Nostalgia
E existe aquele momento nostalgia,
Quando a doce alegria,
Daqueles belos dias,
Nos invadem as lembranças...
E da vontade de ser adolescente,
De voltar a ser criança.
O cheiro da chuva lá fora,
E na sala o perfume que uni-se aquela essência que só aquele amor de colegial tem.
Nossa! O corpo molhado pela chuva, e mesmo sem o velho caderno capa dura na mão, impossível não rabiscar em pensamentos aqueles passos nos corredores, o corre corre,
A euforia de um final de aula,
A doce agonia de ver aquele sorriso que julgamos ser o mais belo da escola...
O coração bate forte, jogo o velho charminho! E vai que cola!!
Ficamos adultos, tanta coisa mudou, e de repente o destino, esse velho diretor da vida, nos coloca frente a frente, como se devêssemos matérias à vida que nos matriculamos...
O lugar é o mesmo de tantos anos atrás, teu cheiro é de uma flor mulher, mas tua essência é a mesma daqueles tempos de adolescente. Nada estudado e nem ensaiado... Um olhar, um sorrir, parece que posso ver em teus olhos a mesma nostalgia, o mesmo querer, que tantas vezes desejei que você sentisse ao me enxergar em um tempo de outrora, quando teus passos eram música aos meus ouvidos nestes vastos corredores,
Viajamos em lembrança não foi? Bom, mas temos a matéria do nosso romance de colegial a pagar...
Olhares fixos, apaixonados? Ou cheios de receios? Eu não poderia imaginar cenário melhor do que este, para enfim, o amor de colegial mais esperado acontecer, nossa ex escola, os corredores, a velha sala reformada claro... Foi aqui que tantas vezes te admirei, me apaixonei e te quis. E agora, antes que a campainha da nossa correria adulta bata, e não haja outra nostalgia assim,
Beije-me sem reservas, e sinta que aquele amor de colegial, jamais terá fim.
Beijos, lembranças, emoções, vida, passeios aos bons tempos, e um adulto adolescente, mais apaixonado do que fora outrora por você...
(Carf, 2013)
VESTÍGIOS DE SILÊNCIO
Retalhos
de nostalgia
cobrem
a nudez
da noite...
Há
vestígios
de silêncio
ao redor
da emoção!
Debruço-me
sobre
as horas
e desato
uma
canção!..
Nostalgia...Essa palavra faz tanto sentido agora. Eu estou divagando em cada palavra, cada cantada, cada falsa frase pronunciada por você. Estou me sentindo uma imunda, tola, ingênua, boba demais por ter acreditado nas suas palavras. Como você é sujo, sem coração. Porquê todo esse egoísmo? Porquê ser essa pessoa tão má? Tão egocêntrica, grosseira, sem alma? Eu estou amargurada, mais uma vez.
"Eu amo meu assassino...Mas não amo a sua", essa pequena frase nunca me fez tanto sentido. Meu coração me traiu, ele bateu forte por você. Meu controle me traiu, ele foi por água a baixo quando você apareceu. Minha razão me traiu, ela foi mais fraca do que o sentimento que você me trouxe. Você me traiu, se mostrou mais amargo do que eu poderia imaginar. Eu estou morta. Não fisicamente, mas garanto que a dor que solavanca meu peito é pior do que uma adaga cravada firme no estômago. Você era a minha esperança, e hoje é meu bicho papão, pesadelo. Você era meu incentivo, mesmo não sabendo, eu acreditava em você. Eu merecia uma segunda chance, e eu te via como a minha solução para me libertar. Você, com toda a sua estupidez, era minha linda flor verde, minha flor com algumas pétalas arrancadas, consequências de todas as batalhas que tive que enfrentar. A flor que eu acreditava que com o tempo sendo regada, poderia se reconstruir. Você era minha plena e total esperança, meu pote de água depois de dias vagando pelo deserto. Eu tinha planos para nós e mesmo superficiais, eu queria realizá-los. Eu me odeio por ter me enterrado em um buraco tão profundo, buraco esse que não existe mais escapatória! Como fui tola, porque imaginei que alguém como eu poderia se libertar do fardo que ainda carrego? Eu te quis, te quis em meus sonhos, te quis em minhas madrugadas, te quis na minha nova página que acreditei cegamente que poderia escrever. Eu fechei meus olhos e te dei a minha mão te deixando me guiar nesse caminho tão espinhoso, mas tudo isso porque eu confiava em você! Então me diga, porquê? Porquê tudo isso? Talvez seja castigo, talvez eu seja imunda demais pra merecer uma segunda chance.
Hoje meu coração está choroso, quebrado mais uma vez. Quebrado pela minha flor da esperança. Quebrado pelo meu sonho de futuro perfeito. Quebrado pela minha ingenuidade. Quebrado por você, por mim, por meus erros. Hoje eu o vejo despedaçado no chão, cansado demais para ser catado e reconstruído. Hoje ele me diz que não quer mais, que não quer você, que não quer ninguém. Hoje será apenas eu e ele, até o dia em que minha verdadeira paz destruir todos estes altos muros que contruí.
Falta-me ar
Penso mal, entre transparência e escuridão,
Mas é só a velha nostalgia de hoje,
Sufocando meus pulmões
Não sei de onde respirar
Penso bem, e acabo escolhendo o amanhã
Ao ontem empoeirado
Penso melhor
E percebo
Talvez a poeira do caminho
Possa me ajudar,
Caso eu me perca.
Quando anoitece
não podemos evitar uma certa nostalgia...
O sol se esconde, as aves emudecem
e a noite traz consigo uma espécie de temor,
como se não houvesse amanhã... mas não!!!
é apenas uma breve impressão
seguida da esperança de que amanhã
certamente nascerá um novo dia.
Cika Parolin
Uma pausa, um silêncio... refletir alguns segredos e mistérios, e guardar a nostalgia de nossos momentos.
desejos,
colapso,
morfologia,
nostalgia,
colar e copiar,
bem querer,
sonhos meu amor,
profundos sentimentos,
palavras desconectas,
pelo profundo sentimento,
solidão esquecimento do amor,
solidez para tal o teu mel,
expressos te ver e ouvir puras palavras
boa noite e note o bom dia e tudo caí sobre a tarde,
docemente os pequenos delírios,
se repetem pois destreza foi esquecida,
madruga um nova parodia é escrita...
numa pedra e quando pensar as eras
tornam mais mistério da humanidade,
calo me em tantos pensamentos,
descritos por cada estante o frio,
em lagrimas que secaram com tempo,
teus pensamentos tornam se poeira,
e teus sonhos se foram em sentimentos de amor.
URZES FLORES DE TRILHOS
Há dias que invade-me a nostalgia
Pelas urzes de vales, lameiros, montes
Nas planícies da minha memória
Brisas que as lembranças trazem
Nos rios e caules de caminhos já gastos
Que em muitos casos deixaram saudades
Sobre o silêncio das árvores
Ou talvez seja do vento que as balança
Com a suavidade como as águas correm no rio
Na solidão do verso, das pedras escorregadias
Urzes de adoração noturna pedindo silêncio
Nostálgico caminho feito pelas estevas pegajosas
Deste quente dia, entre as fragas do trilho
De tantos nostálgicos sentimentos que se perdem.
Apesar de que a nostalgia sempre irá destacar os bons momentos e diminuir os maus, ela nunca irá se comparar a experiência em si.
A chuva escorre, o barulho fica, a brisa melhora e tudo nos leva a nostalgia...
Quisera eu poder voar, poder sair e vagar pra outros lugares, lugares diferentes daqui, com pessoas diferentes, pessoas que precisem de amor, atenção, companheirismo...
A vida passa tão depressa e logo percebemos o quanto deixamos de amar por falta de ter alguém que pense e queira e mesma coisa...
Eis-me aqui, indo ao encontro do mundo, que me apavora com sua nostalgia e antítese sui generis, preciso me ajustar, afinal de contas, é tudo assim, ora um Éden, ora um inferno. Por que não me instruíram que seria assim?
"Outono
na natureza
ventania
espalhando folhas
na vida
nostalgia
escolhas
viver o momento
ou a melancolia."
Gosto dos filmes e fotos em preto e branco.
São atemporais e, ao mesmo tempo, nostalgia de um tempo cheio de cores.
Nas fotos em preto e branco a vida parecia ser bem mais simples.
Será que posso definir nostalgia por incompletude causada pela palavra saudade de épocas, lugares e pessoas afastadas pelo tempo?
Será que são mágoas, intuições, pressentimentos e percepções de conhecimentos de tantas experiência em lutas para conseguir uma vida feliz?
Ou será apenas lembranças inesquecíveis que se vislumbraram meus encantados momentos da Vida. Somente isso!
Nostalgia
Esta nostalgia que não passa
Essa voz que não para de falar
Esse incomodo que enlouquece
Essa tortura na alma
Ah... escuridão que não vai embora!
Desapego que não acontece
Vida que não segue o rumo
Ò pretensão... Deverás eu ser assim ?
Que infortúnio é esse?
Ó abismo porque quer tanto me sucumbir ?
Não vês que não quero ir pra junto de ti.
O que mais tenho que fazer para que entenda?
Já não basta a dor que me causaste ?
O que queres mais de mim ?
Se foi preciso entrega
já me entreguei.
De doação ... me doei .
E agora .... O que queres mais ?
Já tens tudo .
Deixe-me em paz!
Não vez que estou tentando ser feliz
Deixe-me viver
Tira de perto de mim esse naufrágio
leva para bem longe essa dor.
Deixe eu acordar desse pesadelo
Ver meus sonhos realizados
Minha vida transformada
E novamente ser feliz !
Nostalgia
Conta pra tua tristeza
Que ela é um rio,
Que deságua, em alto mar,
E, por vez, parece forte,
Como se fosse zarpar,
Entremeando a brisa fria,
Em busca do horizonte.
Meia noite, meio dia,
Sol que nasce atrás do monte
Neblina turva e brilhante
Cai na madrugada fria,
Lua cheia, lá no céu
E em meu peito nostalgia.
Pensa que não sei lhe esquecer
E acha que ainda sofro por você
Mas não vê que eu
Não estou ligando
E ficou até me perguntando,
Como eu pude perder tanto!
Tempo com você?
Que não sabe o que é querer
Que não sabe dar valor.