Nostalgia

Cerca de 1006 frases e pensamentos: Nostalgia

Pois a crítica e o conselho sempre serão formas de nostalgia fracassada de outrem que insistimos em repetir em nossas vidas.

Inserida por Ruimigueltrindade

⁠NOSTALGIA

Gostaria de não ser necessário estar lendo, o que escrevi, se leio é porque algo deu errado. Percebi que com o passar do tempo, e eu ali fazendo parte de um espaço, na qual não pertencia geograficamente.
Como de costume, tenho o hábito da escrita desde criança. Então comecei a esboçar algo neste sentido. Ciente que sou nada inteligente(inteligente aprende com facilidade aquilo que estuda) porém amante da filosofia, do autoconhecimento e da sustentação mental. Logo, admiro pessoas com a mente aberta, capazes de acalmar e influenciar os pensamentos de pessoas atormentadas. Sendo assim, não atormentarei por nada nesse mundo. Embasado em Ruben Alves , ou, no que ele disse: "Não caia na besteira de voltar em um lugar, onde se foi muito feliz". O mesmo justifica que o tempo vivido , não será mais encontrado, não estará mais ali. Então, literalmente, não fará mais parte desse lugar.
Assim sou eu. Após despedir de um lugar, e acostumar de vez com essa ideia, o Adeus não terá contexto de até breve.
Aos que prejuquei, só pelo fato de estar presente, me desculpe, não foi nada calculado, simplesmente foram obras das contingências e das eventualidades, que nos são imputadas à vida. Aos que prejudiquei diretamente, com falas e ações, peço perdão.
Contudo continuarei convicto, vivendo de acordo com os meus princípios, procurando desvincilar- me das maldades, e valorizar a bondade conforme a vontade de Deus. Até mesmo porque, como já fora dito por outrem! A única certeza que temos é a morte.

211205

Inserida por J6NEMG

NOSTALGIA

⁠Cai em mim uma nostalgia,
Sem eu a ter pedido no tempo.

É assim como uma melancolia,
Uma tristeza vaga,
Que não se apaga
No momento.

Que vida.
Que tempo.

Que amargura dura
E tão escura
Havia de me assaltar.

Agora, que eu só queria
Tão pouco,
Para não entrar em louco,
Descansar,
Repousar,
Para aprender a sonhar...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-04-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

PRAIA DA NOSTALGIA

⁠Só te vejo agora pelas tecnologias
Que me mostram marés cheias
E outras tantas coisas vazias
Num vazio tão triste de ideias.

Corpos pequeninos na praia distante,
Que já foi só nossa nas noites frias
De gente comigo, na areia escaldante.

Que saudades quando nela eu indo
Na cíclica maré da baixa-mar,
Tanta areia havia para levantar
Milhões de castelos para albergar
Os amantes dos amores proibidos.

Agora, após longos anos idos,
Ainda te amo, mas de forma estranha,
Praia de areia do mar dos meus sentidos,
Eras a menina dos olhos meus,
Quando a tua beleza era tão tamanha
Que até um dia foste pintada por Deus.

(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠NATAL DOS TEMPOS

Ele teve sempre aquela mania
Talvez até doentia,
Uma espécie de nostalgia,
Quase tara silenciosa
De vestir de cor de rosa,
O Natal da meninice.
E naquela sua tontice:
Saudade da lareira da avó,
As botas velhas engraxadas
Com cheiros a anilinas
No pial limpo do pó,
Simples, sem coisas finas,
À espera do Deus Menino.
Tudo era genuíno
Naquela noite de breu,
Duas meninas e eu...
Que a outra ainda não nasceu...
Noite longa em palha nova
Dos colchões de dormir
Na cama de ferro velhinha,
As fantasias à prova
Num sono que não quer vir.
Sonhavam aquele brinquedo
Ainda que fosse de pau,
Um barquinho ou uma nau,
Talvez uma bola de pano
Bonecas de faces rosadas,
Como as fadas.
Batiam as badaladas
Da primeira missa do dia,
Pé ante pé, em segredo,
Naquela manhã tão fria,
Lá vão eles ao pial...
Nas botas, algo ia mal,
Nenhum brinquedo de pau,
Somente um magro e fatal
Rabinho de bacalhau.
E até ficaram contentes,
Sem chorarem pelos presentes,
Que a vida é feita de nadas...
Restavam as rabanadas,
O que já não era mau.

(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever em 21-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Nostalgia é o romance que superou os limites do tempo...

Inserida por PoetaFernandoMatos

⁠Lembrando delas,
das borboletas grávidas
e todas chilenas,...
nostalgia dolorosa
e sul-americana;
entrego a minha vida
nas tuas sedosas mãos
para acalmar a minha
mente e não deixar
que furtem a lucidez,
pois vocês bem sabem
de quais pessoas que
me refiro e que têm
por hábito fazer pouco
do sofrimento passado.

Que me custe a vida
e cada sílaba aqui dita
nesta Pátria distraída
em zelar por si mesma,

Desta vergonha eu
jamais irei morrer:

o quê pude rogar
para saber a verdade
sobre a Amazônia
incendiada,
falei o quanto pude.

Desta vergonha eu
jamais irei morrer:

o quê pude
lutar por cada
irmão indígena
que esteve ao
meu alcance
nunca me neguei,
a minha vida arrisquei
e jamais desistirei.

Desta vergonha eu
jamais irei morrer:

o quê eu pude fazer
para manter
a consciência pátria,
sempre farei
até o meu
último dia de vida.

Desta vergonha eu
jamais irei morrer
de ter sido omissa
pelos filhos de Bolívar:

pela tropa e o General
que foi preso inocente
jamais deixarei
de pedir a libertação,
e até pelos
Comissários transferidos
para Ramo Verde
também peço
do inferno a salvação.

Não há noite escura
a vida inteira que dure
muito tempo nem
dentro de um poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ao recordar
bem estes
seis muito
tristes anos
da partida
do Comandante,
porto a nostalgia
do princípio da
minha mocidade,
que não permite
jamais deixar
de sentir muito.
Carrego memória
e não admito
a indiferença
de sentir o fardo
da falsa acusação
contra o leal
e bom General.

Carrego o quê
dói nele em mim,
e sigo com
o sentimento
latinoamericanista
que arrebata de
forma continental.
Unidade poética,
luta entre idéias,
batalha por ideais
para irem muito
além de mil vitórias:
cada uma delas
deve vir de mãos
dadas com
a lealdade,
virtude essa
que só o amor
de verdade
ao povo pode
nos ofertar,
que bom seria
se a liberdade
voltasse ao seu lugar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nas cercas desta terra
não tenho visto mais
a Jarra-açú florescida,
A insuperável nostalgia
ainda em mim habita,
Ouvir a música do final
do mundo e resisto
em não dançar porque
eu me autodesafio
no trapézio do destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Khirbat al-Manshiyya

A brisa da nostalgia
de Khirbat al-Manshiyya
que foi destruída,
O baile dos pomares
e a alegria ali vivida,
Memórias, cactos, flores
entre as ruínas de uma
História não terminada
por causa da violência obsessiva.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nostalgia profunda embalando
a inspiração feito a brisa
balançando a Yellow Elder
em floração poética.

Despossuída de linguagem
subjetiva para alcançar
mais rápido outro coração,
e assim para fazer a reconexão.

Para abrir a porta do seu coração
para ficar e em ti morar
e como a preferida canção tocar.

Para levar para qualquer lugar,
para ouvir sem cansar
e quando sentir a minha falta cantar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A nostalgia da alma nos coça as entranhas, estranhas sensações que nos fabricam colares perolados.

Inserida por SoniaMGoncalves

⁠Volto meus olhos para o pôr do sol
Seu encanto me trás nostalgia
Minha cabeça mergulha em lembranças
Daquela infância, doce euforia!

A vida era simples, longe de tristeza
Trago guardado desse tempo minha eterna alma arteira
Era joelho ralado e nem sentia dor
A vida se resumia em brincadeira.

Todo dia de tardezinha
A meninada ia brincar na rua
Era pique pega e amarelinha
O fim não tinha, enquanto não chegava a lua.

Um dia ensolarado caia feito luva
Não tinha tempo ruim
Se não tinha sol
O jeito era brincar na chuva.

Era um tal de corre cotia na casa da tia
E jogava bola sem pré requisito
Rancava a cabeça do dedo
E o grito da mãe era o apito.

É difícil de acreditar mas se parar pra pensar
Era o melhor sentimento
Correr, cair e levantar
Leve como o vento.

Eram tantas brincadeiras na infância
Hoje em dia nem se encontra
Gasta-se muito dinheiro em jogos
Mas aquela essência nenhum dinheiro compra.

Quer sabe quem é rico,
É só observar o extrato retirado
Se no cofre da alma tá guardado metade dessa lembrança
Hoje vivo sentindo falta das minhas brincadeiras de infância.

Inserida por EuGilnaraa

⁠Diante do inevitável, a sensatez perde o medo e o medo dá lugar a nostalgia.

Inserida por AnaLuAna

um amor ambíguo não é amor, seria uma especie de nostalgia causada por nós mesmo dentro de um sentimento abstrato.

Inserida por HeloizaMedeiros

Nessa simetria destrutiva do enigmático prazer reluzente.
Transcendida pela nostalgia concentrada da insuficiência lucrativa do amor.
Replantada nos braços de um jovem deus, de rosto com traços fortes, sorriso calmo, lábios finos, ... Sugam à avidez de uma mulher longamente privada da inexperiência estranha quase que imortal do amor e de uma virilidade enrubescida.

Inserida por KatiaLiberato

Nostalgia é o que sentimos na briga entre o que éramos e o que precisamos ser.

Inserida por verinha_sfalsin

A chuva é um misto
de nostalgia, desespero
e solução;
conforme sua situação.

Inserida por Marcoacortes

[...] lá vem a lembrança
gerando cheiro de criança
saudade e nostalgia
evolando memória e poesia...
eterna dança...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Nostalgia é passado batendo à porta do presente vestindo roupas seminovas.

Inserida por fabiofontana