Nuvem
Quando nos amamos, nós nos sentimos nas nuvens, mais não se esquece que essa nuvem pode não ser tão segura assim quanto pensa.
"UMA NUVEM PODE ESCONDER UMA ESTRELA.
MAS A NUVEM PASSA,
E A ESTRELA FICA...
A VIDA NADA MAIS É QUE UM SIMPLES INSTANTE..."
não é porque a nuvem é escura que ela vai trazer uma grande tempestade,ela pode trazer apenas uma chuva leve só para regar as plantas.
Ficam tempos de acertos e erros, ficam berros que ecoam em intentos, e na nuvem a premissa do restauro da curva que faz reta uma estrada mais turva.
Essa minha metafórica escuridão saiu do incoerente ostracismo, viu a luz do dia e subiu até a nuvem mais supina, fez vigília, até que do nada resolveu tornar-se arco-íris.
Sempre vou viver procurando a minha avózinha em todas as senhoras de cabelo cor de nuvem, pele marcada pelo tempo e experiência, e esperar (e torcer) para que um dia eu possa ser uma delas, e já que eu não pude saber como era ser neta, que eu saiba ao menos como é ser avó, e que eu possa ser a avó que eu sempre desejei ter.
MULHER É COMO NUVEM
Mutante...
Hora carneirinho
A bela adormecida
Hora passarinho
Madrasta enfurecida...
Mutante...
Hora cão raivoso
Bruxa ensandecida
Vira tempestade
Com vento tenebroso...
Mutante...
Desaparece num instante
Dá lugar ao sol, bondade
Volta segura, saltitante
Algodão doce, de verdade...
Mutante...
mel - ((*_**))
Reflexão
Pensamento... uma nuvem cheia do que já vi;
Sentimento... uma onde que invade a minha pequena praia;
Saudades... O vazio que sinto do que vi e vivi;
Reencontro... uma viagem no tempo, de volta ao passado em direção ao futuro;
Amor... a nuvem do pensamento, a onda do sentimento, o vazio da saudade, uma viagem no tempo a todo tempo...
O amor... dois em um só; Deus em nós; Eu no lugar do outro; todos juntos...
O amor tem muitas faces... pessoas... tempos... versões... e duas moradias... metade dentro do outro... outra metade em mim.
Marcelo ULisses
A nuvem que se esvazia de si, contempla uma floresta que ajudou a manter; aquele que se esvazia de si, contempla ao seu redor o florescimento dos que estavam prestes a morrer.
Tenho que aprender a manda pra longe essa nuvem negra sobre minha cabeça pra que não faça chover em meus olhos
Se uma nuvem pesada se interpõe entre o sol e você, lembre que isto não afeta tua dignidade e o sol é o sol e a nuvem é a nuvem. Ah e você é você.
Mantinha os olhos no céu negro
De uma única nuvem prateada
Tinha os pés no chão
O mundo nas mãos
Mas você que é bom
Nada.
NUVEM QUE PASSA...CÉU QUE FICA
Tristeza é coisa pra se encarar. Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr. Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.
Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração. Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.
Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.
Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento.
Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.
A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária. A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.
Meu amor é como uma nuvem. Um dia, o vento leva ela embora, mas logo depois ele traz outra para ocupar seu lugar.
Nuven
Agora sou nuvem,
Infinitamente livre,
Podendo ser de vários calibres
Ou não ser notado por ninguém
Nuvem vagando só,
Me transformo em quem sou,
Talvez num animal só
Mais um que o vento levou
Aquela nuvem que acaba
Com um lindo dia de sol
Carregada trago a chuva
Pra molhar a terra seca
Também a que ganha forma
Na imaginação dos naturais,
Aquela que se desfaz
E da origem a outras nuvens
E além dessas
Sou a nuvem
Esquecida por ai
E que jamais tomou forma...
E.Bulhões
Sinto uma nuvem de energia caminhando pelo meu corpo esqueço tudo em volta,todos os problemas e sinto a música,danço conforme a música e nesse momento me sinto livre e sozinha no mundo,mas de repente sinto um vazio tudo fica escuro lembro dos problemas antigos e futuro não sei oque fazer só paro e observo o nada.Como um sentimento tão vazio pode preencher tanto?.
libo,gi