Nuvens

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⁠Assim como as águas, que se deixam moldar pelas adversidades ao seu entorno, são as nuvens, que se deixam levar pelos ventos. Por vezes, sejamos como água ou nuvens, identificando as certas adversidades ou ventos ideais, para que juntos desenhemos quadros de infinitas possibilidades da nossa real beleza.

Inserida por FranciscoFontes

⁠+Q Covardes
Nascido na terra, mas andando nas nuvens. Chegou ao limite, onde todos desejam estar. Passa a se incomodar com a leveza de ser, de existir. Sente-se sem chão, pois o peso de seu próprio corpo já não mais o incomoda. Começa a desequilibrar, onde o equilíbrio não se faz mais necessário e rodopiando, decide se lançar ao chão. Não é por desmerecer os céus, mas anjos também podem ser caídos.

Inserida por FranciscoFontes

⁠Nuvens Sensíveis.




As nuvens são macias e brancas.
Estando nos céus dos continentes.
Atravesando as suas muitas fronteiras.
Nuvens com formas e tamanhos diferentes.
Voando com as várias espécies de aves.
As nuvens conseguem voar sem asas.
Seguindo os grandes brilhos nos céus.
Nuvens delicadas em cada forma que curva os seus jeitos.
Deixando pequenos pedaços de sensibilidade sobre montanhas,cachoeiras e florestas.
E depois seguindo para outros lugares.
Levando mais delicadezas.
Nuvens que são transformadas mais acima no céu,quando forças se encontram.
E a cor branca,se torna cinza.
Fazendo com que muitas nuvens tenham lágrimas transparentes e sinceras.
Lágrimas que caem com gotas de ternura e calmaria.
Lágrimas de felicidade por viverem nos céus,enquanto veem do alto,o significado da palavra "vida".
Delicadas nuvens.
Seguindo com os ventos e as aves.
Em uma revoada pelos continentes terrestres.
No elo que segue entre os dias e as noites.
Nuvens bonitas e brancas.
Grandes ou gigantes.
Nos corações azuis dos céus ficam pequenas.
E novamente protegidas e acalentadas.
Nuvens voadoras.
Indo de um momento para outro,com os muitos ventos que rodeiam as suas formas.
Ventos que fazem muitos desenhos nelas.
Desde animais,plantas ou algo que lembre um sentimento.
Nuvens amigas.
Nuvens decididas.
Em seguir em uma bonita e sensível jornada.
Através dos céus.
Muitas nuvens ficam em certos instantes sobre lagos,desertos e cidades.
Enquanto outras cobrem outros campos e as quatro estações.
Nuvens sonhadas em encantos azuis.
Bons sonhos dos céus.
Quando a noite retorna,algumas nuvens adormecem entre as milhares de estrelas.
E outras ainda acordadas,retocam a maravilhosa Lua.
Com lágrimas felizes ou com gestos leves.
Emocionada a querida Lua,brilha ainda mais.
Nuvens macias.
Nuvens de algodão.
Nos ventos dos céus.
Seguindo com outras nuvens.
Voando de um céu para outro.
Nas asas dos ventos,seguem como aves.
Com formas e muitos sonhos.
Nuvens brancas que nascem em magníficos ninhos azuis,e que depois voam em uma grandiosa revoada na direção dos horizontes em suas vidas.

Inserida por FFabricio

⁠pés no chão
olhar pro céu
cabeça nas nuvens
mãos na terra
toda ouvidos
lábios cerrados
joelhos dobrados e
alma de fé.

anatomia.

Inserida por paulinopris

O sol percorre meio baixo e de mansinho entre nuvens e arranha-céus de Ampere.

Inserida por amaurivalim

Por você vou cruzar raios e nuvens,
Antenas de TV e sol ardente.
Por você vou voar,
Flutuar no ar sem chão pra pousar.
Até você perceber o que é o amor.

Inserida por amaurivalim

O choro sentido, é uma chuva de pranto caído, das nuvens pesadas, de um coração sofrido.⁠

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠nuvens carregadas...
a chuva:
- poesia
lavando a alma!

Inserida por warleiantunes

⁠Policromia da Paz

Céu azul,
nuvens brancas,
ao fundo,
a exuberância das palmeiras.

No âmago,
a irresistível vontade
de voar em sonhos,
além da realidade.

Com o véu da paz
estampado no peito,
o sangue jorra descompassado,
faz pulsar o coração tenso
de sentimentos bons
e alvissareiros.

Cores vibrantes
acendem ternura,
vida plena,
salutar e revigorante.

A solidão,
em harmonia com a paz,
transcende o amor verdadeiro,
real e fiel à doce Elizabeth.

Dona do domínio,
com as consequências do direito
de usar, fruir
e navegar nas ondas

Inserida por JBP2023

⁠Enquanto Deus for o teu chão, andará como se estivesse pisando nas nuvens, uma tempestade se tornará uma simples garoa se ele for o teu guarda-chuva. Na batalha ele é teu escudo, na guerra ele é a paz, na doença ele é a cura e para o ódio ele é o amor.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠CÉU, VENTO E CHUVA

Céu, vento e chuva, horizonte submerso
Em nuvens, e o cerrado todo verdejante
Enxurrada, e aquele pingar borbulhante
Na estrada, atiçando sentimento diverso
Alma retirada, um devaneio tão disperso
Chão molhado, cheiro de erva rastejante
Na poça d’água um espelhar coruscante
Sensação, precipitação, ó aquoso verso

Chove no cerrado, no cerrado a chover
Cada fauna no seu canto a se esconder
Canta a seriema num cântico sem fim...
Suplicante. Céu, vento e chuva, lá fora
Cai, em uma cadente poética trovadora
Tornando o sertão num sedoso jardim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/11/2024, 10’48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO MELANCÓLICO

Chove, embrusca o céu do cerrado
o horizonte ribomba em trovoada
nuvens prenhas, parindo gota d'agua
"cachoeirando" o telhado poeirado

Tomba galhos, ventos na esplanada
um cárcere sombrio, espírito calado
a alma com os seus ais embrulhado
contempla os sonhos em disparada

E o tempo a ver, o chão ensopado
escorrendo devaneios pela fachada
dos sonhos, em rodopios atordoado

Salpica na janela, medos em pancada
melancolia, num espanto não desejado
dos meu olhos em pranto, numa cilada...

Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Zarpar

O cerrado é seco, chove pouco
Vou zarpar pro mar
Sem chuva a gente fica louco
As nuvens de lá tem pingos a gotejar
Levarei somente uma camisa
Deixo aqui meu erário, o poetar
Lá vou viver de brisa
Pois aqui brisa não há

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AFORA DA JANELA

Plumas de nuvens no céu profundo
De Brasília, alvos lençóis esvoaçantes
Se desfazem num piscar do segundo
Ao sopro dos áridos ventos uivantes

Ali, acolá, riscando devaneio facundo
Na imaginação, e sempre inconstantes
Vão e vem tal desocupado vagabundo
Ilustrando o azul do céu por instantes

Em bailados leves e soltos, voejando
Na imensidão do horizonte em bando
Vão em poesia na sua versátil romaria

E num ato divino, faz-se o encanto
Tal como flâmulas por todo o canto
Tremulando no cerrado com euforia

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Brasília

Inserida por LucianoSpagnol

CÉU DE BRASÍLIA

Rasgam-se as nuvens no céu do planalto
invadindo o azul anil do cerrado
E se mantém ao longe... num salto
ouvindo o som do horizonte encantado

Surge, tal algodão, no céu... a nevar
desenhando quimeras na esplanada
O sertão mantém-se calado a sonhar
na vastidão, aguardando a alvorada...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2018
Brasília, DF

Inserida por LucianoSpagnol

Em uma Tarde de agosto

Agosto. No cerrado. Abro as janelas
Sob o céu calado, e poucas nuvens,
Invernado. Flutuam cinzas penugens,
Das queimas, sobre flores amarelas (dos ipês).

Pra quem as vês, as fazem de reféns,
Do belo. Caindo ao clarão das estrelas.
Ao vir o vento, se abri ao vento as velas,
Em um balé de harmonias e de poréns...

Por que, horizonte tão gigante e distante,
Se a angústia é semblante, não arrogante.
E me fazes por um instante, profanidades.

Porém, olho o céu deserto, e o vejo triste,
E minha alma insiste, e no amor consiste.
Inverno... chega à noite e é só saudades...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ALVORADA CHUVOSA

Fulge em nebuloso dia, o cerrado. O céu delira
As nuvens rugem, chora chuva rojando ao chão
Há torrentes de pujança, suprema é a renovação
De gota em gota, banham as folhas da sucupira

Bulcões pintam a paisagem na sua vastidão
O sol miúdo no horizonte quer arder em pira
O bem ti vi na carnaúba saúda com a sua lira
A alvorada, raiando a vida em doce gratidão

E o vento emborcando os galhos da paineira
Rolam no ar, andorinhas, gritam as maritacas
Clangorrando... - e avigora o sertão molhado

Novembro, é o mês das chuvaradas primeira
No tropel alinhado das barulhentas curicacas
Em cinza, em glória, o céu chuvoso no cerrado...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

O tempo prostrado

a inação
está parada
no céu são

nuvens em silêncio, calada
lutuosa trova uma canção
numa voz desafinada

é o tempo prostrado, catão
os olhos do pensamento
fixos na imensidão
sem qualquer argumento
sem ocupação

seria a perfeição
este estado
da alma em infusão
do corpo amuado
submerso em meditação

ou será o pecado
da solidão...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A Fé Move Até as Nuvens.

Inserida por KamillaMoreira

DOMINGO CHUVOSO NO CERRADO (soneto)

Cerrado, as nuvens se encolheram
O céu abriu-se em gotas molhadas
A voz do vento dando gargalhadas
E as trovoadas o silêncio corroeram

Devagar veio o cheiro em pancadas
As folhas secas lânguidas desceram
Ao chão, encharcado e, obedeceram
Silenciosamente as suas chamadas

Uma a uma, gota a gota, vieram
Mansamente forrar as esplanadas
Cumprindo o fado que advieram

Aí, a relva e as árvores prostradas
Usufruindo, agradecimento fizeram
As chuvas no cerrado, tão clamadas

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Domingo, 27/11/2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol