Nuvens
Mãe, sinto-te
no afago leve da brisa,
nas ondas mansas que balançam os barcos,
nas nuvens que desenham figuras no céu.
Nos rostos e nos olhos que me lembram os teus.
Na música, na poesia e no silêncio.
Cika Parolin
1970
-Uma menina, uma romã poesia...
Dança inocente e alheia...
Nuvens, tempestades, escuridão..
Doce tempo!
Doce espernear de uma taful Cleópatra...
-Uma mulher...um reino de amor sem fronteiras!
☆Haredita Angel
►Não Queria Me Despedir
Nuvens, por favor, me ouçam
Eu estou em prantos
Não consigo parar de pensar em um certo alguém,
Que nem mesmo quer me ver, ou o meu bem
Eu pensei que tinha conseguido esquecer
Mas, essa noite eu não consegui dormir
Será por quê? Eu não a fiz mal
Por que então ela me tortura? O que fiz, afinal?
O carnaval inteiro escutei pela minha porta
Porém, meus pensamentos guardavam o rosto dela
Eu até tentei me distrair com outras histórias,
Mas sinto como se ela fosse a única vela,
Que eu me arriscaria de me queimar com seu calor
Mas por que será?
Não me digam que é a palavra com "A".
Eu deveria ser mais maduro,
Afinal de contas eu sou adulto
Ela está no final do ensino médio
E ainda assim, escrevo seu nome aqui no caderno
Sou apenas uma criança,
Pois, em peito, ainda palpita a esperança
Sou uma verdadeira vergonha, escrevo textos sem sentido
E ainda sonhei em escrever o suficiente,
Para formar um simples livro
Mas não passo de um pobre espírito sozinho.
O sono deveria me nocautear agora
A madrugada chegou, já passou das três horas
Minha razão me abandonou
Me restou apenas lembrar do carinho que acabou
Eu quero dormir,
Mas, quando fecho meus olhos, ela aparece
"Você está bem? Eu quero ir aí
Quero te ver, quero te fazer sorrir"
E, logo após eu dizer isso, eu abro meus olhos
Me vejo no escuro, me declarando para as paredes
Que rapaz mais esquisito.
Lembro de quando ela me disse que gostava de ler
Eu comprei um livro, mas ainda não presenteie
Não sei se ela irá aceitá-lo
Mas, talvez eu não deva entregá-lo, talvez ela faça pouco caso
Não quero ver no que ela se transformou
Tenho medo dela ter se entregado ao cigarro,
E ter contaminado aquele doce aroma delicado.
Parte 2
Hoje eu saí, quando voltei estava abalado
Meu amigo me contou algo no carro,
Que me fez pensar, "O que faço?"
Acabei por ficar desconfiado
Não podia, não queria acreditar,
No que meus ouvidos haviam escutado.
Ao chegar na rua dela, eu vi seu primo
Por sorte eu o encontrei em meu caminho
Perguntei se podia chamá-la, e ele foi junto a um amigo
Até esse momento, tudo estava tranquilo
Foi quando escutei o portão se abrindo
E, quando ela surgiu, não havia mais aquele brilho
Seus olhos estavam quase dormindo
Talvez com medo do Sol, ou por conta do vício
Porém, aconteceu algo que eu não havia previsto
Ela em tratou como um lixo
Perguntou por que a incomodei, alegando que a atrapalhei
Eu pensei em falar sobre o livro,
Mas meu ego, meu coração, meus pensamentos,
Todos eles acabaram sendo feridos
Ela disse que não gostava mais da autora
E, completou dizendo, "É só isso?"
Logo em seguida, fechou o portão no meu rosto
A única coisa que pude fazer foi segurar o choro.
Voltei para minha casa, me sentindo um nada
A pessoa que eu tanto gostava, morrera,
E o que restou fora apenas sua casca
Sentirei falta da nossa última conversa engraçada
Não tenho o direito de julgar quem gosta de fumar
Não irei declarar guerra aos fumantes do verde,
Mas me entristeci em vê-la afundar, entende?
Para mim vai ser difícil não sonhar,
Vai ser difícil aceitar, mas a vida deve continuar
Adeus, Carolina
Saiba que eu te amei um dia.
Manso olhar
No manso céu do teu olhar vejo uma
vastidão de nuvens alvas como neve,
calmas indo de um canto a outro,
nelas, viajo descanso e sonho.
Procuro, o que de mim pelo caminho
foi deixado.
Revejo momentos vividos, querê-los
de volta impossível, mas poder deles
extrair exemplos, sim, para melhor seguir.
Nos cachos dos teus cabelos, balanço-me
bem devagar, sentido o gosto de te amar.
Na brancura do teu rosto, a paz e a verdade
estão presentes.
Da mansidão dos teus olhos,aos cachos dos
teus cabelos, vivo para sempre, buscando ouvir
a tua boca, tão doce, dizer coisas que só eu
quero ouvir.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Aprendi que as nuvens podem ser leves ou carregadas, e que as vezes é necessário chover... Aprendi também que somos o céu, não as nuvens!
Cabelos bipolar: liso, enrolado...
Tom preto, ao encontro do véu...
Branco, nuvéns, criando uma sintonia,
Ela parece um pedaço do céu!
Despertando-me com o sol
Me molharei com a chuva farei parar o vento
Me deitarei sobre nuvens viajarei até a lua
Pedirei às estrelas que escrevam no céu de luz
O seu nome e o quanto amo você
Sonhando vou com seu amor
Nos teus braços em pureza perfeita
Ali a tristeza se viu desprezada
E eu feliz em teu colo me senti sua flor a eleita.
Mundo Das nuvens
Seus olhos de cristal,
Seu corpo violão,
Sua beleza de rosa
E o seu cantar de sereia.
Assim como nuvens, precisamos descarregar o peso que carregamos quando estamos cheios demais. Mas, assim também como as nuvens, precisamos aprender que por mais que a fúria seja grande, flores irão nascer e precisarão de nós para crescer. Sempre haverá momentos difíceis, mas olhe a sua volta. As flores também sempre irão existir.
"Procure ser como o céu,que apesar de algumas vezes ter muitas nuvens, não é capaz de perder sua beleza,pois ele se torna ainda mais bonito e sempre brilha por cima delas."
O movimento das nuvens no céu, só confirma como devemos continuar nossa caminhada.
Devagar, sem pressa.
este caminho
me leva para as nuvens
para o ceu
de vez em quando
eu me desequilibro
caio
afogo
e volta a tona
sigo a luz
que me conduz
ao Pai
nao tem como errar
e so observar
as maravilhas
da natureza
da bondade
da misericordia
divina
e tudo azul
no mar
no ceu
no meu amar
somos agua
parada
em meio a correnteza
da terra
que nos prende
pelas amarras
e correntes
vamos alegres
sorridentes
vamos todos
pro mesmo lugar
a terra nos espera
por mais que tenha agua
somos todos soterrados
e acordamos
do lado de la!!!
Sobre dias de chuva...
É como sentir uma paz repentina chegar mesmo que as nuvens já viessem te anunciando.
É sentir o cheiro de poeira e se deliciar com gosto de terra molhada.
É ouvir o barulho das gotas no telhado e similar com a canção favorita, calmaria.
As vezes ela vem bruta, forte e devastadora.
Provoca calafrios pois, impõe respeito e para alguns pavor.
Mas, quando vem serena és desejada, esperada.
Chuva, como é maravilhoso te vivenciar.
Como é incrível a sensação de te ouvir, te tocar.
Como é gratificante e abençoado o seu chegar.
De um modo particular,
gostaria de ao menos 4 vezes na semana te vivenciar.
A sensação é, de como se a chuva
também lavasse a alma.
Ainda q as nuvens cubram a lua e as estrelas.
Jamais impedirão q as noites sejam belas.
Q o lindo pomar torne o luar resplandecente.
Assim como te tenho na mente.