Nostalgia da Infancia Perdida
Alma penada
Viajante no tempo
Alma errante
Em busca de si
Perdida na estrada
Sem saber onde chegar
Sem entender o caminho a traçar
Alma que vaga
Sem destino certeiro
Sabendo que tem que chegar
Em algum lugar
Alma cansada
Com vontade de parar
De se entregar
Mas sem coragem de recomeçar
Segue trôpega à andar
Procurando se encontrar
Seu destino achar
Uma luz para a iluminar
Uma mão para a guiar
Alma cega
Que sente a escuridão
Que grita em silêncio
Que sofre calada
É alma penada
Que vive sentindo
As dores de um nada
Esperando a passagem
Da sua liberdade
De volta à eternidade
Encontrei-me perdida para sempre em um cantinho qualquer destes olhos castanhos que o verde insiste repousar. E se me perco, sei onde me encontrar, pois estarei em teu olhar.
Na vida há três coisas que nunca voltam...
A oportunidade perdida...
O tempo passado...
E a palavra dita...
Pense em tudo que você é capaz de viver com amor e alegria e viva cada momento ou ficará perdida no próprio tempo!
Aguenta, Cinderela. Aguenta sim, menina. Se há problema, é porque existe alguma solução. Perdida, mas tu encontra. Imagina… Deus não entrega dificuldade a coração de anjo, não.
É a noite,
que minhas asas caem.
E sem sonhos...ela se faz solitária.
E eu perdida!
Choro a minha solidão.
Desequilibrada me perdi,em uma felicidade da qual eu não participava,perdida em um mundo que só eu vivenciava.
Quase tarde
Em uma estrada da vida.
Em uma esquina perdida.
La estava você.
Seu semblante risonho.
Para mim mais que sonho.
Realidade sem fim.
Me aproximo contente
Você toda carente
Se apossa de mim.
Segue o rumo a esmo
Só ela e eu mesmo.
Pra essa loucura fazer.
São momentos marcantes
De pequenos instantes
Que não se esquem jamais.
Do correr pelo campo
Derrepente um espanto.
E eu morro de rir.
Te aconchego nos braços
Perco a hora e o espaço
E nem quero saber.
E o fogo ainda arde
Era um Quase tarde.
Que pagamos pra ver.
E então, eu me encontrei. Perdida. Não tão perdida quanto aqueles olhos que derramavam doçura a cada piscar. Eu me joguei numa ilusão de realidades, caindo da nuvem mais alta. Era aquilo o que eu queria. E então, eu me encontrei. Feliz. Já não sabia se aquilo ela alegria, alívio ou tortura, talvez por pensar toda a noite nos olhos profundos que cedo viriam me acordar. E então, eu me encontrei. Sonhando. E já não sabia se aquele filme onírico faria parte da minha realidade, eu detestei a realidade...desde que ela me levou àqueles olhos que só pude encontrar depois de cair da nuvem mais alta. E então, eu me encontrei. Com as mãos suspendidas e cheia de súplicas, no meio de uma multidão que não parecia me ouvir. E então, eu te encontrei. Calando meu grito, erguendo-me do chão, clareando o céu e me olhando com aqueles olhos profundos. Os olhos dos meus sonhos eram os olhos de um anjo. Mas o filme onírico depois que eu te encontrei, eu o vivo a cada dia.
Completamente perdida,
como nunca estivera antes
longe de si mesma,
longe de casa, longe dos amigos,
longe de uma vida que foi sua
uma vez, mas agora é estranha. É isso que agora eu sou!
Não passo de uma estranha pra mim mesma.
Sigo em frente em uma cansativa viagem de estranheza e andanças
carregando dentro de mim um sinal de interrogação.
Com esse vazio, é como um poço sem fundo.
Um abismo que cai e cai ate encontrar as suas águas.
Uma criatura cheia de quereres.
Quer que tudo passe a correr para que
possa parar de andar,
assim abrandar, respirar e curar feridas.
Quer poder sentar e se encher de algo;
Algo alegre, doce, apimentado.
Mas tudo escapa entre os dedos.
Quer sair desse caminho torto.
Esta estranha grita
Gritos de liberdade.
“Tão perdida, tão sozinha, tão confusa, tão apaixonada, tão desprezada, tão dengosa, tão sem direção. Tão assim. Tão eu.”
Nos dias de hoje a bondade é uma centelha perdida em noites serenas e confusas que alastram frustrações pelo caminho;
IRREAL
Há dias que sinto-me menos gente
Perdida em minha inconstância
Como se minha alma do corpo estivesse ausente
Procuro-me, por horas... Não encontro sentido
E afogo-me no meu mar
De dores e comprimidos
Fujo por instantes...
Num sono profundo, e acordo no teu carinho.
Mas em minha própria vida sou mera visitante.
Há dias que sou contente
Inconstante... Dopada e embriagada em teu afago
Mas há dias que sinto-me menos gente...
Dia a dia sempre igual,
Remédio, você, afeto...
Parece um sonho triste e irreal...
...{Se não fosse VOCÊ}...
Da vida incerta e perdida,tudo para mim acabou...
Só me ficou as lenbranças de um doce amor perdido!
Eu vivo perdida, reclamo do calor, mas também reclamo do frio. Penso no que fiz ontem e vivo preocupada com o amanhã.
Mas quando você está aqui, tudo muda. Não me importa se está muito calor ou muito frio, não me importa o ontem e nem o amanhã. O que realmente importa é que estou com você... e é nesse momento que eu me encontro.
Meu amor, quando eu estiver de partida desta
Vida, estejas certo de que esta não foi perdida,
Pois merecer o teu afeto superou a expectativa
Das passadas idas findas e futuras vidas vindas!
Guria da Poesia Gaúcha
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