Nuvens
À Amanda Costa
Um vasto campo de negridão explodiria em cores se ali você chegasse
Densas nuvens tempestuosas esvaziaram-se se nelas você tocasse
A solidão mais infeliz morreria de rir se com ela você conversasse
O medo da alma mais vazia sentiria-se tão livre se ao menos sua face reparasse
Isso tudo porque você carrega o dom de fazer sorrir todos que te tem
E carrega a magia de um olhar que encanta e hipnotiza quem atento pra eles fica
Com seu meigo semblante rosado os convence que a razão esta contigo
E faz de todos os que te amam eternos irmãos, sempiternos amigos
Amiga pra sempre, transparente, verdadeira, coerente
Sagaz, triunfal, perspicaz, mais que demais
Uma lindeza indizível, uma bacia onde derrama-se a agua de todo amor
Belíssima, doce, tão querida e tão cheia de esplendor!
Ao som de uma musica sarcástica e compassos imprevisíveis
Escrevo estas estrofes para a mulher que me arranca o espirito
E dedico estes versos à amizade que temos, sempre duradoura
Amando-nos mesmo longes, com um coração de amores que jamais estoura!
Fé é olhar para esse céu carregado de nuvens negras, e saber que por trás delas exite um céu azul e um sol brilhando!
Quando o sol se esconder debaixo das nuvens, não esqueçamos que, embora não apareça, ele continua lá.
Que Importa As Nuvens No horizonte
Com Imaginasão Tens Meu Sol Inundante.
Em Meio Aos Meus Dias Supostos De Sol, Mais Sim Nublados Sempre Alegres!!
"Pode até ser que o dia anoiteça sem nuvens, mais se você não souber enxergar , jamais verá a beleza de uma noite estrelada."
Podem tirar meu chão, mas não se esqueçam que quem me guia, vive nas nuvens. Entre raios e trovões e nunca me deixa cair.
Enfermo mundo
O sol escondido entre as nuvens
Demonstra a nostalgia da natureza
Pequenas pinceladas, fuligens
Sobre um céu negro, beleza.
O ar gélido toca a face
Dos leitores dessa grande anedota,
Construtores de prédios como disfarce
Para amenizar o sofrimento do planteta.
De lúpus sofre o corpo
O homem, patogênica célula
Destrói a natureza com tanta sutileza
E esquece o quanto depende dela.
(V.H.S.C.)
Eu procuro a grandeza nas alturas, no topo das montanhas, nas nuvens. Eis que ela encontra-se em meus atos.
A chuva fininha cobre a grama de prata
O sol se esconde nas nuvens escuras
A saudade de alguém aos poucos nos mata
Coração não esquece a amada figura
Vontade de sair mundo afora
Saudade, silêncio, me restam agora.
Você pode....
Realizar seus sonhos você pode viajar nas nuvens você pode sonhar como nunca soonhou você pode amar como nunca amou você pode chorar como nunca chorou você pode sofrer como nunca sofreu você pode pensar como nunca pensou você pode ter aquilo que nunca teve você pode ter a chave nas suas mões como nunca teve você pode brilhar como nunca brilhou você deve se amar como nunca se amou.
Teu Retrato
Aqui onde as nuvens se transformm
em flocos de algodão,
sob o céu do meu mundo,
te desenho.
Oculto, dentro do meu coração
busco tua imagem.
Entre telas, óleos e pincéis
transformo-te em vida!
Irradio cores
Desenho através dos meus olhos
as cores dos teus olhos.
Vejo tudo azul em minha vida
Fotografo um ser!
Em silêncio, contritamente,
vejo teu corpo surgir em telas.
Lentamente, tintas coloridas
buscam sorrisos no teus lábios.
Vejo-o plenamente.
Pingos movem-se
em rituais de magia.
Cautelosamente
vislumbro teu corpo.
És o que desenho!
Há uma possibilidade concreta
de um toque.
Penso!
Autoria - Fátima Merigue de Mendonça
(Direitos Autorais reservados)
(2000)
O Sol amanhece sempre belo, mesmo que as nuvens tentem ofuscar o seu brilho. O nascer de cada dia traz consigo a renovação da nossa esperança.
Poema(chuva)
Tempo nublado, sol escondido.
Nuvens escuras no ar.
A chuva chega depressa.
Começa a terra lavar.
E gotas em sintonia.
Bailarinas vindas do céu.
Pura água cristalina.
Pura igual ao mel.
E o vento passeia sereno.
Parece até me dizer.
Que o mundo não é pequeno.
Pequeno é no mundo o ser.
E fico a contemplar.
Da porta de minha casa.
A chuva o chão molhar.
Tão lindo de admirar.
Faço então um pedido.
Chuva bela e verdadeira.
Caia sempre que quiser.
E venha quando puder.
A refrescar essa terra.
Tempo nublado, sol escondido.
A chuva cai sem cessar.
Segue, segue teu caminho.
O teu destino é o mar..
Às vezes é tarde
Às vezes é cedo
E eu não sei
Como o tempo passa.
Por entre as nuvens
Eu tento salvar o que resta
Desta solidão,
Assistindo o fim do que sou.
Não sou e nem estou
Aqui, para salvar o mundo
Só assisto o tempo
E o tempo me assisti.
Não sei se está tarde
Não sei se está cedo
Não sei se você ouve a minha voz
Mas sei que já ouviu.
Não se despeça,
Mas me peça,
Que eu te ame
E você me ame, sem limites
Por onde me procuras?
Por onde me procuras?
Entre as flores e as nuvens?
Não! Muito longe delas estou
Em paisagens campestres e silêncios?
Porque me procuras?
Acaso me queres?
Guardar-me?
Aprisionar-me em tão pequeno espaço?
Só posso existir na liberdade de ser.
Por onde me procuras?
Jaak bosmans 21-12-08