Nostalgia
Tarde cinza...
Gosto desse ar de nostalgia gris
que devora as horas bem devagar,
até encontrar a noite e seu breu.
Cika Parolin
TEMPO SEM TEMPO
Três meses passam... mas não passa a nostalgia.
Três meses passam... vai crescendo dia a dia
Uma revolta... uma saudade... uma esperança...
Três meses passam... e esta espera me atordoa.
Três meses passam... e a cidade me magoa
Com o mesmo chão... mesma rotina... igual lembrança...
Três meses passam pelo tempo e vão passando...
Três meses passam... e um de nós dois vai ficando
Sem mais revolta... com saudade... com esperança...
Três meses passam... três estágios da partida.
Três meses passam... fica apenas a sentida
Dor do tempo. Dor da espera. Dor da privança.
Três meses chegam... a alegria quase vem.
Três meses chegam... e um de nós agora sem
Uma revolta e uma saudade... só esperança...
Um ano passa... pouco tempo vida nessa.
Um ano passa... passará muito depressa
Com um ficando com coragem e confiança.
Três meses passam... passa tudo e nada volta.
Três meses chegam... despedida da revolta.
Tempo sem tempo... sem surpresas... sem mudança...
Um ano passa... passa a prova da saudade.
Ano de amor... ano de busca... de amizade...
Tempo de dar... de ter... de amar... sempre a esperança!...
Quando somos crianças
ansiamos pela fase adulta,
e quando nos tornamos
adultos a nossa nostalgia
implora para sermos jovens!
Nostalgia
Essa nostalgia que nunca passa, sensação de amargo no fim da garganta. Constante borboletas no estômago: E um aperto no peito que me faz te lembrar todo minuto: não vou conseguir esquecer-lo. Essa sensação de fracasso de perda, de que nada dá pra fazer, e mudar. Tentar te reconquistar é como tentar alcançar o vento ou nadar contra maré. Nada que tentar fazer vai se inventer. E um dia já foi meu eu já não sei. sei apenas que tinha "eu" onde existia eu a sua disposição e você? Você é só você: com você e você. Eu fui apenas Eu.
.oa oçahlaP
Vou sorrir e tentar convencer
que a saudade virou nostalgia
a criança vai envelhecer
e o palhaço perdeu alegria
E a luz que penumbra a clareira
pro faz de conta cabeça,
embaralha mas ganha a batalha
o eterno beijo amoreira
Das roupas o que abrem o estio
da garganta da voz mais sutil
onde os lábios ecoam o frio
eu beijei e a lua nem viu
Que o que eu escondi era ouro
trancado sem amarração
no mais fundo do meu coração
dentro da minha caixa de couro
onde o amor estava já encolhido
lá no canto quase sem esperança
chega seu nome e sorri como amigo
Que o palhaço é alegre à criança.
Apesar de que a nostalgia sempre irá destacar os bons momentos e diminuir os maus, ela nunca irá se comparar a experiência em si.
A chuva escorre, o barulho fica, a brisa melhora e tudo nos leva a nostalgia...
Quisera eu poder voar, poder sair e vagar pra outros lugares, lugares diferentes daqui, com pessoas diferentes, pessoas que precisem de amor, atenção, companheirismo...
A vida passa tão depressa e logo percebemos o quanto deixamos de amar por falta de ter alguém que pense e queira e mesma coisa...
Eis-me aqui, indo ao encontro do mundo, que me apavora com sua nostalgia e antítese sui generis, preciso me ajustar, afinal de contas, é tudo assim, ora um Éden, ora um inferno. Por que não me instruíram que seria assim?
Pôr do sol
O pôr do sol é nostalgia,
sempre recorda uma saudade,
um momento de alegria.
Ele lembra despedida,
o faz doer uma ferida,
recordações de uma vida.
O sol lembra paixão,
trás consigo a emoção,
mas pode ser solidão.
Ele que nunca encontrou,
jamais conseguiu aquecer,
no frio o seu grande amor.
De manhã é esperança,
meio dia confiança,
fim de tarde é lembrança.
A crítica dirá que nos excedemos na nostalgia, não devemos nos incomodar, ela fala a verdade, é difícil resumir ou conter o fluxo de lembranças dos bons e velhos tempos que nos tocam
A nostalgia em nossos corações, na maioria das vezes fazem querermos viver em um passado distante, onde apenas conseguimos enxergar as coisas boas, esquecendo das coisas ruins onde a vontade de voltar ao passado, enche o coração de saudade das coisas simples.
Lailison Douglas.
E existe aquele momento nostalgia,
Quando a doce alegria,
Daqueles belos dias,
Nos invadem as lembranças...
E da vontade de ser adolescente,
De voltar a ser criança.
O cheiro da chuva lá fora,
E na sala o perfume que uni-se aquela essência que só aquele amor de colegial tem.
Nossa! O corpo molhado pela chuva, e mesmo sem o velho caderno capa dura na mão, impossível não rabiscar em pensamentos aqueles passos nos corredores, o corre corre,
A euforia de um final de aula,
A doce agonia de ver aquele sorriso que julgamos ser o mais belo da escola...
O coração bate forte, jogo o velho charminho! E vai que cola!!
Ficamos adultos, tanta coisa mudou, e de repente o destino, esse velho diretor da vida, nos coloca frente a frente, como se devêssemos matérias à vida que nos matriculamos...
O lugar é o mesmo de tantos anos atrás, teu cheiro é de uma flor mulher, mas tua essência é a mesma daqueles tempos de adolescente. Nada estudado e nem ensaiado... Um olhar, um sorrir, parece que posso ver em teus olhos a mesma nostalgia, o mesmo querer, que tantas vezes desejei que você sentisse ao me enxergar em um tempo de outrora, quando teus passos eram música aos meus ouvidos nestes vastos corredores,
Viajamos em lembrança não foi? Bom, mas temos a matéria do nosso romance de colegial a pagar...
Olhares fixos, apaixonados? Ou cheios de receios? Eu não poderia imaginar cenário melhor do que este, para enfim, o amor de colegial mais esperado acontecer, nossa ex escola, os corredores, a velha sala reformada claro... Foi aqui que tantas vezes te admirei, me apaixonei e te quis. E agora, antes que a campainha da nossa correria adulta bata, e não haja outra nostalgia assim,
Beije-me sem reservas, e sinta que aquele amor de colegial, jamais terá fim.
Beijos, lembranças, emoções, vida, passeios aos bons tempos, e um adulto adolescente, mais apaixonado do que fora outrora por você...
(Carf, 2013)
Em cada fase tua, eu sinto saudade da passada e me orgulho do presente. É meio que uma nostalgia por te ver crescer, mas ao mesmo tempo felicidade por te ver se remodelando e se modificando. Acho até que tuas mudanças físicas, digo, a tua aparência, é para marcar tuas transições, mas tua mudança maior não foi o rosto de menina se acentuar a o de uma mulher, nem tão pouco o jeito de se vestir, muito menos o corte dos teus cabelos. A maior mudança foi no teu amadurecimento e o quanto, com cuidado, tu se fez madura. Vivendo o que vive, muitas coisas são incontroláveis, até mesmo o próprio ego e é por isso muitos se perdem, mesmo até sem querer se perder. Muitos se deslumbram e acabam deixando o que realmente importa para trás, sem valorizar o que tem realmente valor. E tu mesmo crescendo e mudando, tendo a grandeza que tu tem, não se auto-olha como alguém “grande”. Se olha como alguém que tem o que melhorar e muito a construir e é por isso que isso me remete orgulho. Porque tu está brilhando, aliás, sempre brilhou mas nunca deixou que o sucesso ou o dinheiro subissem a tua cabeça ou te transformasse naquilo que tu não é. Tua personalidade, caráter e índole com todas mudanças por fora e internas, são os mesmos. Te levam a crescer sem inflar o ego e sem tirar teus pés do chão, mesmo que tua altura seja suficiente para “não se importar mais“ com os degraus dessa escada. Boa sorte sempre. Eu te amo! ❤
um amor ambíguo não é amor, seria uma especie de nostalgia causada por nós mesmo dentro de um sentimento abstrato.