Nuvens
Cores maravilhosas
Em nuvens formosas,
O céu brinca de me hipnotizar
Enquanto estou a olhar
Esse maravilhoso lugar,
Ninguém precisa estar
No vigésimo andar
Para poder observar,
Basta prestar atenção
E verá então
Maravilhas que parecem ilusão.
Uma brisa de paz me preenche,
A minha fé se abre num céu azul, me fazendo voar em nuvens de esperanças.
Me faço criança que sonha, que brinca com os pensamentos distantes.
Eu vejo Deus sorrindo, e ali me diz que tudo quanto eu acreditar, terei mediante a sua benevolência.
Meu coração desenha em desejos o amor em Família, a União entre Povos, a Prosperidade, a Fé convicta, a Luz na alma das pessoas, a extinção da maldade.
Ele diz assim:
-Todos seus desejos filha (o),
Também são meus,
plante essa sementinha de amor que te dei, com o meu amor vou regar.
-A vida terrena é breve, à faça florir.
Através das belezas do seu coração, estou firme a existir, Creia ..
Em tudo vais vencer,
Pois na sua Vida
Será sempre meu,
...Todo o Agir !
Nuvens brancas se vão, como a felicidade, nuvens escuras vem e derrama toda chuva causada por dor, é passageira mas machucou, e machuca como a solidão, eu não preciso de luz eu tenho uma interna, não é da felicidade mas é das ideias, ideias tristes passageiras que felizmente se vão, e infelizmente vem, vamos viver que o mundo já é triste, os nossos pensamentos nos mata lentamente, viva não chore, sorria pois tem alguém do seu lado.
Amor é mais que uma sensível palavra de quatro letras...
Amor é viajar nas nuvens vendo o belo sorriso daquela que fisgou sua atenção...
Amor é enxergar com os olhos um rosto lindo, mas ver a singularidade nos majestosos olhos dela, a assaltante do seu coração...
Que o nosso amor esteja junto do ontem pro hoje e de hoje até o amanhã , que os nossos corações celebrem esse amor que terá mais que quatro letras, terá toda nossa história de amor, única e inteira...
Domingo Depois do Amor
Já semeei as pequenas mudas de arco-íris
em nosso céu de nuvens férteis e selvagens
Roubei dos vizinhos as roupas dos varais
pra reservar mais espaço aos passarinhos
Tingi minhas palavras de poeta e sonhador
com os odores de um jardim em flor
Também bordei girassóis nos lençóis
pra clarear nossas noites de insônia
Recordei aventuras e inventei estórias
pra tentar adormecer sua alma cansada
As mãos dadas, os pés selados...
o sopro de duas vidas que jamais será tirado
Fitamos o abismo e continuamos a brincar:
nada apagará a ansiosa paixão no olhar
Nuvens refletidas fazem do Velho Chico, rio de chantilly...
Vista de algum ponto do céu do nordeste.
Renova-te
Remove as nuvens do ontem
Dos olhos do teu amanhã.
Faz a manhã de novos tempos
Clarear a noite do teu viver.
Abre os olhos do caminho
Para encontrar o horizonte perdido.
Sente no coração o tempo da distancia.
Águas passadas não trazem esperança.
Algo estar por vir,
Deixa seguir o rumo do rio.
Saiba acordar o desejo de sorrir,
Use o espelho para refletir.
Liberta-te da prisão do ontem,
Os sonhos voam como pássaros.
E assim, aproxima-te do horizonte
Trazendo a paz que ficou distante.
O destino se tornara parte e não o fim,
Purificado pelo ontem vivido em ti,
Fazendo-te livre como as flores de um jardim.
Protegendo-te como asas de um querubim.
Lembranças jogadas ao vento,
Aproveita os novos tempos,
Renova sentimentos,
Sinta-te dentro do ventre.
Enche o átrio com tempo
De grandes momentos.
Aconteça-te num dia de paz.
A paz que te apraz.
Livra-te das folhas mortas.
Escancara essas portas.
Faz chover na tua horta.
Se feliz! Cultiva o que importa!
Era apenas frio...
Começou com um vento frio e denso, nuvens fechadas e paradas no tempo, luz que desafinava do seu tom. Era dia, entretanto, com sensação noturna ele prevalecia.
O obscuro das lamparinas aqueciam os casebres que ali se encontravam, perto das janelas dos quintais, às vezes nos portões ou em cima das mesas de madeira. Elas estavam em todos os lugares, sofridas, rachadas pelos arredores e descascadas de velhice, eram sóbrias e inúteis ao olhar. Aguentavam, pois eram destinadas a isto: Aguentar. ‘Só mais um pouco’ diziam elas, todas com energia vital renovada a cada dia e com a esperança diária de ser “útil” para aquele humilde povo, que vagava constantemente no meio das grandes plantações, a procura do mantimento que os sustentava. As provações eram constantes, fazia parte daquele lugar, uma delas era a névoa que consumia e devorava o trabalho ardo dos homens e mulheres, dia e noite, noite e dia... Difícil, mas compreensivo... Viviam em um lugar onde os rios oravam à mãe natureza pedindo: - POR FAVOR, AQUEÇA-NOS PARA QUE ASSIM VIVAMOS E POSSAMOS LOUVAR A TI, Ó! MÃE NATUREZA. Contudo, a resposta, quem fornecia não era ela e sim, Deus, que fez tudo e todos, mas ninguém compreendia que desde a fundação foi dada a largada de uma jornada árdua e difícil de lidar.
Com esforço eles, (homens e mulheres) descalços em linguajar, mas armados em guerrear, contra o inimigo da fartura, tinham que carregar em seus lombos, as consequências do orgulho.
Assim, mas um dia se passou. O dia que não era dia, e sim um rastro diurno que só impugnava o tempo, e que cada momento ia desaparecendo, lentamente, aos sons das águas condensadas que caíam sem parar em um ritmo dançante, porém, o tempo estava opressivo demais para bailar.
Contradições temporais eram descritas no papel, de um escritor que, sem motivo algum, descrevia detalhadamente o tempo que, certamente nunca vivenciou, e chegando ao alto de sua imaginação, parágrafos e palavras ele recitou...
“Era apenas frio” - continuou...
Conflito
Chove torrencialmente. O aguaceiro não dissipa as nuvens cinzentas.
Fora, o mundo indiferente segue seu ciclo, primavera, cores, flores.
A LUA E O POETA
Cortei nuvens no céu e construí minha estrada
Mandei cobri com asfalto e pintar-lhe as faixas
Para que iluminada lua enamorada
Viesse ao encontro do amor que nos abraça.
E passou-se o tempo e a lua não apareceu
Pela estrada parti indo em sua direção
Buscando ver as razões do que aconteceu
Para saber, com certeza, porque razão.
Caminhei fazendo planos em pensamentos
E nos apressados passos que eu caminhava
Seguindo a trajetória dos seus movimentos
Entre as estrelas de mim fugia e afastava.
E a encantada bela lua dos namorados
Que sempre me enchera de sonhos e ilusão
Foi-se levando o tempo que lhe havia amado
Deixou na minha frustrada alma a decepção.
Mesmo todas as agruras que eu sofra e passe
Ao resolver ir embora siga em paz
Se arrependida quiser voltar na outra fase
Asseguro que meu amor não o terá jamais.
Lua, entre as estrelas e nuvens se escondeu,
Não vanglorie tanto minha amada lua
Por ter levado os encantos e os sonhos meus
Pois também apaguei pra sempre a imagem sua.
Desvario
O amor vermelho
Tem muitos segredos
E o pássaro preto a voar
Nuvens brancas e azuis
Casas pintadas de luz
Eis a vida não há quem diga
Que beleza flutua meu bem
Algodão voando
Quero aprender a ler
Os segredos do destino
O cão vadio
E não há regras
Pra quem ama
E coração preso
Quer ser solto
Como um pavio
Não pega fogo
Quando assobia
O tempo marcha
Em outras direções.
No baile
Na regra
Um mundo na régua
Conserva
A lei
Quem manda
É feroz
E perde-se a palavra
Quem dizer a verdade
Será expulso do paraíso
E viverá na terra
Pra toda vida.
“NAVEGO
Navego por nuvens da solidão
Que me dão apenas ilusão
Soneto singelo sinónimo de paixão
Num eterno lamento
História em conto especial
Memória de coisas inúmeras
De pálidas luzes entre os cílios
No incerto movimento meu à chuva
Musgo em veludo num oceano
Sombra de malvas floridas
Entre os afagos doa anjos sem asas
Coroada de nuvens por onde navego”
Nuvens
Neste momento de meditação
usufruindo do ver envolvido
nos contornos belos do céu
sentindo a paz, o fascínio
vejo como há beleza
beleza em voar, no ar revigorante
pulsando por brilho nos olhos.
Sabado ao amanhecer
A brisa leve e calma
Como nuvens no verão
Tendo a visão desse vasto
Oceano com pedaços de algodão
A vegetação inicia sua apresentação
Indo de um lado para o outro
E o fim do sopro encerra a dança das pipas
E com o cansaço do sol
As aves repousam em seu ninho
Tudo é tao mágico que finalmente estamos no domingo