Nuvens
Soneto in
Nuvens da saudade
Inquieto-me no silêncio da solidão
Às margens desse mar imenso de saudade
Os segundos vão passando lentos vestidos de ilusão
Numa alma penada afogada na fragilidade .
Pobre de mim! Moro no vagar do cansaço
Vivo aprisionada numa euforia quase calada
Em que os dias passam lentos faltando um pedaço
Vendo minha nuvem de sonhos sendo velada .
Acho que o vazio não desistiu de ficar
Nessa espera triste de um dia inda poder te encontrar
Assistindo de perto meus olhos flutuando .
Quem sabe um dia essa vontade cessa
E o alívio chegue depressa
Nesse meu coração tão cansado de chorar.
DO EUCALIPTO
vive com a cabeça nas nuvens
e nenhuma tempestade
por mais forte que seja
consegue abalar tua eminência
da tua copa é possível ver
do cantinho todo o céu
na memória centenária
deve guardar lembranças
de quando eu brincava na rua
quando era criança
e mesmo resistindo
por todo este tempo
receio que o ser humano
para provar sua imponência
te faça curvar sobre o chão
numa eterna reverência
VELEJO
Viajo em ti
Velejo in nuvens
só por te ver ...
Inda que distante .
Inda que errante .
Me faço navegante
em teu jeito de menino distraído
só para não me perder
desse amor tão puro e
tão bonito que pulsa anil
dentro de mim.
Quisera ser o instante
em que contemplas a natureza
e ser a realeza que te
extasia .
E ser teu versejo
teu desejo
nas tuas noites frias
e vazias .
Sim ,o teu sossego.
Me banho com teu jeito sereno
e me visto com tua asa ...
Só para quem sabe , voar no vento
Pousar por ai
em teu pensamento
a ser quem sabe um dia
tua e-terna morada.
Uma estrela entre as árvores brilha,
Um luar entre as nuvens espia,
A noite me inspira.
Meu amor bem vindo,
De coração bem lindo,
Sufoca-me no calor infindo.
As nuvens podem tampar o Sol, mas não têm o poder de tirá-lo do céu... uma hora elas passam... e o Sol vai estar lá, como sempre esteve.
Mire no céu, porque mesmo que você erre, acabará entre as nuvens.
Nota: Adaptação de outro pensamento.
A bruxa,
a rocha,
o rio,
as nuvens,
a tocha,
o coração de leão,
o espírito
que em meio aos espinhos
cresce,
floresce
e desabrocha.
Eu piso nas nuvens
Flutuo no ar
Corro, mas não saio do lugar
No ritmo frenético da cidade
Aqui é o meu lugar
Cortar, fatiar, ralar
Dor, queimaduras e suor!
Sinais nitidos na pele.
Fogo, frio, ar, terra
Elementos essenciais.
Bater, escalfar, trinchar, triturar
E ainda me sobra ar?
Ar, este não pode faltar.
E ainda tem muita coisa para fazer.
E você, irá se esconder?
Não, irei até o fim
Até o que restar de mim.
Vanessa Gonçalves.
Eu confesso
Sou estranha
Olho para as nuvens procurando por imagens concretas
Enquanto aqui na Terra meus olhos buscam por anjos
Anjos humanos?
A doce utopia da vida
Deixe-me
Me deixe morrer
Nas ondas azuis
Nas nuvens macias
Nas velas dos castiçais.
Deixe-me dormir
Na selva serena
Na pele morena
Do amanhecer.
Despeço-me – permita,
Antes da lua desligar,
Levo-te assim bonita
Na imaginação passear.
Chuva caindo, o céu se esvaindo, nuvens chorando e a terra à consolando.
Ainda a chover, água traz vida e nos faz florescer.
Nuvem que chora, parece que implora para nosso amor crescer.
O sono chegando, chorando ou amando, vou me esvair para enfim dormir.
Saudades eu deixo, sonho com flores, sonho contigo, sonho com odores, sonho com você aqui comigo...
Todo dia eu levanto,
Olho para o sol ,
Olho para as nuvens,
Olho para as flores,
Sempre me pego observando
Seus lábios,
E eles mentem.
Vejo tudo durante o dia
Mais ao anoitecer eu fico a observar esses teus olhos.
Percebo que eles não mentem
Se está triste
Eles falam
Se está feliz
Eles gritam
É porque esses teus olhos sinceros
Falam por teu coração e por tua alma
Então fala comigo
Mas não com os lábios
E sim com os olhos
E se te conheço bem
Teus olhos me dizem amor
Não tenha medo
Meus olhos também te dizem amor.
As nuvens podem encobrir o sol e a lua, mas não por muito tempo, logo logo o vento vem e os torna novamente visíveis . Mesma coisa acontece com a verdade, pode ser coberta, mas não por muito tempo cedo ou mais tarde ela é revelada é questão de tempo.
As nuvens escuras encobre o sol e a lua, mas não por muito tempo, logo logo o vento vem e os torna novamente visíveis e belos...assim também são os nossos problemas eles não são para sempre logo logo passará.
te dei a lua te achei no sol e te perdi nas nuvens e reconquistei nas estrelas e nos casamos no espaço
OUTONO CURITIBANO
Janelas escancaradas
para o sol da manhã.
Céu sem nuvens,
todo azulzinho....lindo!!!
Brisa sutil, só falta o mar...
Dia de outono
anunciando o inverno
que breve virá...
Cika Parolin