Nossas Convicções
Lembre-se: uma vez aceitas, nossas convicções tornam-se ordens inquestionáveis para o sistema nervoso e possuem o poder de expandir ou destruir as possibilidades do nosso presente e futuro.
Aos dezoito anos, nossas convicções são colinas de onde contemplamos o horizonte; aos quarenta e cinco, são cavernas em que nos escondemos.
O lugar das pessoas que mantêm convicções fortes sem fundamento é nas margens das nossas sociedades, não nos corredores do poder.
"Nossas ações são frutos das nossas convicções. Para obtermos uma mudança em nossas vidas, devemos mudar o nosso modo de pensar."
Partir, mudar, pensar diferente, não ter mais a ver com as nossas convicções, seguir novos rumos, pegar novas estradas, entender de outra forma, vivenciar o desconhecido, descobrir novos conceitos etc não deveria ser encarado como ingratidão por algumas pessoas ou instituições que perdem seus dependentes, desconsiderando totalmente o papel importante que tiveram num momento de sintonia e troca. Nem todas, mas algumas pessoas precisam voar. Nasceram para isso, é vital, assim como outras precisam ficar.
Regra número para o aprendizado, que é a proposta da vida - nunca estagnar, nunca engessar o conhecimento adquirido, pois há sempre uma nova ótica mais reflexiva rondando a sensibilidade dos sedentos por liberdade intelectual e por conhecimento que agregue à condição de eternos estagiários nesta gigantesca esfera. Gratidão é o que fica no coração e une para sempre as partes, e não, necessariamente, o que fica num cenário para servir de ilustração do reconhecimento. O ser humano não nasceu com asas, mas algumas das almas que habitam esta espécie, sim. Para os que ficam, em geral, é difícil, mas é preciso entender, e se manter de prontidão no caso de haver a necessidade de recebe-las - as almas - de volta. A partida com gratidão já um valor inestimável nas relações.
A verdade é que só nos tornamos seguros em nossas convicções ao permitir que elas sejam desafiadas. Pessoas confiantes não se irritam com opiniões diferentes das suas...
O que temos de tolices se não nossas próprias convicções insanas sobre tudo, argumentando sobre o nada e resultando no silencio confuso!
Por um momento na vida entramos no calabouço de nossas ansiedades, incertezas e absurdas convicções. A chave que abre a prisão nem sempre é encontrada e muitos morrem nas correntes sem ao menos tentar sair. O cativeiro tem a missão de te libertar, a chave está em suas mãos...Seja mestre de si mesmo!
"Nossas opiniões, interpretações e convicções são como estrume se não estiverem fundamentadas na verdadeira revelação que é a palavra de Deus".
Se os sentimentos ditarem nossas convicções, acabaremos guiados por desejos de conforto, auto-satisfação, saúde, prosperidade, riquezas, posição social, reconhecimento, etc. Assim, jamais seremos cristãos de discernimento espiritual afiado.
Sermos chamados significa submissão ao chamado de Deus, e não submissão a nossas próprias convicções.
Que tenhamos nossas convicçôes , nossos ideiais mas que saibamos distinguir nossas amizades de nossas diferenças !
A singularidade não está na etnia, religião, nas nossas convicções filosóficas, políticas e ideológicas e sim nas nossas atitudes. Isso sim, nos diferenciam de uma grande maioria.