Novas Ideias
Mudar significa dar um novo sentido para vida, significa construir uma nova ideia, arquitetar um novo plano. Mudar é uma constante que nem a física pode explicar, e nem a ciência é capaz de compreender, é algo indivisível e constante na vida. Afirmar que nunca nada muda, é a mesma coisa que afirmar que não nascemos, vivemos e morremos. Abraça o mudar, por que quando algo muda o quê nos resta é apenas, aceitar.
'A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original.'(Albert Einstein)
' Aquele que abre sua mente para o plano Espiritual infinito, nunca voltará ao natural limitado.' (Davijonas)
Sem medo de expor minhas ideias,
Sem medo que as roubem,
Pois, sempre vai haver uma nova ideia no meu recipiente cerebral!
Cada dia, um novo dia.
Cada novo dia, uma nova idéia.
Cada idéia uma realização.
Cada realização... O sucesso.
Há momentos que só se espera adormecer para no recompor do copo estimar uma nova ideia. E no silêncio na noite repousar sobre seus mistérios sem medos, sem precisar temer a escuridão que esta traz no fechar dos olhos.
Na luz da imaginação nasce uma nova ideia, mas é imperativo para sua idealização tornar-se experiências e se possível fazê-la iluminar...
Os sonhos surgem de pequenos rabiscos durante a vida. A cada nova ideia, um novo traço é adicionado. De um simples traço ao mundo, em questões de segundos.
Tese e Antítese
I
Já não sei o que vale a nova idéia,
Quando a vejo nas ruas desgrenhada,
Torva no aspecto, à luz da barricada,
Como bacchante após lúbrica ceia...
Sanguinolento o olhar se lhe incendeia;
Respira fumo e fogo embriagada:
A deusa de alma vasta e sossegada
Ei-la presa das fúrias de Medeia!
Um século irritado e truculento
Chama à epilepsia pensamento,
Verbo ao estampido de pelouro e obuz...
Mas a idea é n'um mundo inalterável,
N'um cristalino céu, que vive estável...
Tu, pensamento, não és fogo, és luz!
II
N'um céu intemerato e cristalino
Pode habitar talvez um Deus distante,
Vendo passar em sonho cambiante
O Ser, como espectáculo divino.
Mas o homem, na terra onde o destino
O lançou, vive e agita-se incessante:
Enche o ar da terra o seu pulmão possante...
Cá da terra blasfema ou ergue um hino...
A idéia encarna em peitos que palpitam:
O seu pulsar são chamas que crepitam,
Paixões ardentes como vivos sóis!
Combatei pois na terra árida e bruta,
Té que a revolva o remoinhar da luta,
Té que a fecunde o sangue dos heróis!
A mente humana trata uma nova ideia da mesma forma que o corpo lida com uma proteína estranha: rejeitando-a!
Uma nova ideia leva o pedreiro à renovação: depois ele quer dar a receita da Colher de Pedreiro como mestre de obras de como economizar tempo e dinheiro na massa da construção.
Incutiu-se em nossas mentes essa nova ideia segundo a qual, se você não consome, você não é nada. E é tão mais quanto mais for capaz de consumir. Se o ser humano vê a si mesmo como um consumidor, todas as suas capacidades diminuem, pois todas serão colocadas a serviço de uma possibilidade cada vez maior de consumir.
"A caneta pode ser mais forte do que a espada exatamente porque uma nova ideia, parida da abstração, pode mexer com toda a estrutura social."