Nunca Amei Ninguém assim

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O bom de ser diferente em cidades como esta é que ninguém espera que você seja igual a eles.

Somos abelhas astronautas
Nessa lua de mel hoje ninguém dorme cedo

⁠Vou lhe dar um conselho. Você não pode se importar com mais ninguém. As pessoas são obstáculos.

Ninguém têm culpa de ser tão amado, ninguém escolhe quem vai amar, ninguém é obrigado amar ninguém, o amor simplesmente acontece e marca a alma de alguém!

⁠Ninguém jamais ficará ao seu lado porque você é um monstro. Nunca se esqueça disso.

Ninguém se importa realmente com você, quando você chorar ninguém vai ligar, mas quando você errar todos iram notar e apontar, mas que saber? quem nunca errou? Isso é normal além do mas....ninguém é perfeito, você pode ta muito triste, você quer contar para alguém e desabafar, mas não pode, por que ninguém se importa, eles dizem se importa, mas não se importam, eles nunca estão lá quando você precisa, o mais engraçado e que se você ta triste e alguém de pergunta se você ta bem e vc diz que sim eles acreditam...Não viva pelos outros, viva por você, porquê a maioria deles não se importam se você ta bem ou ta mal!.

É engraçado, eu ajudo todo mundo, mas, quando eu preciso, ninguém me ajuda. Tenho que parar de ter pena e me sacrificar pelos outros, porque depois ninguém faz o mesmo por mim.

Ninguém é livre se não for dono de si mesmo.

Nunca confie em ninguém! As vezes quem você menos espera te apunhá-la pelas costas.

Com a nossa separação, ambos perdemos muito. Eu perdi, porque você foi a pessoa que mais amei em toda minha vida. Você perdeu, porque fui a pessoa que mais te amou em toda sua vida. Mas, de nós dois, você foi a pessoa que mais perdeu, porque perdeu a pessoa que poderia te dar amor por toda vida.

Como dizer que te amo,
Se não estamos juntos?
Como dizer "te amei",
Se ainda te amo?
Como dizer "te quero",
Se você não me quer?
Como dizer que vou te esquecer,
Se não vivo sem você?
Como dizer que quero voltar,
Se nada acabou?
Como dizer que terminou,
Se nada começou?
Te amo.

O amor pergunta ao ódio: porque me odeias tanto?
e o ódio responde: por que um dia te amei de mais.

Se hoje eu te odeio, foi porque um dia te amei demais.

Como posso dizer que o amor é cego se te amei por um olhar?

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Kim e Alison McMillen

Nota: Trecho adaptado do livro "Quando me amei de verdade", de Kim e Alison McMillen. Link

De tanto gostar, amei.
De tanto lutar, cansei.
De tanto querer, desisti.
De tanto sofre, cresci.

AMOR COM FIM

Sim, o amor acabou,
mas obrigado por ter começado.
Fui feliz porque te amei
honrado por ter estado ao seu lado,
mas ainda que tua boca diga que me ama
o silêncio dos teus olhos aflige meu coração.

Houve um tempo que sorríamos muito
em que nossas mãos caminhavam unidas
como uma oração ao Deus da felicidade
e hoje, ainda que haja lágrimas
essa lembrança alivia a dor na despedida.

Peço perdão
se por acaso não cumpri a promessa da eternidade
porém fui eterno todas as vezes que,
entre um sussurro e outro,
ajoelhei diante do milagre dos teu beijos.
E crucificado
na cruz dos dias que não davam certo
me sentia um deus
todas as noites
que ressuscitava em seu braços
o amor nosso de cada dia.

Não sei se posso ser seu amigo
depois ter sido seu amante,
mas depois de ter sido teu amante,
que graça tem ser seu amigo?

Não quero de volta as estrelas
que te dei
em troca de
todas as vezes que você me levou ao céu.
O amor é um presente
que poucos podem ter, ou dar.
Amar é um ato de coragem
já desamar requer humildade.

Quando se dá o último abraço
é porque já faltava braços há muito tempo.

Não quero entender o amor
de minha parte, só queria dizer obrigado.

sergio vaz

O verbo amar

Te amei: era de longe que te olhava
e de longe me olhavas vagamente...
Ah, quanta coisa nesse tempo a gente sente,
que a alma da gente faz escrava.

Te amava: como inquieto adolescente,
tremendo ao te enlaçar, e te enlaçava
adivinhando esse mistério ardente
do mundo, em cada beijo que te dava.

Te amo: e ao te amar assim vou conjugando
os tempos todos desse amor, enquanto
segue a vida, vivendo, e eu, vou te amando...

Te amar: é mais que em verbo é a minha lei,
e é por ti que o repito no meu canto:
te amei, te amava, te amo e te amarei!

(Do livro - Bazar de Ritmos - 1935)

Já acreditei em pessoas perfeitas.
Já descobri que elas não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram.
Já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho
tentando descobrir quem sou.
Já tive tanta certeza de mim
ao ponto de querer sumir.

Já escondi um pouco com medo de tudo perdê-lo.
Já perdi um tudo por um pouco escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo.
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida.
Já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono.
Já fui dormir tão feliz
ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.

Não me convidem a ser igual,
porque sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentiras.
Não sei voar com os pés no chão...
Sou sempre a mesma.
Mas com certeza não serei a mesma sempre!

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que "toda ação tem uma reação"? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é namorix. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo) vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras.
Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento. É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer. É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

Monica Montone

Nota: Apesar de muitas vezes atribuído, de forma errônea a Arnaldo Jabor, o texto "Ser ou não ser de ninguém" é da autoria de Mônica Montone.

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