Nuvem
Aprendi que é preciso ter consciência
O tempo é feito uma nuvem, passa e jaz;
As armas por si só não geram violência
E ás flores nem sempre trazem paz.
Poesia 1
Sonhos
Sonhos são feito fumaça,
feito nuvem quando passa,
arrastada pelo vento,
forte, fraco ou só um alento
que invade o pensamento
num segundo ou só um momento.
Sonhos são feito saudade
e 'as vezes, novidade
Inundando nossa alma
dando força, calor e calma
Nos fazendo pensar que a vida,
pode ser imaginada e vivida.
Sonhos nos trazem lembranças
e 'as vezes, também esperanças
De que algo novo pode ser produzido
ou, algo velho pode ser modificado
Pois, sem sonhos,
não prosperamos
Sem ter o que almejar,
nos paralisamos
Infinito 06
Salobro
Entre uma nuvem e um pensar navega em delírio, um ser que esta em um deserto e com um Oasis salobro precisando de um pingo e ela não passa de uma nuvem escura, caminhos percorridos por uma imagem da imaginação solitária de um louco a deriva no pensar.
Caminhar em uma vida rodeadas de pessoas, mais em passadas regadas de sonhos de mundo diferente dos que se diz sóbrio em atitude e razão.
Lagos á ultrapassar em uma imaginação á nado, entre correntezas de uma imaginação decorrente de um pensamento de um louco a deriva, que remando em uma embarcação criada através de uma madeira e um remo de bambu, a água á molhar o seu rosto.
Imagens a passar em uma mente solitária, dando esperança de um dia chegar a uma ilha de ilusões, a se realizar sem ser colocado como um louco, em seu delírio incomum de outros seres que vivi sem sonhos... (rsm) 27/12/2019
Primeira noite do ano, tempo que amo.
Nuvem grávida põe no ON o batuque das goteiras.
Vejo nas montanhas gotas de vida, nostalgia.
Nos gomos de um novo tempo, NOVIDADES.
Súbita inspiração... chova em mim.
“Se a busca é por uma sombra de árvore, mas uma nuvem te dá mais do que isso, então o recado tá dado.”
Se sou nuvem
Vou fazer chover
Se sou sol
Vou fazer calor
Se sou coração
Vou espalhar amor
Se sou poesia
Vou esquecer a dor
Criando a rima
Da inspiração que aproxima
Agora, sob a sombra de uma nuvem escura, adentro as densas trevas em meio às quais logo desaparecerei, para ser, a partir de então, oculto dos olhares dos meus entes queridos e privado da doce luz da liberdade, por muitos anos de extenuante sofrimento.
São os anjos que vem embalar seu sono. E você estando deitada em uma nuvem de felicidade, e que os anjos cantam ao seu ouvido a música que só sua alma e seu coração sabem entender que seu espírito encontre a paz.
Hoje, cada qual de seu jeito,
clama aos céus por dias melhores,
Criando uma nuvem de solidariedade,
envolvendo todo o Planeta Terra.
Alguns ainda persistem no erro,
mesmo diante de tamanha dor.
Mas a maioria mobiliza forças
para minimizar as dores
daqueles que ainda sofrem.
Deus, finalmente sente seus filhos mas próximo
do verdadeiro propósito que é Amar
indistintamente.
Isso vence qualquer vírus, podes crê nisso!
Clara havia nascido com alma alada, desde sempre soubera que seria como o vento. Que ser nuvem era ser ela.
Cartas para Antônia.
Vento
É de tarde, o céu azul nem a mancha de uma
nuvem se nota.
Os galhos da árvore parecem com as folhas
conversarem.
Ao pé da árvore, as crianças brincam, e os
adultos amigavelmente conversam.
Do horizonte tão calmo, começa vir um vento
suave, e traz consigo uma brisa.
Brisa que aos poucos transforma-se em vendaval
forte, e a impressão que se tem é a de que
forças muitas o sopram com fúria, com a intenção
de limpar ou destruir.
A árvore estática em seu lugar esta, e sua conversa
com as folhas, e as suas vizinhas, cessa.
A impressão que se tem é de que o assunto entre elas
era confidencial, para que fosse interrompido tão
bruscamente, então as folhas são derrubadas ao chão.
Redobra o vento em sua força e raiva, enverga a
árvore, e se espalha pela planície.
Como veio, ele foi, deixando desolação e dor.
Essa força é estranha, o homem não a vê, mas sente.
Quem do vento, será o senhor?
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
VENTANIAS
Tão fraca essa chuva desacompanhada de vento
Proveio certamente de alguma nuvem dispersa
Fugidia da madrugada de alguma noite sem graça
Estanque sobre o telhado acima da minha cabeça
Não que não mereça que meu derredor se molhe
Com essa calmaria própria dos bem-aventurados
Porem estou acostumado a solavancos constantes
Tanto que me estranha tamanha bonança repentina
Sou eu afeito de trovões e ventanias da montanha
Que sacolejam e soçobram insanos restolhos de asas
Absurdamente inconstantes entre abas e serpentinas
Por isso a minha casa é de pedra incólume e bruta
Plantada sobre sólidos e poderosos alicerces da lida
Mas despreparada à suave nudez de uma brisa
A estrela e a nuvem
Esperança vem até mim
Tímida, porém sorridente.
Me fazendo crer que é possível
Erguer me, saltar à luz ardente
Curar as chagas, acalmar a febre
Podendo viver entre as armadilhas
Desse mundo vil,
Entro agora num momento raro
Pacífico, equilibrado, concentrado
Feito a luz das últimas horas da vela
De um candelabro
Ainda é fraca mas dá a satisfação
De enxergar timidamente o cenário
E permitir viver, talvez uma ilusão?
Mesmo que caia e tropece
Na penumbra
Na angústia que hora ou outra
Sei que virá
Preciso lembrar que a chama da esperança não desaparecerá
Ela apaga e acende em ritmos incertos, como quando as estrelas do firmamento assim o fazem
Quando as nuvens lhe cobrem seus brilhos dispersos.
Não deixarão de existir por isso
Sua luz retornará , não é uma esperança
Mas a certeza que esse ciclo
Continuará
Basta saber que a esperança é a estrela
A angústia é a nuvem
sombra e a luz se revezando..
Esteja pronto para ambos!
Sim, eu clamo a ti para que a luz seja permanente
Permanece! Imploro! Fica!
Por favor? O que eu preciso fazer pra você ficar para sempre?
Mas....
No canto da mente
Já sinto a sombra esfregando as mãos , sorridente
Esperando sua chance
para retornar a me colocar sobre seu julgo impiedoso.
Nuvem saia!! Deixa a luz das estrelas passarem!
Não me consuma!
Não me domine.
A nuvem vai e vem, mas a estrela sempre estará lá!
Pense nas estrelas!
As estrelas!
As estrelas!
Me envolva sarça ardente! Me envolva!
Quero deitar e dormir na luz!!
Escutando um vento distante
Sobre a manta uma brisa leve
Som no fundo dos pássaros
Pela janela vejo
O limoeiro balançando devagar
As nuvens passam atrás dela
quase imperceptíveis
Os olhos vão pesando
Adormeço.
Quando acordo atras dos galhos do limoeiro
Não tem mais nuvem
Entre a forquilha
A luz das estrelas!
Sinal de esperança?
Esteja vivo!
Esteja vivo!
Sobreviva!
Ah! Fique vivo!
Sim! Me consuma esperança
Força de viver!
Me consuma!
Me consuma
ME DEIXE VIVO!
Tua alma tem nuvem ⛅ leve, sabe.. assim como algodão doce, tão doce que chega a pedir água, porque água é transparente assim como o vento, que passa na gente como um toque tao leve que a gente não vê só sente.