Nos amamos
"Você me ensinou que amamos por reverência ao amor. Amar é graça que se estende ao próximo e gera prazer pelo simples ato de ser verbalizado e executado. Esse amor é doação de si sem esperar retribuição. Só que nesse processo de doação, eu passei a nutrir um amor que acolhe, que percebe quando ficar e quando partir. Ás vezes partir também é ato de amor. Ato de amor próprio."
"Mãe natureza. Mãe de Deus. Mãe de todas as coisas. Mãe que nos deu luz. Mãe dos que amamos. Mãe Presente. Mãe ausente. Mãe do rico. Mãe do pobre. Mãe perdida. Mãe sozinha. Mãe rainha. Mãe simplicidade. Mãe. Em ti somos gerados todos os dias em nosso renascer constante. A ti nosso amor eterno, e nossa mais intensa gratidão". (Fragmentos de O MENTOR VIRTUAL)
A música que tocava no bar, abafada, dizia… “sempre depois das brigas, nós nos amamos muito”. A letra é linda, mas pensei cá comigo, em todas as vezes que a gente brigou e eu te odiei tanto que poderia te dar um soco, mesmo nesses momentos, eu me preocupei com sua gripe, com aquela sua prova de amanhã, com seus problemas, ainda sim, quis cuidar, te proteger, te amar. Nas brigas é que meu amor se tornava maior. Não há momento mais oportuno.
Garantias no amor
Como é fácil destruir o que amamos! Com que rapidez surge uma barreira entre nós, uma palavra, um gesto, um sorriso! A saúde, o humor e o desejo nos entristecem e o que era maravilhoso torna-se insípido e opressivo. Pelo uso, nós nos desgastamos, e aquilo quer era vivo e claro torna-se cansativo e confuso. Por meio de constantes atritos, esperanças e frustrações, aquilo que era belo e simples torna-se terrível e cheio de expectativas.
Relacionamentos são complexos e difíceis, e poucos conseguem sair deles ilesos. Embora quiséssemos que fosse estático, duradouro e contínuo, o relacionamento é um movimento, um processo que deve ser profunda e completamente entendido, e não forçado a se conformar a um padrão interno ou externo. A conformidade, que é a estrutura social, perde seu peso e autoridade somente quando há amor. O amor no relacionamento é um processo purificador, pois revela os mecanismos do Eu. Sem essa revelação, o relacionamento tem pouca importância.
Mas como lutamos contra essa revelação! A luta assume muitas formas: controle ou submissão, medo ou esperança, ciúme ou aceitação e assim por diante. A dificuldade é que nós não amamos; e se nós de fato amamos, queremos que isso funcione de uma forma particular, não lhe damos liberdade. Nós amamos com nossas mentes e não com nossos corações. A mente pode se modificar, mas o amor, não. A mente pode se tornar invulnerável, mas o amor não; a mente pode sempre se retrair, ser exclusivista, tornar-se pessoal ou impessoal. O amor não é para ser comparado e tolhido. Nossa dificuldade está naquilo que chamamos de amor, que é realmente da mente.
Enchemos nossos corações com as coisas da mente e mantemos nossos corações sempre vazios e cheios de expectativas. É a mente que se apega, que é ciumenta, que controla e destrói. Nossa vida é dominada pelos centros físicos e pela mente. Nós não amamos e deixamos em paz, mas ansiamos por ser amados; nós damos a fim de receber, que é a generosidade da mente, não do coração. A mente está sempre buscando garantia, segurança; e pode o amor ser garantido pela mente? Pode a mente, cuja própria essência é temporal, perceber o amor, que é sua própria eternidade?
Mas mesmo o amor do coração tem seus próprios truques; pois corrompemos tanto nosso coração que ele é hesitante e confuso. É isso que torna a vida tão dolorosa e cansativa. Em um momento nós achamos que temos amor e no próximo ele é perdido. Aí entra uma força imponderável, que não é da mente, cujas fontes não podem ser sondadas. Essa força é mais uma vez destruída pela mente; pois nessa batalha a mente, invariavelmente, parece ser a vitoriosa. Esse conflito dentro de nós mesmos não será resolvido pela mente astuta ou pelo coração hesitante. Não há um meio, uma maneira de fazer esse conflito terminar. A própria busca por um meio é outro anseio da mente por domínio, para livrar-se do conflito e ficar tranquila, para ter amor, para tornar-se algo.
Nossa maior dificuldade é estar ampla e profundamente atentos ao fato de que não existem meios para o amor como um objetivo desejável da mente. Quando entendemos isso real e profundamente, há uma possibilidade de receber algo que não é desse mundo. Sem o toque desse algo, façamos o que quisermos, não poderá haver felicidade duradoura no relacionamento. Se você receber essa graça e eu não, naturalmente estaremos em conflito. Você pode não estar em conflito, mas eu estarei; e em minha dor e tristeza eu me desligarei. A dor é tão exclusiva quanto o prazer, e até que exista aquele amor que não seja uma construção minha o relacionamento será dor. Se houver a bênção daquele amor, você nada poderá fazer a não ser me amar pelo que sou, pois então não moldará o amor segundo o meu comportamento.
Quaisquer que sejam os truques da mente, somos independentes; embora possamos estar em contato um com o outro em alguns pontos, a integração não é com você, mas dentro de mim. Essa integração não é resultado da mente em nenhum momento; ela forma somente quando a mente está inteiramente silenciosa, tendo alcançado o limite de suas forças. Somente assim não existe dor no relacionamento.
Aprendi que as mais dolorosas palavras são as que saem da boca das pessoas que mais amamos, talvez porisso as feridas por elas provocadas em nossas almas são mais profundas, cicatrizam mas não deixam de doer e vai matando aos poucos os nossos amores.
Aprendi que contrariando o que disse o poeta, os amores vem e vão.
Muitas vezes vai quem amamos, porém, ficam as dores inerentes a tais perdas.
sentimentos e emoções não tem como serem medidos. Muitas vezes amamos e sentimos algo por alguém que é complementarmente raso com a pessoa. Mas que em algum momento ofereceu algo que a fez se sentir especial. Não importa se durou 1 mês ou 1 ano. Cada pessoa sente de forma única. Realmente não devemos pedir migalhas, mas quando a pessoa está no meio da situação ela só sabe sentir. O sentimento que pode se torna tão forte que não importa o restante. Mas a vida flui e devemos sempre deixar os sentimentos fluírem e seguirem seu ritmo. Mas sempre com empatia. Não queremos ver ninguém sofrer. Mas falar com a pessoa que sente e julgar seu sentimento é algo muito ruim. Eu falo isso porquê já passei por isso.
Quanto vale o sorriso de alguém que amamos
O preço da felicidade está tão baixo que procuramos coisas caras na vida pensando que a felicidade está nelas, mas na verdade a felicidade está dentro de você
Nas coisa simples da vida
E principalmente nos sentimentos que temos ao próximo.
As vezes a vida afasta-nos de quem amamos um dia, não para mostrar a você que nunca daria certo mas, para ensinar que as vezes precisamos afastar-nos e olhar de longe para perceber onde estávamos falhando.
Ser feliz é muito simples, basta olhar nos olhos de quem amamos e enxergar neles o mesmo amor que pulsa em nosso coração...
Não é tanto o que está sobre a mesa que importa, mas quem está ao lado.
Com quem amamos partilhamos o pão, o vinho, a vida.
LuDarpano
O BRILHO DO AMOR
(Edson Nelson Soares Botelho)
Quando amamos e nos sentimos amados
Todo o nosso cotidiano torna-se perfeito
Uma fagulha projetada pelos Deuses
Destinada aos mais fortes e merecedores
Uma chama lançada no tempo
Nos dando a sensação de imortalidade
O pouco tempo tornando-se eterno
Na contemplação da plena felicidade
Não deixando-se abater
Por interferência negativa do destino
Escrevendo a cada dia
Uma nova história da vida
Mesmo que haja escuridão
O amor sempre vai brilhar como a lua cheia
Demoramos para perceber que a nossa felicidade não está nas mãos de quem amamos, nem no corpo de quem apreciamos, está antes na sabia maneira como conduzimos a nossa vida pelo mundo.
Muitas vezes porque os amamos, é ainda maior a nossa dor quando a mágoa é causada por aqueles de quem não esperamos nada de mal.
Inefável é quando amamos tanto uma pessoa a ponto de ficarmos mudos.
Por mais que queiramos nos expressar, o que sentimos é inarrável.
Só mesmo te beijando e te amando.
Talvez a explicação seja aceitável.
Aprendi que, no curso de nossa vida, abandonamos muito do que amamos e somos abandonados também. Perder é o preço que pagamos para viver. E também a fonte de grande parte do nosso crescimento e dos nossos ganhos. Ao trilhar o caminho do nascimento até a morte, temos de passar também pela dor de renunciar, renunciar e renunciar a uma parte do que amamos.
Temos de enfrentar nossas perdas necessárias.
Devemos entender como essas perdas se ligam aos nossos ganhos.
❤
As pessoas que amamos estão sempre conosco.
Durante o dia em pensamentos.
Durante à noite em meus sonhos.
Na procura incessante da minha última dose.
"Teu cheiro; meu vício.
Meu pecado sem culpa."
❤