Nunca Amei Ninguém assim

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# 288

Não sou Ninguém! Quem és?
És tu - Ninguém - também?
Há, pois, um par de nós?
Não fales! Não vão eles - contar!
Que horror - o ser - Alguém!
Que vulgar - como Rã -
Passar o Junho todo - a anunciar o nome
A charco de pasmar!

Liderança é fazer o que é certo quando ninguém está olhando.

Ninguém ganhou a última guerra nem ninguém ganhará a próxima.

Feliz de quem recebeu do céu um pedaço de pão e não precisa de agradecer a ninguém além do próprio céu.

Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe.

Ninguém ainda sabe se tudo apenas vive para morrer ou se morre para renascer.

Não gosto do trabalho, ninguém gosta; mas gosto do que é no trabalho a ocasião de se descobrir a si próprio.

Todos nós sabemos o que é uma ação desonesta, mas o que é a honestidade, isso, ninguém sabe.

Ninguém deve ser elogiado pela sua bondade quando não tem força para ser mau.

Ninguém gosta mais de falar do que os gagos, ninguém gosta mais de caminhar que os coxos.

Ninguém é obrigado a correr pela via do sucesso.

Só existe opção quando se tem informação...Ninguém pode dizer que é livre para tomar o sorvete que quiser se conhecer apenas o sabor limão.

Todos procuram um amigo, e ninguém procura ser um deles.

Ironia da vida: a mulher dá-se como prêmio ao fraco e apoio ao forte, e nunca ninguém tem o que precisa.

A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.

Ninguém conhece as suas próprias capacidades enquanto não as colocar à prova.

Não há absolutamente ninguém que faça um sacrifício sem esperar uma compensação. É tudo uma questão de mercado.

Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem no final confundir qual deles é o verdadeiro.

Não compartilho da opinião de ninguém. Eu tenho a minha.

Ivan Turgueniev
Turgenev, I. Fathers and Sons, translated from Russian to English by Richard Hare (1861)

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.