Novidade
Élcio José Martins
O ETERNO QUERER
Queria a juventude, curtir a novidade, jogar basquete, Vôlei ou peteca, ouvir rock, voar de moto, cantar livre, sentir moleque.
Queria a Paz do mundo, planejar o futuro, e conquistar, eu juro.
Andar com passos firmes, mãos dadas e unidas, acalentando almas e florindo corações.
Dizer bem alto que o amor tem sempre razão.
Que é bom o aconchego, a doce maneira de dizer as coisas.
Mesmo que a amizade seja efêmera, pode existir reciprocidade, carinho, compreensão e afeto;
Não vale entristecer e magoar. Não vale os questionamentos.
Vale acreditar que vale a pena caminhar no bem, não esperar retorno, crescer e enriquecer nas relações humanas.
Quero a paz, quero a união, quero o amor.
Quero um mundo melhor, quero as nações unidas, quero o respeito mútuo.
Quero as Guerras apenas nos livros de história e que se percam no tempo.
Quero voar alto e conquistar o mundo. Quero asas pra levar a paz, quero asas pra levar o amor. Quero asas pra ensinar os amigos a voar. Quero asas para o paralítico. Que as cadeiras de rodas sejam apenas peças de museu.
Quero hospitais vazios. Leitos de vida.
Quero flores, quero frutos. Quero cuidar dos jardins.
Querer é poder. Querer é o primeiro passo para a conquista do desejo.
Quero que os sonhos se realizem. Quero o amor dos amantes. Quero governos íntegros e honestos.
Quero desafios. Quero mesas fartas. Quero famílias unidas. Quero as brincadeiras de crianças.
Quero acreditar no ser humano. Quero acreditar que um dia tudo possa ser assim. O sonho não pode morrer.
Élcio José Martins
O maior pecado é fazer do amor uma rotina. Amor tem cheiro de novidade. Cheiro bom, como roupa lavada, sentida na pele macia de um bebê. Tem gosto de surpresas quentes, prontas para serem degustadas. Amor é virtude que me liberta, movimento que me cerca, obra que me inspira; é luz que acende os meus dias.
Um dia Deus dará novidade à teu sorriso e desvendará as razões nunca antes entendidas, mas q'Ele já havia preparado pra você.
As coisas que a gente joga fora.
Não é novidade e de uns tempos para cá ficou bem conhecida a doença das pessoas que guardam, juntam, colecionam coisas sem valor, imprestáveis, inservíveis, lixo para uns, tesouros para eles. São os chamados acumuladores.
Outros como eu, apesar de ter vários armários, gavetas e caixas com parafusos, porcas, pregos, chaves de fenda, alicates, tesouras, fotos antigas e outras lembranças, sempre acabo jogando tanta coisa fora que uma vez ou outranão encontro algo que preciso e sei que tenho.
Está provado que o cérebro humano descarta grande parte dos seus registros, sejam eles lembranças recentes ou antigas, seja porque são pouco interessantes, insignificativas ou porque contrariam as nossas atuais e íntimas vontades ou convicções.
Fotos e escritos que encontro de vez em quando nos meus guardados provam que joguei fora muitas recordações do passado que não me fazem falta e que abriram espaço para novos registros, novas fotos e novas sensações.
O melhor lugar para o passado é no passado, que não deve interferir no futuro.
Não façamos escolhas baseadas em sentimentos falidos. Sentimentos esses que não são novidade, lembram déjà vu, mas na verdade são a dor do autoflagelo. Entretanto não julguemos a nós mesmos, nem aos outros. Quem nunca decidiu baseado nos sentimentos do coração e logo em seguida sentiu falta da racionalidade das nossas "caixinhas pensantes"? Ninguém quer sofrer pelas emoções, e muito menos pelo excesso de racionalidade. O segredo está aí, equilibrar os prazeres da vida entre o que pensamos ser o melhor, e o que sentimos sê-lo.
Se não gosta de mim,novidade fala uma coisa de mim que eu num sei, porque isso meu anjo já não é novidade.
Não gosto do lugar-comum. Gosto do surpreendente, da novidade, com ou sem seu brilho. Gosto até do esdrúxulo e do inusitado. Mas o que gosto mesmo é de que superem minhas expectativas.
Poesia é vaidade também, mais novidade
Quando me surpreende um passado eterno
Quando os carros gritam na madrugada.
Madrugada que ressuscita o mais ancestral amor
Remanescente nas entranhas da alma
E também no tecido que me encobre toda noite
Que me protege do inverno de ideias frias.
Abraça-me numa dança angelical e ferve.
Ferve uma imortal dialética entre a dor e a chance,
Esperança vaga de um troféu imensurável.
Troféu que é mais tesouro de fato,
Pois depende mais é de encontro, menos de conquista.
Teus versos são claros que cegam-me os sentidos
E mal vejo agora a verdade.
Não que a busque, pois afinal é você
Em voo pleno de beleza e liberdade
E os possíveis conceitos, prefiro esquecer.
Nesse teatro celestial em canção,
Quero mais é cair sem rumo
E conhecer a completa perdição.
Dia cinzento
Estou triste neste dia cinzento
Cara de outono sem boa novidade
Lembro de ti no melhor momento
Do verão que enche de saudade
Tenho certeza que a felicidade
Se perdeu no conturbado vento
Estou triste neste dia cinzento
Cara de outono sem boa novidade
Sei que nada está há contento
Grave situação que não agrade
Mas a vida é um grande evento
Mesmo na força da tempestade
Estou triste neste dia cinzento
O Encanto do Podre
Não é nenhuma novidade que somos encantados pelo lado transgressor da vida, o mal exerce tremendo fascínio sobre nós, pessoas más que fizeram barbaridades nunca são esquecidas, já os bonzinhos nunca tem posição de destaque, seja em filmes, livros ou na vida real. Mulheres adoram o cafajeste, homens admiram as meretrizes, todo bonzinho é chato e toda "errado" exerce um mistério sobre nós. O filho pródigo teve uma vida de luxúria e bebedeira e mesmo assim ganhou o perdão do pai, enquanto o filho trabalhador nunca teve uma festa sequer. Será que é preciso experimentar o mal para valorizar o bem? Não sei, deixo no ar a reflexão.
Agostinho fala com Deus, não no sentido de dizer alguma novidade para Deus, mas como quem diz: 'Revele a minha vida para mim mesmo. Você sabe mais do que eu, você viu o que eu pensei, você viu o que eu escondi, você viu os meus segredos, você sabe tudo a meu respeito; então eu conto o pedacinho que eu sei e você me mostra a imagem integral.' Esse confronto entre a experiência individual e o observador onisciente é a própria base da filosofia. É exatamente isso que o próprio Sócrates fazia. Ele colocava as questões da vida real, sua e dos seus interlocutores, em face da inteligência divina, e permitia que essa inteligência divina fosse mostrando a ele e aos demais aquilo que eles não tinham percebido no começo, de modo que eles acabam descobrindo que eles não têm como conteúdo cognitivo somente aquilo que está na sua consciência num momento dado, mas que existe todo um depósito infinito de conhecimento ao qual eles têm acesso mediante a pergunta sincera feita de si para si mesmo.
O preço de ter o melhor da terra é uma vida de oração, Is. 1.19, é impossível viver em novidade de vida, sem entregar, pelo menos, 1 hora de seu dia para estar com Deus. Qdo vc tiver andando, dirigindo ou no ônibus, ore em espirito. Pelo menos uma vez por semana jejue, leia a Palavra de Deus, 3 capítulos por dia, em 1 ano vc lê a Bíblia toda. Ninguém consegue desfrutar daquilo que não conhece. "NINGUÉM TE RESISTIRÁ TODOS OS DIAS DE SUA VIDA", esta palavra, Deus Falou para Josué e serve para nós hoje. Este é um confronto para vencedores. Aquilo que vc não tem coragem para confrontar, vc nunca vai conseguir mudar. Independente de sua religião, aceite este desafio, vc nunca mais será o mesmo, diante dos desafios da vida vc será imbatível. Se este texto te edificou e acredita q vai edificar outras vidas
A grande novidade está na forma de enxergar, ainda que mesmas coisas. Se o novo habita os olhos, os olhos podem ouvir e os ouvidos, enxergar.
Zela o conforto:
Aquele que tem a preguiça sã,
Quem vê monstro na novidade;
O que tem medo;
O que segue a normalidade, sem questioná-la;
O que está sempre na moda, achando que não está fazendo feio...
O conforto é uma satisfação que coroa uma ilusão que escraviza.
Pelo conforto o homem ignora seus sonhos e continua nos limites impostos por esta condição: Não Joga pro alto um emprego que não está mais feliz, não sai de uma relação acabada, não refaz sua vida, não arrisca um passo pra deixar de ter conforto e tentar ser feliz.
Um mundo que se mostra por dentro e se esconde por fora. Estou diante de uma novidade: em vez de me esconder para dar impressão de que escrevo fatos reais, me exponho, para deixar bem claro que o que escrevo é ficção.
A outra estava apavorada.
Uma parte amava a novidade.
A outra queria se esconder.
Uma parte estava pronta para lutar.
A outra estava louca para se entregar.
Uma parte queria ser mãe.
A outra queria continuar sendo somente filha.