Nos amamos
A vida as vezes nos priva cedo demais do convívio daqueles que amamos. A maior lição dessas perdas, talvez seja descobrir que o amor é um lçao que nos uni para sempre.
Eu percebi que todos nós vamos perder as pessoas que amamos
e que todos nós precisamos ser fortes quando isso acontecer
mas também percebi que tem uma longa caminhada pela frente
e que podemos sim achar a pessoa certa...
Cada um trilha o seu caminho , muitos o do bem e outros se perdem nas sombras,
mas o importante mesmo , é ser feliz !...
"Na perda de alguém que amamos,nossas atitudes passam a ser reflexos de nossas vontades,daí,controlar nossos impulsos,pode parecer reprimente,porém revela até onde vai,nosso domínio sobre nós mesmos."
Amamos quando entendemos que amar não se trata de se rastejar por alguém, ou de ser indiferente, mas de ser um com o outro respeitando o espaço individual de que ambos necessitam.
Nos ignoramos quem nos adora, adoramos quem nos ignora, amamos quem nos machuca, e machucamos quem nos ama.
O que fazemos quando estamos prestes a perder o que mais amamos, quando vão arrancar um pedaço do nosso coração? Quando estamos dispostos a perder tudo, não nos importamos com a altura da queda. Mas se não estivermos, mesmo a queda mais curta parecerá interminável.
O universo responde se acordo com o que fazemos, quando nós amamos e cuidamos dos outros, recebemos amor e cuidado de volta.
Triste mesmo é quando não amamos a nós mesmos.
É, pois as vezes chamamos de amor aquilo que acreditamos sentir pelos outros. Não por nós mesmos.
Aquilo que muitas vezes, ou quase sempre, egoísta, impomos ao outro. Como parte daquilo que chamamos também de entrega.
E cobramos.
Chamamos de amor aquela parte que achamos que estamos doando, mas apenas emprestamos a prazo. As vezes, com juros.
Triste mesmo, é vomitar doçuras, escrever purezas e na vida, na rua, no olho, emitir desprezo, amargura, egoísmo.
Triste mesmo é achar que amor é ensinar. Quando quase sempre, é aprender.
Triste é quando buscamos amor naquilo que não é nosso, e nunca será. Quando tudo que nos pertence, escolhemos ignorar.
Triste é não ver o amor transbordando ao nosso redor. Para valorizar aquele amor minguado, quase implorado daqueles ou daquilo que não ha nunca de nos afagar.
Triste. E o amor, não deveria ser triste.
Você acha que os mortos que amamos realmente nos deixam? Você acha que não nos lembramos deles ainda mais claramente em momentos de grandes dificuldades?
Ao se despedir da pessoa que amamos entramos em um processo de "luto". O sentimento que antes era amor passa a ser saudade, lembranças dos momentos felizes que vivemos juntos, as fotos, aliança, família, amigos. Saber que aquela pessoa não fará mais parte da sua vida afetiva é doloroso, encerrar os planos juntos, que nunca mais irá sentir o perfume e o toque, acordar pela manhã e não receber um beijo ou um abraço de bom dia. E por mais que seja doloroso é um processo necessário, nem sempre ficar será a melhor opção, embora aquelas velhas perguntas: "onde foi que eu errei?" e "por que não deu certo?", fiquem no ar nos assombrando por um bom tempo, devemos sempre nos lembrar que nada ocorre por acaso. Todos os momentos compartilhados devem se tornar um único sentimento, gratidão! Um término de relacionamento não é fácil, tanto para quem termina quanto para quem recebe a notícia, saber que estará encerrando os planos de outra pessoa para com você é uma enorme responsabilidade, ao menos para uma pessoa que possui o mínimo de decência. E por fim não podemos pensar que nossa felicidade dependeu única e exclusivamente de outra pessoa, ou que jamais seremos amados novamente, pois após dias tempestosos vem dias de calmaria, e algumas pessoas são apenas um capítulo que faz parte da nossa história.
Quando amamos alguém de verdade, não nos importamos pelo que pensam e dizem, pois o que interessa é o que nós sentimos e nada mais.
Quando amamos, somos como a vela acesa; enquanto existe cera, existe chama. Mas durante o percurso do fogo no pavio, basta um vento e a chama se apaga.