Nostalgia
Minha Nostalgia
Se em minhas velas
Já não sopram os ventos
É sinal que em teu peito
Meu amor já não tem efeito.
Se o gole de run já desce doce
Temo por minha saúde, que é frágil
Pois em um coração que amor não habita
Não há o porquê de ter o dom da vida.
Não há ouro, nem o infinito mar
Não há riquezas muito menos poder
Que compre o verdadeiro sentimento
E a sensação que causa meu sofrimento.
Sofrimento sim, porquê amar por vezes
Nada mais é que um reduto de solidão
E uma longa caminhada que me lança
Determinado à pular no mar de uma prancha.
Nesse mar negro e cheio de lembranças
Que para onde olho, nada vejo
Onde ninguém me vê, mas tudo eu enxergo.
É onde eu conheço quem eu mais detesto
O refém de um revés com seu ouro de tolo.
Um marinheiro sem bússola
Vivendo de maré, um mané
Que já não sabe se é mar ou lágrimas por amar.
Momentos preto e branco,
realçam alegrias ou prantos
ao perpassar na nóstalgia de tantos.
Sintonizados nos instantes de recordos ou sonhos, concretizados ou deixados de mão.
Podem valer mais que um tostão
Por ficar marcado em um coração.
A energia que conduz à magia,
De mil maravilhas sem fim,
É a condução da nostalgia,
Em Alice, principio e fim.
Na vida só se ama uma vez,
De Raul Seixas se tem a lucidez,
De um amor sem dimensão,
Alice tem um avô, Einstein, o pensador,
Da fluidez do coração.
Das artes se pintou uma amante,
Ao som dos Beatles és a pequena sereia,
Da genética vai crescendo a estudante,
E de Alice ao antídoto perfumante,
Do amor-seixas de Carlos Vieira.
se és tudo o que me assopras,
divago na saudade,
postando palavras de nostalgia
e desdenhando a realidade.
Toda dor é passageira,
Então dificulte a estadia.
Evite a nostálgia!
Chore um rio,
A dor antecede o esquecimento.
Onde nada é garantido,
Vive quem sabe descomplicar.
Instante é o minuto a seguir.
A saudade perde o sentido,
Quando outro não está na sua direção.
O nosso amor sem começo,
Foi sempre quase até o final.
Do verbo amar
Uma leve nostalgia...
dos dias pretéritos,
dias passados,
dias azuis da cor do mar.
Ilhas – dias isolados,
separados pra olhar o azul da cor do mar... e tudo amar.
Num barquinho a navegar, tudo que se fazia era se deixar levar... leve.
Tudo o que se queria era olhar o azul... o azul da cor do mar... tudo amar.
Nostalgia leve...
dos dias leves
dias em que o conhecido era leve...
E o desconhecido era tão breve... logo transformado pelo nosso tanto amar... era tão fácil tudo encaixar.
Tudo esbarrava em mim de leve.
Nostalgia de dias em que eu seguia leve...
sem lembranças...
carregando apenas esperanças...
... e conjugando todo o tempo o tempo todo... todos os tempos do verbo amar.
A NOITE
Fica de sobreaviso: a lua é uma referência, mas toda a nostalgia, as desilusões, todas as agruras, todas as tristezas então se acentuam; mas especificamente pode não ser essa coisa física, essa metáfora vai muito além de um céu estrelado, penumbra e todas as características que envolvem a noite.
Genilse carrega um saco nas costas; garrafas pet e latinhas, atravessa; a praça e diante da torre do relógio, para e constata meia noite; diante da igreja se benze como se ainda atendesse aqueles temores cristãos que um dia lhe foram ensinados; naquela selva, "amai-vos uns aos outros" parecia algo impossível de se praticar. Ali entre os galhos do velho oitizeiro guardava um colchonete e uns molambos com os quais se cobria; "morava" sob uma marquise onde durante o dia funciona um restaurante, onde sempre lhe sobrava um resto de comida que lhe era entregue por um velho cozinheiro; ali, de uma forma ou de outra ela funcionava como uma espécie de vigia, num momento em que o ser humano perde suas referencias de ser humano e o único laço que os uni é o medo. passará pela cabeça de alguns, ou de muitos, naquele momento crucial do último suspiro em que pensarão; "até que enfim, o
fim dessa eternidade, enfim a morte". temor, pânico e ansiedade é o preço para esse alívio, essa é a noite subjetiva de cada um; a droga é o elo, por paradoxal que possa parecer, a tornar naquele espaço, harmoniosa e suportável psicologicamente essa pressão.
Uma criança correndo em suas lembranças, muitos abraços, beijos, muitos momentos de paz; uma referencia que se perde quase imperceptivelmente e assim se vão o zelo, o cuidado, o carinho, a palavra doce; tudo isso é parte do lado iluminado da vida, o que não é iluminado é penumbra; e quem saberá lidar com suas armadilhas. Genilse tinha uma luz no fim do túnel, naquele momento raríssimo de privacidade, quando estendia seu colchonete, depois de uma breve oração, tirava de uma velha carteira, uma foto três por quatro de uma criança com a pureza dos seus primeiros anos; seu sorriso era um farol iluminando toda aquela noite densa que era sua vida. Era fato corriqueiro e naquela noite era o corpo de Genilse morto; ao seu lado, uma marmita com restos de comida, migalhas pelo chão e uma foto três por quatro de tudo o que era referência de luz. muitos olhavam enquanto o IML fazia o seu trabalho... Genilse vivia imaginando aquela cena de tanto vê-la acontecendo com os outros; imaginara aquela cena, aquilo jamais acontecera, não consigo. Vira muitos morrendo por uma marmita, um pedaço de pão, por qualquer discussão fútil e banal. Naquela noite discutira com outra garota por espaço, pela marmita, acabara dividindo-a mas então decidiu: pegaria o corujão que lhe levaria de volta à Vila Norma; e assim o fez. Três anos depois voltara à praça, agora a passeio com Maria Eugênia, a filha, criada pela avó, agora com sete anos; acenou para alguns entrou na Igreja, rezou e pediu forças aquele ser superior que certamente lhe salvou de muitas mazelas; foi até o restaurante comeu um sanduíche com a filha, agradeceu ao velho cozinheiro e saiu, olhou o velho oitizeiro que ainda guardava alguns colchonetes; anoitecia, mas não havia mais aquela sensação de medo; depois de todas as noites agora tinha uma única certeza; pra quem tem um sinal de luz e acena pra esse sinal, haverá sempre manhãs ensolaradas.
Apesar dos planos, já não estamos mais. A brisa do outono trás a nostalgia do que nunca será: o inverno juntos.
Quando penso que não deu certo, que não é possível, que não tem futuro. Penso também no que sinto por ti: um grande afeto que não sei entender ou explicar, que transborda. E muito, muito carinho. Continuas sendo um mistério pra mim, não cheguei até tua alma, não fui capaz de acolher teus segredos."
nostalgia pra caramba uma pancada de sentimento bom e ruim equilíbrio sim que fez o vinho ficar amargo. o perfume dela bom se tornar insuportável. lembranças... sei onde isso vai parar recordar é viver e não lembrar. parei pra dividir isso com meus ancestrais e já que o rei tava com o coronário ativo e sensitivo a outros espíritos com ele's parei pra conversa assim ficaria mais feliz e aumentaria a conexão com meu anel espiritual já que tal lembrança fez diminuir a frequência. mais oque ?? como algo pode ser bom e ruim? fácil!! ying yang só existe quando não depende de mim!! seus olhos são o espelho do Mundo eo mundo é o espelho dos seus olhos por isso faça conexões com pessoas q vc enxerga o ying /yang não importa oque aconteça seja ying mesmo que te vejam como yang nesses caso o ying sera mais forte eo espelho só vê na maioria das vezes aquilo que imite...
#MWZ #Nkx1 (Continua!?)
Você passou a ser a nostalgia do meu coração, desde o dia que saiu da minha vida batendo a porta. E mesmo depois de todo esse tempo ele ainda continua te desejando.
PARA QUE SERVE A SAUDADE?
(Paulo Sales)
Em bela tarde de nostalgia,
Lembro um passado pouco distante,
Em que o pôr do sol, servia de inspiração para compor um futuro próximo.
Esperança, planos e sonhos, faziam parte de um pensamento jovem.
O tempo passou e como professor da vida, trouxe a recordação momentos daquele jovem pensador.
O sonho não tinha limite e o amanhecer era apenas um novo começo.
O pôr do sol passou a ter um ar, uma conotação de melancolia, pois os sonhos e a esperança daquele jovem tinha ido por fim, com o amadurecimento. Ledo engano.
Restou a saudade, mas para que serve a saudade, senão para que o passado se faça presente e venha inspirar o futuro.
A conquista não depende de um pensamento jovem, sequer de um jovem pensador, também não deixa de acontecer por ocasião dos percalços da vida.
A saudade alimenta o hoje, e faz brotar o amanhã.
O sonho se finda com a realidade; mas do que serve a realidade sem um sonho?
Então me alimentarei com a saudade, fortalecerei o presente e seguirei sempre em frente, pois a esperança e o sonho não tem idade é tão somente o deleite para a humanidade.
Nostalgia e amor pela banana frita!
"Desde pequena, meu pedido era sempre o mesmo: mais, mais, mais banana da terra frita!
Agora, como adulta, minha paixão não mudou: ainda quero mais, mais e mais dessa deliciosa iguaria."
Mensagem deliciosa!
Essa reflexão é um convite à saudade e ao prazer dos sabores da vida.
Nostalgia e amor pela banana frita!
"Na infância, meu coração pedia: mais banana frita!
E agora, como adulta, meu amor não diminuiu: ainda desejo mais, mais e mais desse sabor que nunca passa."
Mensagem deliciosa!
Essa reflexão é um convite à saudade e ao prazer dos sabores da vida.
MEMÓRIAS DE JUNHO
Junho, você chegou!
Junto a ti a alegria e a nostalgia, uma relação difícil de explicar, é coisa de sentir, só quem conhece sabe falar.
Ah junho, eu estou tão longe do meu berço, do teu cheiro tão marcante, do teu sabor irresistível e da tua energia contagiante, tão distante.
Mas, você ocupa um espaço vitalício no terreno das minhas memórias, das mais doces e lindas histórias que experienciei na minha infância, junho é uma dança que nunca esquecerei a coreografia.
Não posso te chamar de mês seis, seis é metade e você é inteiro, completo, infinito dentro de mim.
Você é o mês que tem cheiro, gosto, som e veste xadrez.
Senta aqui, vamos conversar!
Quanta história temos pra contar...
Eu ouço o barulho da lenha quebrando, do meu avô derretendo plástico, dos meus olhos enfeitiçados com a cena; coração acelerado, que alegria! Não importa de quem é o dia, Junho chegou, é São João.
Acordar em junho era sempre flertar com a expectativa, nada era programado, mas tudo que desejávamos simplesmente acontecia. Junho nunca me decepcionou.
Hoje é a festa do colégio, eu vou usar a bota do ano passado e o conjunto que Cosme fez. Eu vou levar refrigerante, porque tia Lú já vai levar bandeja... Vó tá aqui brigando vendo tia Lú vasculhando a gaveta, é que pegaram três panos de prato ano passado e nunca devolveram.
Tudo pronto, vamos subir. Cadê Deni que não chega com Fernanda?
Liga lá pra saber, o final é 37.
Camila, “segunda dessa que vem a oito” é a feira de São João, não gaste com besteira, senão vai ficar sem fogos pra soltar na fogueira.
Já são quase 4:00pm.
A carroça de toco chegou, chama pra mim teu avô.
O banho era cedo, antes do sol se pôr, fazia parte do ritual perfumar os cabelos molhados com a fumaça da fogueira e ouvir vó gritar: ‘’menina sai da barra do vento tu acabou de tomar banho quente’’.
E assim eram os dias de Junho, ruas repletas de fogueira, sorrisos e crianças vivendo em plenitude a infância. Sem medo, sem maldade, sem ostentação...
Eu nunca enxerguei Junho como um mês, Junho era um estado de espirito que eu desejava que fosse milagrosamente infinito.
FERA SEDUTORA
Solidão, essa ferra genial
Faculta-me companhia
Delegando-me nostalgia
Uma inspiração colossal.
Sob o pátrio Juazeiro
Nesta tarde mórbida e fria
Em verso e prosa lhe faria
Juras de amor em segredo.
Ó! Minha magistral parceira
Dama de minha inspiração
No Juazeiro ou na ribeira
Essa pantera me conduz
Caminha comigo ao lado
Em inspiração me seduz.
Os cantos do Natal já ecoam nas nossas mentes, a nostalgia das alegrias e tristezas vividas durante o ano se refletem a cada passada das horas dançando nas nossas esperanças, mas, um silêncio se esconde nas nossas falas e, nos lembra que seremos felizes no novo ano que nos renova.