Nostalgia
22 de dezembro outra vez
Hoje, lembramos de ti com nostalgia
Ainda é nítido seu riso que fulgia
Já não podemos te ver em pessoa
Mas tua voz ainda nos ressoa
Com aquele seu jeito alegre
Mostrando que tudo se consegue
Animando e aconselhando aos queridos
Driblando-se os momentos sofridos
Hoje sei que para tudo há esperança
Você partiu, mas viverá na lembrança
E embora nem tudo possamos compreender
De alguma forma sei que pode nos ver
Sei também que ainda vive em nós
E que assim, jamais estaremos sós
Concedendo-nos tua luz, eis
...que aqui há muito de ti, Anderson Reis
"Tenho observado que a minha geração vive um grande saudosismo e nostalgia por falta de boa música, bons filmes, e coisas boas. Isso não está ocorrendo somente no Brasil, mas, em todo o mundo. Estaria a humanidade evoluindo de fato, ou sobrevivendo em um mundo falido e carente de qualidade artística que reflete na sociedade, que sufoca e oprime as pessoas que viram e viveram o auge da criatividade e do bom gosto?"
(Austri Junior)
VESTÍGIOS DE SILÊNCIO
Retalhos
de nostalgia
cobrem
a nudez
da noite...
Há
vestígios
de silêncio
ao redor
da emoção!
Debruço-me
sobre
as horas
e desato
uma
canção!..
Nostalgia...Essa palavra faz tanto sentido agora. Eu estou divagando em cada palavra, cada cantada, cada falsa frase pronunciada por você. Estou me sentindo uma imunda, tola, ingênua, boba demais por ter acreditado nas suas palavras. Como você é sujo, sem coração. Porquê todo esse egoísmo? Porquê ser essa pessoa tão má? Tão egocêntrica, grosseira, sem alma? Eu estou amargurada, mais uma vez.
"Eu amo meu assassino...Mas não amo a sua", essa pequena frase nunca me fez tanto sentido. Meu coração me traiu, ele bateu forte por você. Meu controle me traiu, ele foi por água a baixo quando você apareceu. Minha razão me traiu, ela foi mais fraca do que o sentimento que você me trouxe. Você me traiu, se mostrou mais amargo do que eu poderia imaginar. Eu estou morta. Não fisicamente, mas garanto que a dor que solavanca meu peito é pior do que uma adaga cravada firme no estômago. Você era a minha esperança, e hoje é meu bicho papão, pesadelo. Você era meu incentivo, mesmo não sabendo, eu acreditava em você. Eu merecia uma segunda chance, e eu te via como a minha solução para me libertar. Você, com toda a sua estupidez, era minha linda flor verde, minha flor com algumas pétalas arrancadas, consequências de todas as batalhas que tive que enfrentar. A flor que eu acreditava que com o tempo sendo regada, poderia se reconstruir. Você era minha plena e total esperança, meu pote de água depois de dias vagando pelo deserto. Eu tinha planos para nós e mesmo superficiais, eu queria realizá-los. Eu me odeio por ter me enterrado em um buraco tão profundo, buraco esse que não existe mais escapatória! Como fui tola, porque imaginei que alguém como eu poderia se libertar do fardo que ainda carrego? Eu te quis, te quis em meus sonhos, te quis em minhas madrugadas, te quis na minha nova página que acreditei cegamente que poderia escrever. Eu fechei meus olhos e te dei a minha mão te deixando me guiar nesse caminho tão espinhoso, mas tudo isso porque eu confiava em você! Então me diga, porquê? Porquê tudo isso? Talvez seja castigo, talvez eu seja imunda demais pra merecer uma segunda chance.
Hoje meu coração está choroso, quebrado mais uma vez. Quebrado pela minha flor da esperança. Quebrado pelo meu sonho de futuro perfeito. Quebrado pela minha ingenuidade. Quebrado por você, por mim, por meus erros. Hoje eu o vejo despedaçado no chão, cansado demais para ser catado e reconstruído. Hoje ele me diz que não quer mais, que não quer você, que não quer ninguém. Hoje será apenas eu e ele, até o dia em que minha verdadeira paz destruir todos estes altos muros que contruí.
Falta-me ar
Penso mal, entre transparência e escuridão,
Mas é só a velha nostalgia de hoje,
Sufocando meus pulmões
Não sei de onde respirar
Penso bem, e acabo escolhendo o amanhã
Ao ontem empoeirado
Penso melhor
E percebo
Talvez a poeira do caminho
Possa me ajudar,
Caso eu me perca.
Quando anoitece
não podemos evitar uma certa nostalgia...
O sol se esconde, as aves emudecem
e a noite traz consigo uma espécie de temor,
como se não houvesse amanhã... mas não!!!
é apenas uma breve impressão
seguida da esperança de que amanhã
certamente nascerá um novo dia.
Cika Parolin
NOSTALGIA
Eu só queria, em mim, entender
Porque pagãos me perseguem...
Atiram-me fogo, chamas erguem,
Quando me veem em algo vencer!
Será que ainda vou compreender
Como tudo invejar conseguem,
Até o motivo porque me seguem
Numa empáfia sem nada dizer?
Talvez sim, quem sabe no infinito,
Eu ouça, nostálgico, algum grito
Dizendo que querem amar alguém!
Ou, talvez, quem sabe, já amam...
Uma vez que não se enganam
O tanto que eu vos amo também!
Nostalgia
Nesta vida cheia de nostalgia
Sinto a beleza de toda criação
Tanto na tristeza ou na alegria
Transpiro toda a minha emoção
Contido de pureza e inspiração
Recito meus momentos em poesia
Nesta vida cheia de nostalgia
Sinto a beleza de toda criação
Nos encantos repletos de magia
Evito agir perdendo a razão
Mas sem sorriso nada eu faria
Tenho que expor o alegre coração
Nesta vida cheia de nostalgia
Somos movimento, razão e sentimento, realidade e ficção. Somos alegria, tristeza e nostalgia, momento e lembrança, aspirações e desesperança. Somos um pouco de tudo e as vezes, muito de um nada...
CORAÇÃO VALENTE
Estreitas veredas
não remetem a nostalgia
sobrepujada no trajeto
de infinitos passos,
Imunes às provocações
que a vida impôs,
traduzis imponente precursor
do mistério abstruso d′esta passagem,
De coração denodado
conformação oblata,
chegarás até o fim.
Mesmo sabendo que não tem fim.
Nostalgia, neste dia é o que se via... A saudade daquele tempo, quem me trouxe foi o vento. Memória de outrora, caia a chuva lá fora. A hora que passa, o ponteiro sem parar... Trabalha e gira, me ponho a Rezar... Passaram-se os anos e a Nostalgia só se faz aumentar.
ACHEI NO FUNDO DO BAÚ UNS POEMAS ESCRITO EM 1990, ESTE QUE VOU PUBLICAR AGORA É NOSTALGIA PURA, NÃO SE ESPANTE CAROS LEITORES, POETAS SÃO TODOS NOSTÁLGICOS MESMO QUANDO SÃO FELIZES. SER POETA É ISSO...
"ESTA NOITE EU QUERIA MORRER"
Há tantas noites que não durmo,
Há tantas lágrimas no meu sofrer,
No meu grito calado teu nome sussurro.
Esta noite eu queria morrer!
Quero dormir p'ra não mais acordar,
P'ra dar um fim ao meu padecer,
E num sepulcro abandonado
Meu corpo repousará.
Esta noite eu queria morrer!
Para não imaginar-te em outros braços,
Para não viver sem teu amor,
Para aliviar meu cansaço,
Para meu coração não sangrar de dor.
Oh! Esta noite eu queria morrer.
Valda Fogaça
Andei procurando por fósseis da nostalgia. Encontrei preservado o que deveria ter sido destruído no passado, e destruído o que poderia ter ficado preservado até agora.
Nostalgia
Sorrir quando a dor te torturar,
aprender com os teus dias tristonhos e amargos.
Lembrar quando á saudade te atormentar,
Chorar por todos aqueles que são seus amados.
Implorar pelo sucesso daqueles que te fizeram sentir,
agradecer sem medo os moimentos que te fizeram sorrir.
Amar á realidade da nossa separação,
e com tudo isso ter a certeza que seremos unidos pelo nosso coração.
NOSTALGIA
Hoje acordei com uma sensação diferente. Um gostar diferente. Um espírito de tranquilidade e de conforto, de serenidade e amor. Hoje acordei pensando nas muitas coisas da vida; me recordei dos novos e dos velhos amigos, de antigos amores, da uma infância longínqua no calendário, mas caleidoscópio e turbilhão na mente, que a traz sempre viva. Recordei passagens, umas boas, outras nem tanto, destas quase quatro décadas de um bom viver. Revi livros, letras e músicas. Me recordei que muito me apaixonei, que por amor não-correspondido de uma adolescência divertida, sofri (e quem não sofreu?); me lembrei da primeira professora, do cheiro do corredor e do refeitório da escolinha onde tudo começou. Me lembrei daquelas coisas bacanas de uma época deliciosa e feliz. Da primeira namorada... Me veio à mente a bala-boneco, o ioiô cream, a bisnaga comprada em papel enrolado no fino barbante lá do armazém... Por onde andam o Crush e o Grapette? Quantos não se divertiram nas festinhas americanas (meninos levam bebida, meninas levam comida)? Quem não se lembra dos imensos trabalhos de História na folha de papel almaço, numa época em que a hoje velha Olivetti era luxo? Dos trabalhos com colagens na branca folha de cartolina, que davam às meninas das saias de tergal acima do joelho e dos rabos-de-cavalo um charme que causava até brigas na hora do recreio? Por onde anda aquela inocência perdida, das incríveis tardes em que brincávamos de salada-mista? Será que ainda existe aquele sabor todo especial do primeiro beijo? Hoje acordei com uma nostalgia, com saudade da casa da avó, das macarronadas de domingo, regadas à muita “coca-litro” e risadas com os primos. Das peladas na rua, da primeira revista de “mulher pelada” que escondíamos no fundo falso das nossas gavetas... alguém sabe por onde anda o vendedor de algodão-doce? E a bala de leite kids, “a melhor bala que há”? (
Entre os males que nos aproximam da angustia e da tristeza, o pior de todos é o da Nostalgia; Por acreditarmos que nossos melhores momentos ficaram no pretérito, somente na próxima semana é que perceberemos que hoje, foi mais um daqueles dias espetaculares.
ADEUS A NOSTALGIA
Saudades me foram feitas em noites de estrelas.
Saudade lembrança boa no qual nos gastamos atoa querendo um bem.
Saudade pra mim é memoria guardada na cachola sem querer reviver.
Ah saudade, nem quero voltar, passado é pra ficar em retrato desses empoeirados que nem dá dó.
Saudade querida me despeço amiga sem passagem de volta feliz pelo agora.
De relógio parado remexo os ponteiros e agora só vejo o adeus a dá.
Cyrlene Rita dos Santos.