Nostalgia da Infancia Perdida
"Não existe verdadeira igreja sem o verdadeiro profeta, uma igreja sem profeta é uma igreja perdida."
Você roubou todo o brilho dos meus olhos, isso não é normal... Me vejo tão perdida, diferente do habitual...
DA FONTE PERDIDA
Chove nos muros
nos morros
nos montes lá longe...
Além das fontes
de águas de lama
e as de água limpa,
Onde estarão?
O rio de águas tão límpidas
que um dia longínquo,
bendito, eu me banhei
A fonte das águas
cristalinas benzidas
perdidas naquele beijo...
Hoje sou toda não sei da onde
Nada me cabe bem
Essa voz desafinada
Esse andar meio torto
Essa tendência a ver graça
Essa criança que me habita
Não sei nem de onde vem
Essa minha cara de gringa
sou
deveras humilde
mas
defeitos no meu
avesso
acredito na realidade do
dia a dia
mas
não me atrevo os olhos
fechar
minha alma em devaneios
anda
perdida
como poder sonhar
sonhos
maiores que
eu...
o que eu
sonho
me leva nas alturas
a entrar
em mares junto ao mar
não
se cansam de
voar
eu gaivota
num bater de asas
ousam alcançar
lado de
la....
Me encontro perdida em algum lugar por ai ou por aqui dentro ou fora de mim. Não sei. A cada dia que passa me reconheço menos... sou uma completa estranha perambulando aos arredores de mim mesma.
Hoje o oposto da nossa boca santa
Da memória perdida, jogada
Em nada acalanta
A alma outrora outorgada.
O tempo esvai-se
A vida num impasse.
Felicidade Transpasse!
Nesta solitude do meu ser
Contemplo a magnitude do viver
Entre a juventude já perdida
E a finitude tão temida
SONETO PERDIDO E TORTO
Se prosar que ignoro estou mentindo
Mas falar de amor eu não mais tento
Por essa tal poética eu vou convindo
Sem mais entender deste sofrimento
Se da saudade atormento vai saindo
Nesta sensação nada mais fomento
De tuas rememorações vou fugindo
Destinta quimera eu lanço ao vento
Se a prosa é de que me ama, maço
E se silencia, nem sei o que eu faço
Com a solidão na minha inspiração
Quanto mais o sentimento absorto
Mais o soneto se vê perdido e torto
Na prosa de um apaixonado coração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 10’16” – Araguari, MG
Eu sinto que sou um barco velejando em constante maré brava sem direção.
Eu sinto as vezes que o mar aonde meu barco faz morada por vezes parece que vai me afogar.
Revira, revira, revira e remexe será que vai naufrágar?!
Respira garota, foi só uma tempestade aguento firme pois a calmaria é breve e logo a fúria irá voltar.
E ela foi
(não sei pra onde)
procurar novos ares
novas pessoas
novos lugares
novos amores...
Não novos amores não.
Ela já tinha o amor que precisava
só precisava encontra-lo de novo
dentro dela mesma.
Ele ainda existe.
- eu me chamo amor(próprio)
Eu não enxergava nada além do véu de Maya.
Olhos vendados,
Coração congelado.
Mente acelerada,
E o caos automático comum.
E quando, recentemente, me vi no espelho não me reconheci.
Eu me percebi misturada com pessoas que não se importam.
Eu ouvi a natureza pedir socorro.
Eu me despi e quis olhar pra dentro, de mim.
Então vi de tudo, muitas mulheres, muitos pedaços de mim. Haviam homens, crianças, rótulos, títulos. Lágrimas escondidas em grandes caixas de papelão.
Vi sombras de todos tamanhos , potenciais embolorados,
Sorrisos empoeirados,
Olhos apagados.
Mas ainda eram verdes,
A cor da esperança...
Um dia continuo...
amanhã talvez...
O texto e os olhares..
Olho pra dentro,
mergulho,
perdida,
me acho...
mas não sei lidar ainda!
Passei anos lutando uma guerra secreta, uma guerra perdida. Só que essa guerra entrou na minha casa, na minha família, no meu sangue.
Eu te amo, mas preciso me afastar de você. Estou no campo de batalha sozinha e cansei de lutar tanto por uma causa perdida.
Se sentia perdida
havia acelerado quando
todos os sinais vermelhos
diziam para parar.
Agora vive em sua confusão
procurando suas partes
depois da colisão emocional.
No meu quarto
Eu sei que me esqueceu;
Eu sei que esqueceu
As lembranças boas;
As memórias,
Que ficaram pra trás.
Onde se perdeu no pensamento,
É aqui que os sentimentos nasce,
Aqui também aqui que fica
No esquecimento.
Na solidão em minha cama,
Recordo a vida perdida.
Nunca me disse não
Mas nunca me deu o sim que desejei
Quis transformar o não em sim
E me perdi de mim
Confundi expectativa com realidade
Saudade com talvez
De vez em quando com final feliz
Até não suportar mais o meu
Eterno autoengano
Até me obrigar a aceitar
Que não seria mais a sua escolha
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