tua neblina. O fogo da lenha me ampara, a tua água atiça meu fogo, e o vento não será capaz de apagar, tudo aquilo que jaz aqui. As palhas voam pelo deserto árido, os peixes se afogam inexplicavelmente na água, as aves habitam o incrível mar, desbravando o intenso e vasto oceano.
Na dança do vento, a sabedoria flui,
Como o rio que abraça a terra mãe.
Nos cantos da floresta, a verdade se insinua,
E a lua nos sussurra os segredos antigos.
O coração do xamã bate no compasso da vida,
Conectado ao espírito da natureza.
Cada folha, cada pedra, uma história a contar,
E nos olhos do próximo, refletimos nossa alma.
O amor é a chama que ilumina o caminho,
Uma estrela guia na noite escura.
Nas sombras das montanhas, encontramos nossa força,
E na brisa suave, a paz de ser.
Abraça o irmão, como o sol abraça o dia,
Com generosidade e calor infinito.
Aprende com os anciãos, a teia do tempo,
Onde cada fio é entrelaçado com sabedoria.
Somos todos parte do grande círculo,
Unidos pela terra, pelo céu e pelo mar.
Escuta o sussurro da natureza, o conselho ancestral,
E encontra em teu coração o verdadeiro lar.