Nos amamos
Nada no mundo vale que nos afastemos daquilo que amamos. E, contudo, também eu me afasto, sem que possa saber porquê.
Despedida
Vamos sentir muito a sua falta
Amamos você a nossa maneira
Lembraremos dos tempos de colégio
Tantas brincadeiras juntos
Espero que Deus te acolha
Remido de seus pecados.
Bons momentos não esqueceremos
Estaremos sempre orando por ti
Travando uma briga com o inimigo
Todos os dias um novo desafio
Iremos lutar contra potestades
Onde o amor a Deus nos basta
Juntos estarão na eternidade
Relembrando a nossa idade.
É isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas fantasias.
Se existe algum consolo na tragédia de perder alguém que amamos tanto, é a esperança, sempre necessária, de que talvez tenha sido melhor assim.
Eu durmo e acordo com essa certeza...
("A Bruxa de Portobello")
Quando alguém que amamos se vai, fica uma dor muito grande que com o passar do tempo se torna em saudade. Ainda que Deus nos ensine muitas coisas todos os dias nós nunca, nunca aprendemos a perder!
A vida ou a morte se tornam sinônimos quando nos levam para junto de uma separação.
Aí o tempo entra em ação e dá sentido às coisas, tornando a dor de uma perda no prazer da saudade, sentimento que só ocupa o espaço das grandes pessoas que passam por nossas vidas. Às vezes faz chorar e às vezes faz sorrir.
Feliz daquele que teve, daquele que tem ou terá alguém para amar... Mas o melhor é manter, independentemente de qualquer coisa, este amor feito saudade eternamente no coração!
Não sei se primeiro fomos amigos e depois nos amamos, mas porque nos amamos, seremos sempre os melhores amigos!
Passamos a vida a mentir, até, sobretudo, talvez apenas, àqueles que amamos. Com efeito, somente esses podem pôr em perigo os nossos prazeres e fazer-nos desejar a sua estima.
Diante do amor existem três tipos de mulher: aquelas com as quais nos casamos, aquelas que amamos e aquelas que pagamos. Todas essas podem muito bem estar numa só. Começamos por pagá-la, depois a amá-la e, por fim, casamo-nos com ela.
O que amamos está sempre longe de nós:
e longe mesmo do que amamos - que não sabe
de onde vem, aonde vai nosso impulso de amor.
O que amamos está como a flor na semente,
entendido com medo e inquietude, talvez
só para em nossa morte estar durando sempre.
Como as ervas do chão, como as ondas do mar,
os acasos se vão cumprindo e vão cessando.
Mas, sem acaso, o amor límpido e exato jaz.
Não necessita nada o que em si tudo ordena:
cuja tristeza unicamente pode ser
o equívoco do tempo, os jogos da cegueira
com setas negras na escuridão.