Nuvens
Dormes nas nuvens, como se tivesses todo o céu para ti livremente...
Sou aqui, por outro lado, esse poder místico, de te fazeres sonhar e voar.
Foste feita perfeita para seres livre assim...tão feita.
LUZ
Quando eu o encontrei, eu estava nas trevas.
Densas nuvens pairavam nas minhas perspectivas de vida!
Eu não enxergava nem um raio de sol.
Que pudesse me transmitir, um minuto de esperança.
Meus lábios estavam ressecados, pela sede do meu coração.
As minhas vistas se escureceram!
Em ti vi uma esperança de vida que me iluminou.
Em ti aprendi um amor profundo que as palavras não expressam!
A tua mensagem ampliou a minha visão da vida.
E uma paz imensa invadiu meu coração!
O Teu amor transformou a minha vida e pode transformar o mundo.
O Senhor tem a chave da vida, da libertação, da sabedoria e da felicidade.
Os muros da ignorância, não permanecem diante do sopro dos teus lábios.
As trevas são dissipadas pela luz do teu amor.
A vida não acaba, tu és a ressurreição.
Em ti Deus se fez homem, pai, irmão e amigo. Em ti o amor se fez Jesus.
Destino
Sabe à quando ,olhamos para
o céu sem nuvens e completamente
estrelado e ficamos perplexo ,
eu não creio que seja curiosidade
de saber do que há lá, nem por
imaginar sua dimensão,mas
percebemos que parte de nós
esta lá e que um dia iremos rever ;
Todos somos parte integrante
desse todo chamado universo ,
somos seres estrelares ,cada
qual com seu brilho próprio ,
um diferente do outro ,em tamanho ,
forma , essência e desenvolvimento
cada qual com suas necessidades
de vida peculiares ,por natureza
própria mas todos com suas
órbitas bem definidas de um ao
outro à qual podemos chamar
de destino ; poderemos num
dado momento tentar fugir dele ,
mas é certo que o destino nos
alcançara com toda a paciência
que só cabe à ele ,nada nos impede
de nos rebelarmos a ele ,assim
como nada impedira que se
cumpra o destino .
As queimadas
Nuvens de fumaças,
Das queimadas das roças
Cobrem o céu de cinzas,
E o sol, astro-rei,
Não consegue
Amanhecer radiante,
Como os pássaros
Nos mangueirais!
E o sol foi tirar um cochilo atrás das nuvens cinzentas (sentimentos e emoções tristes) e é por isso que existem dias nublados.
Na rede.
O sol pisca desdenhoso
no passa-passa das nuvens.
Uma vaca berra, longe,
enquanto o vento penteia
os cabelos do coqueiro
Sono intermitente e esse vazio continua.
Preciso parar de contar nuvens
e escolher logo outro caminho..
Ah, quem dera voltar a ser criança! Olhar para o céu e ainda acreditar que as nuvens são feitas de algodão-doce, pegar uma folha de papel e desenhar minha melhor obra-prima! Uma casinha, uma árvore, um caminho longo e um sol sorridente.
Por que me odiaste tanto?
Que culpa tenho de te amar?
Você me beijou e eu, eu fui as nuvens...
Agora você esta mais longe e eu me sinto fraca e culpada.
Diga que eu não sou culpada.
Meu sentimento é tão puro.
“ Os dias felizes estão
entre as árvores, como os
pássaros: Viajam nas
nuvens, correm nas águas,
desmancham-se na areia.
Todas as palavras são
inúteis, desde que se olha
para o céu. A doçura
maior da vida flui na luz
do sol.”
Tempo
Preciso de um tempo pra mim, preciso chorar sozinha, sorrir das nuvens amar os animais e gostar mais de flores, faz tanto tempo que me sinto menos mulher, faz tanto tempo que nem se quer um botão. Preciso calar minha mente e despir meus atos e completar-me em alguma ação.
Preciso voltar só não sei quantos sorrisos verdadeiros... Mas sei que um dia eu volto a sorrir.
Encare a vida como um céu azul, e as nuvens como borracha, que a cada passada deixa a lousa limpa para uma nova história ser escrita
Que seja doce como nuvens de algodão
Que seja belo como borboleta em flor
Que seja suave como brisa em folhas ao chão
Que seja amparo, consolo, alívio da dor
Que seja sincero como sorriso de criança
Que seja terno como carinho de vó
Que seja afeto, cuidado, esperança
Que seja abraço. um laço, nunca um nó
Que seja festivo como pássaros na janela
Que seja iluminado como chama de uma vela
Que seja amor como a música que ecoa do seu ser
Que sejamos nós todos, os outros, eu e você!
...mas eu sabia que já éramos como as nuvens que se juntam nos céus e não se consegue mais dizer onde começa uma e acaba a outra.
Inverno do céu azul sem nuvens, do vento gelado, dos lábios secos clamando por beijos seus, das folhas que caem no chão, que trazem saudades, saudades de uma estação!
Café da Manhã
Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.
E o que é a mão do poeta, senão 5 dedos trêmulos que nos prometem as nuvens - as nuvens - aqueles infinitos azuis com que sonha a tua janela