Noturno
Cair noturno
Enquanto digito no meu teclado
Imaginando quaisquer pecados
Que um padre, por aí, perdoou
Estou certo de que ele já amou
Afinal a humanidade é uma só
Bem como cada ser é individual
Todos erramos e até repetimos
Fugindo de um lado intelectual
Aparências caem no cair noturno
Cada um demonstra o que ele é
A essência convive com o existir
Conheçamos ou não um Maomé
Ignorando os credos, seguimos
Com a força da bênção interior
A realidade nem sempre é dura
Basta uma reflexão a todo vapor
Olho a mim mesmo, me conheço
Todavia perco-me em pleno ar
Conspirando sobre o outro lado
Como um marinheiro sem mar
Não queremos dedos apontados
Precisamos de abraços de perdão
Somos sempre jovens insensatos
Apenas romancistas sem religião.
Estrela da Manhã!
Sob suas asas durmo.
Mesmo sendo só mais um ser noturno,
A ti eu posso ver,
Ó tão resplandecente e celestial ser.
Tão nobre, quanto o mais nobre de todos os cavaleiros do mundo,
Tão elegante quanto todos os mais finos tratos,
Tão belo, quanto a mais bela das damas,
Tão puro quanto o mais jovem rebento deste mundo.
Senhor de todo o belo e de todo o imundo,
Senhor dos mortos e dos ossos.
Imperial senhor do submundo.
Líder dos exércitos mais obscuros,
Soberano da grande matilha infernal,
Senhor de um exercito descomunal,
Primeiro mestre das moscas deste mundo,
Líder de todo o imundo.
Grande senhor desta trama obscura e eterna,
Mestre de todas as eras.
Dono deste imundo mundo.
Abraçando as estrelas me despeço do céu noturno,
Da noite em que fiz da lua nosso refugio...
Agora me entrego aos primeiros raios de sol,
Contemplando o calor e a esperança que o seu olhar me traz...
Abraço Noturno
24 de agosto de 2013 às 21:04
Na magia em que nos envolvemos, o mundo se protege dos nossos lamentos e nossas angustias.
Uma energia que pode dominar e ser dominado, pois somos um somado a muitos que nos cercam.
Completos e conquistadores.
Nós temos o poder do conhecimento, do ensinamento interior.
Sabemos os segredos do inferno e do caos. Sabemos como fazer de você nosso devoto, nosso alimento e a cada suspiro, vejo um refúgio o desejo que teme, sabe que o clímax é superior.
“Conhecer” o que está obscuro na mente, achar os caminhos proibidos “extasie”, seu pensar arde, seu corpo, deseje!
Deseje estar junto de nós e sinta o poder inexplicável.
Este poder que toma seu corpo e o mantém em completo êxtase, bajulando a sua carne, se alimentando da sua própria energia ...
Sua própria fonte de sabedoria e de conhecimento.
Compartilhe...
Compartilhe agora nosso coração... Seja irmão, nosso filho, nosso mais precioso objeto sagrado. E no prazer da carne e do espírito deixamos drenar sua vida...
Sua alma...
Seus prazeres...
Alimentamos do mesmo rio que segue vermelho.
As nossas vontades de sentir, viver e adorar!
Vamos...
Aceite!
Aceite nossas mãos e se acolha em nosso seio, no abraço da eternidade que lhe aguarda.
Juntos!
A nossa vontade...
Seja mais um Anjo da Noite
Melissa Karen – Aluna do colégio estadual Prof. Luiz Gonzaga (Noturno)
Professor orientador: Kadu Artes/ Projeto Espalhando as palavras.
Triste é o homem que não aprendeu a admirar as estrelas do céu noturno. Suas noites são verdadeiramente mais escuras do que a dos demais.
Quando olhares para as estrelas
Lembram-se que elas estão vivas
Clareando o belo céu noturno
Corando com a luz do sol, a Lua
Em teu formato redondo, ela me faz chorar
Ao amor que preciso,
Recorro as linhas do caderno
Onde as petaladas de rosas
Estão jogadas, ajeitado o modo das palavras
Remoendo o passado, posso rir
Posso brincar novamente apenas pensando
Bons tempos de criança, quando não via a lua
Em seu formato de extrema beleza
Quando eramos pequeno, quando
Hoje conhecemos nosso satélite natural
Entendo razão de vossa existência,
O porque de o sol a noite sempre existir
Arceu Júnior
Passeio Noturno.
Parei para realinhar meus pensamentos!
A noite novamente baixara mais cedo.
A Lua uniu as sombras do arvoredo,
Em um Breu que tornava vivos meus tormentos!
Levei minha febre louca à boca seca,
Na tentativa de espantar o meu temor.
Sonhei minha morte em passos que se estreitam,
objetivando revelar o meu horror.
Os passos largos que eu já tinha caminhado,
Tão lamentados por terem sido em vão.
O andar já tinha tomado a direção,
de rumos loucos pra terem sido trilhados!
Levo-me a uma nova reflexão.
Paro para realinhar meus pensamentos.
A luz dissipa sombras e escuridão.
A noite sempre me deixará mais atento!
Pó alérgico
Desafiante é calar o silêncio noturno
Escrito na profundidade oceânica
De uma voz insistente que nada diz.
Sou na vida apenas um atrapalhado aprendiz.
Sou regra
Desconheço a exceção.
Aprendi a dar
Mesmo sem receber perdão.
Sinto o ácido correr-me a alma
Letal e amargamente sem pressa.
Dizer a quem?
A ninguém interessa.
O pó alérgico da insônia me faz suspirar
E fico sem sono para deitar.
Perdi a matricula para a escola do viver.
Não sei como é.
Assim é minha vida.
Assim são meus dias.
Assim pra sempre há de ser.
"Fui abraçada pelo véu noturno
As chamas estrelares a me aquecer
Na busca incansável por seus mistérios
Nenhum inimigo irá me abater."
Seu sofrimento é ilusão, um entorpecente delirante para seu ego. Olhe para o céu noturno e se veja nas estrelas, tudo é e sempre foi perfeito.
Melodia da Morte:
As estrelas não estão no céu,
mas seu canto noturno está a me embalar.
Acordei com o silêncio batendo a minha janela,
pedi para que foste um Anjo a chegar.
Cante sua música para mim,
cante e eu sonharei com a Lua.
Cante bem baixinho para que eu ouça
sua doce voz ao meu ouvido.
Sente - se ao meu lado e cante...
cante para a Morte, cante...
Cante para o Mundo...
Cante para mim...
Veja da janela a noite escura a te escutar.
Sinta o vento beijar seu rosto.
Me veja, me sinta, me deseje...
Mas cante, cante para a Morte.
A melodia que nos rodeia é sua.
Por isso, grite e o Mundo lhe escutará,
e o silêncio será sua platéia.
Cante...
Cante bem baixinho nos meus ouvidos.
Me veja, me sinta, me deseje.
Cante.....
cante para a Morte.
Apenas cante para a Morte...
Poema Noturno
Me encanto pela noite...
A velocidade dos carros...
Calçadas vazias...
A agitação nos bares e botequins...
O brilho nos olhos marejados pelo cansaço...
Me encanto pela sensualidade da noite...
A solidão em meio a multidão...
Onde muitos se esbarram sem ao certo se conhecer...
E no final...
Já solitário e exausto...
Desmaio...
NOTURNO
De tanto e todo sentido
por meu olhar querido
seguem tuas mãos investindo
Mesmo lá fora um vento frio
cá dentro, nós aquecidos
afeições cheias de fascínios
fazem esse amor seguir seu caminho
Horas e horas de inestimável valor
Música em rimas seduzidas
haja imenso tanto carinho
numa relação além do amor
e afagos perfeitos
em diante achamo-nos
acolhidos em ninho!
Meados do tempo
Lagrimas de chuva
Corriqueiro vento
Noturno o medo
Como espelho tem falas
Meia Noite ventania
Sobre algoz terror...
Passado o momento
Trêmulo as dores garganta seca...
Sono que se encontra dormindo...
Parece ser último no ar da madrugada.
Ambiguidade de tais formas surgem
Essas almas que argumenta atroz flagelo.
Em gritos se dissolve com amanhecer.
São bem mais o que aparece ser.
Entretanto o bocejo parece mais um dia longo.
Quando atravessamos a porta, o fraco ruído noturno das ruas desapareceu e tudo que restou foi um silêncio tão profundo que fazia meus ouvidos zumbirem. Era como entrar em um túmulo.
Meu anjo de guarda noturno
Você é quem sabe de tudo
E quando eu peço proteção
Não é pra fugir do ladrão
Nem pra me esconder na igreja
Eu quero que Deus nos proteja
Das dores do coração
Dizem que a noite inspira as corujas do apagão noturno, mas a cidade por si só fica radiantemente iluminada, como o sol em meio ao universo, esplendida capacidade de acender-se diante as escuridões.