Nós Mesmos

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.

Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos.

O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.

A principal mentira é a que contamos a nós mesmos.

A confiança que temos em nós mesmos reflete-se, em grande parte, na confiança que temos nos outros.

Para falar do Natal, não existem segredos, basta olhar para dentro de nós mesmos. No Natal, estamos propícios a amar mais, ter mais carinhos, ser mais solidários. É o que nos envolve, este Espírito Natalino. Mas vejamos o mundo num foco mais nítido - isso ocorre somente nesta época do ano. O nascimento de Jesus Cristo tem o poder de causar essa transformação em nós. Época em que surgem milhares de voluntários, pessoas fazendo seus donativos, pessoas se abraçando, trocando calor humano com seus entes queridos. Eu vejo muita gente se engrandecer diante desse espírito, mas eu somente tenho a perguntar: - Por que?

Porque essas coisas só ocorrem no mês de Dezembro? Será um mês sagrado? Será que é tão difícil sermos assim o ano inteiro? Todos os dias de nossas vidas, nós devemos amar uns aos outros, respeitar uns aos outros, sermos solidários. O mundo não funciona somente no Natal, as crianças não necessitam de carinho, apenas no Natal, os necessitados, não passam fome, não sentem frio apenas no Natal. Eu quero olhar o Mundo e poder ver isso todos os dias.

Se Deus me concedesse um desejo, desejaria que nascesse um Jesus Cristo todos os dias.

Os outros são realmente terríveis. A única sociedade possível é a de nós mesmos.

A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós.

Tudo o que amamos profundamente converte-se em parte de nós mesmos.

A virtude vem de nós mesmos. É uma escolha que só a nós pertence. Quando um homem perde a capacidade de escolher, deixa de ser homem.

A minha opinião é que nós temos de nos emprestar aos outros, mas apenas nos darmos a nós mesmos.

Os nossos maiores inimigos existem dentro de nós mesmos: são os nossos erros, vícios e paixões.

Não nascemos apenas para nós mesmos.

Se fizéssemos todas as coisas de que somos capazes, nós nos surpreenderíamos a nós mesmos.

Julgamos a nós mesmos pelo que nos sentimos capazes de fazer, enquanto os outros nos julgam pelo que já fizemos.

Através dos outros, nos tornamos nós mesmos.

Devemos escrever para nós mesmos, é assim que poderemos chegar aos outros.

Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos mares.

Pois todas as nossas misérias verdadeiras são íntimas e causadas por nós mesmos. Acreditamos erradamente que elas vêm de fora, mas formamo-las dentro de nós, da nossa própria substância.

O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.