Nostalgia da Infancia Perdida
Nós ainda somos amigos?
Era você quem deveria fazer essa pergunta, mas olha só! Não foi eu que despedaçou meu coração, foi você. Mas admito que foi eu quem se afastou de você, na real, parei de mandar mensagem. Acabou total com nosso contato pois você não mandou a maldita mensagem
"Nós ainda somos amigos?"
O que somos nós além de histórias? Histórias são tudo o que somos. As nossas lembranças são as únicas coisas que restam de nós. Vivemos para construir história. Faça a sua história hoje!
E eu? Continuo aqui olhando suas fotos, nossas fotos, lendo e relendo cartas e tudo aqui que mais ligava a você. Músicas, filmes, frases e tudo que um dia nos uniu. Por mais que o tempo passe e eu diga que não, ainda existe dentro de mim cada história, cada momento nosso. É difícil lutar todos os dias contra um sentimento que vence sempre. Eu queria deixar para lá, esquecer e viver como se nunca tivesse existido, mas existiu, marcou e não posso me negar a isso. Dói, dói todos os dias e principalmente naqueles que fico aqui simplesmente remoendo minha saudade de te ver, abraçar e sentir teu cheiro. Por favor, me perdoe o momento de nostalgia, mas para mim só não morreu ainda, está vivo aqui dentro, persistindo em vencer essa tua frieza um dia.
ME LIBERTE, PELO AMOR PRÓPRIO
Eu não mereço ficar presa com as lembranças que guardo. Me liberte da tortura de não te ter ao meu lado por mais nem um segundo. Me permita viver sem ti, sem me assombrar ao acordar e sentir o seu cheiro no travesseiro, na fronha limpa que você nem se quer encostou a cabeça. Porque não há tortura maior do que sentir o seu sabor nos meus lábios e não poder toca-lo.
A bagagem que carrego sozinha dói e você não esta ciente do mal que me faz. Estou escrevendo para desabafar com o nada, ele melhor do que ninguém sabe o vazio que me tornei. Hoje estou furada, incompleta e massacrada. Pelo amor próprio que um dia eu me orgulhei de ter, por favor me liberte.
Você conseguiu o que muitos lutaram para ter e foram mal sucedidos. Me devolva a pulsação natural do meu coração, me liberte da alienação de te amar sem te ter. Estou cansada de sonhar acordada e abraçar o vento porque ele é tão doce quanto você e eu me tornei uma diabética a um passo do infarte.
Quero viver comigo mesma e me apaixonar loucamente milhares de vezes até cansar da paixão. Infelizmente você, e sua falta de graça, cortaram meu barato. Me liberte desse carcere que me encontro, liberte-me e liberte a ti mesmo. Corte o fio de aço que nos une e nos balança. O arrebente.
Porque eu não te amo, eu te odeio, com todas as letras bem juntinhas. Odeio o modo como se apossou do meu corpo e lavou minha mente assim que me conheceu. Mais ainda, odeio a forma que permiti me entregar a ti e gostar da sensação intensa e cheia de adrenalina que sua droga me causou, seja lá o nome dela, não era amor. É um sentimento revolucionário, desconhecido de todos, um sentimento só nosso. Liberte esse sentimento e me esvazie da forma mais pura que há. Me deixe voar sem cortar-me as asas que hoje já não te pertencem. Me deixe viver sozinha sem carregar sua mala fantasma nas costas. Me liberte, mesmo que por um tempo, em condicional. Preciso me desprender de ti, mesmo que aos poucos, mas me desprender de restos que não servem nem de comida aos meus cachorros. Por favor, retire suas queixas, me tire do xilindró por falsas acusações, eu não teria feito com você nada que você não quisesse. Não teria me prendido a ti se não me fosse permitido, então pela liberdade, não me acuse a amor perpétuo.
O silêncio é uma visita que nunca vem sozinho. Chega sempre acompanhado de memórias e não raras vezes traz consigo a saudade.
Recife dos corações
Os raios de sol te iluminam.
Vento forte que vem do mar.
De ponte a ponte a cidade é desenhada, dá até pra ver do céu.
Encantamento que fascina.
Nostálgico sabor da infância que paira na sombra da Jaqueira.
Casa Amarela, Casa Forte, Recife Antigo e assombrado.
Parque Dois Irmãos, vida e paraíso.
Da Aurora o Capibaribe é um sonho.
Cidade do frevo e do maracatu atômico.
Pura fonte de beleza e inspiração.
Chora Menino, Boa Vista e Boa Viagem.
Tu és a Veneza brasileira, Recife dos corações.
Cartas
Eu sinto saudade
Da carta escrita,
Tão leve e bonita
Na simplicidade
Da intimidade
De quem escrevia…
Hoje, todavia,
É brega, passado,
Foi posta de lado
Nesta era fria…
As coisas pequenas
Perderam valor.
Moldaram o amor,
Puseram antenas
E formas obscenas
Nas coisas mais belas…
Ficaram nas telas,
O calor, a vida
A mão não sentida
Nas frases singelas…
Ah, modernidade…
Engoliste cartas,
Fizeste lagartas
Que sem qualidade
E sem humildade
Se julgam normais
(por serem iguais)
Vivendo de abraços,
Sorrisos e laços
Que são virtuais…
Às vezes um vazio me invade e começo a sentir falta de tudo. Nesses momentos sombrios é quando me falta você. ‘TUDO’ se resume em ti.
Aquele que quando jovem não aprendeu a gostar da própria companhia, terá que aceitar mais tarde ser refém da nostalgia.
Sabe minha pequena, a vida precisa seguir mesmo que alguns ciclos não sejam fechados. Não quer dizer que teve pouca importância e muito menos que não se teve sentimento. É necessário seguir, pois muitos desses ciclos são completos somente com acontecimentos posteriores a eles. Talvez os anos a mais que você me amadureceram e fizeram com que eu saiba esperar e, com toda certeza, esta é uma das piores coisas. Esperar sem ter certeza alguma do que vai ou pode acontecer, sem imaginar as reviravoltas, as novas páginas que nossa história escreve dia a dia.
Há anos também vivo presa, de alguma forma, à você. Sentimento não se explica, apenas se deixa sentir mesmo. Não queria ser esse tal motivo da sua aflição, essa pessoa que tão distante, ainda assim consegue mexer contigo. Mas sei que é involuntário, porque você me causa o mesmo, existe reciprocidade em cada pontada no estômago, em cada saudade.
RECOMEÇO
Uma visão, uma mão sobre o vidro da janela.
Um pensamento alheio, longe, vago, distante
Um destino a ser traçado, uma nova vida a ser definida
Olhos distantes buscam o vazio. Vidas não vividas.
É noite. A cidade acordara. O breu lá fora apavora
Às luzes ultrapassam as cortinas que através do vidro emolduram a sala
O medo ficou do lado de fora. É tempo de repensar, de ir além
O que estava guardado a sete chaves e o que estava oculto vieram à tona.
O Jazz toca na vitrola. A nostalgia se fez presente.
O passado trouxe lembranças de um tempo que desconhecemos
E que precisava ser vivido hoje. Resquícios de uma vaga lembrança. Um filme.
Nossa música, um vinho na taça, um brinde, uma dança.
Uma caneta esquecida no móvel da sala. Um pedaço de papel sobre a mesa
História para contar. Relatos que nem lembrávamos de que um dia fez parte
Da nossa história. Vem. Chegou a hora. Precisamos revirar as páginas
Recomeçar. Reescrever. Reinventar ou talvez deixar acontecer.
A madrugada se despede neste momento e eu preciso partir.
O que precisava terminar, o tempo se encarregou de levar
Um novo período irá começar. Uma nova porta irá se abrir.
Uma nova chave no chaveiro. Um novo tempo e uma nova escolha.
"Existem momentos que são únicos, nos marcam de tal modo que jamais serão esquecidos ou apagados...
Um perfume... uma música... conseguem nos transportar no tempo, retornando àquele momento e sentindo aquela mesma sensação... Nostalgia? Eu diria apenas que esse é um presente reservado a quem realmente viveu e vive cada momento, em sua total plenitude."
Rendo-me ao anoitecer, ao desaparecimento de mais um dia, estou a sós com minhas divagações, o olhar perdido, penetrada p'la nostalgia, p'ra falar verdade perco-me um pouco, tudo o que parecia distante está agora tão próximo... pensarão, qual o espanto? Só Deus sabe!
-------------Saudade-----------
A saudade que sinto nunca foi de uma pessoa específica.
Mas sim de momentos bons que essa pessoa a minha vida traria.
Momentos bons, sentimentos bons, que ficam apenas na memória que eu iria relembrar algum dia.
É de madrugada, e eu me pego pensando em voltar no tempo.
17 anos chegaram e eu me encontro tão sem tempo?
Todo tempo é tempo, no tempo que tenho eu tento arranjar um pouco mais de tempo, já que gastei todo meu tempo passando tempo jogando meu tempo ao vento, e agora? Ando tão sem tempo.
Mas ainda tento.
Tento voltar lá naquele tempo em que eu era mais feliz.
Onde o mundo tinha mais cor e não se baseava nesse cinza infeliz.
Talvez eu volte lá naquele ano, em 2010, e acabe não fugindo de casa.
O que mudaria na minha jornada?
Não sei, de fato, meu passado, não quero mudar.
Ele me torna o ser que sou hoje, um disco de vinil, e sem as imperfeições e erros, eu não teria uma música pra tocar.
A vida é composta de ritmos, é uma música, às vezes um rock agitado, outras vezes um jazz bem lento.
E a minha música? Talvez eu tenha cantado ela fora do tempo.
"A meu Deus, essa história de tempo de novo?"
Fui apressado em entender que o tempo é meu maior inimigo.
Que ele levaria tudo que tenho desde a minha idade até meus amigos.
Nunca fui fã do tempo, queria ter envelhecido mais cedo.
Ironia se pensar que hoje, com um pouco mais de maturidade, envelhecer? Tenho medo.
Mas voltando ao assunto, eu queria voltar no tempo.
Não para mudar atitudes ou decisões, mas para voltar a sentir a dor daquele momento.
Consegue se lembrar de quando conheceu quem você mais ama e se lembrar exatamente como foi? Não onde você estava e o que ela estava vestindo, mas o que você viu nela que o fez dizer: “Sim, é por isso que vim aqui.”
“Hoje na praia, pude observar exactamente 38 aviões passarem no céu. E em todos eles eu desejei ser eu indo te visitar.”
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