Nos Conhecemos por Acaso
O Homem que Conhecemos
O mundo nas mãos, terra, céu, mar,
Tudo para o seu bem,
todos os sonhos poderia realizar.
Não se conteve em ser solidário,
Em conviver em harmonia,
Quis tudo para si,
E se tornou uma "agonia".
Satisfaz-se com luxúria, avareza,
Enquanto muitos,
Vivem na pobreza.
Busca a fama, a exaltação, quer aparecer,
Faz de tudo,
Em busca de poder.
Se vende ao dinheiro,
Não se dá valor,
Descartou os bons costumes,
A paz, a felicidade e o amor.
Não reconhece mais irmãos, amigos, família,
Prefere vaidade, ganância, hipocrisia.
Não age com o coração,
Prefere fazer o outro, passar por humilhação.
Não existe mais o respeito, a compaixão,
Quer a todo custo, atingir aquele que é bom.
Mesmo vendo o bem sendo feito,
Prefere estar na oposição,
Isto porque, não satisfez sua má intenção.
Os princípios estão se perdendo,
E assim, o homem cada vez mais sofrendo.
Ainda há aquele, que detém o poder,
Que luta pelo bem, e quer ver seu país crescer.
Aquele que acredita, que podemos ir mais além,
Além deste universo de gente pequena,
Que ao invés de problematizar,
Ajude a resolver o problema.
Ainda há de ter fé, há de ter esperança,
Ainda existem bons pais, boas crianças.
"Não conhecemos totalmente uma pessoa, mas apenas partes do que ela nos permite conhecer e do que se identifica e representa à você."
"Assim, sem muitos rodeios ele disse: talvez esse não seja o nosso momento ou nos conhecemos na hora errada. Segura do que sentia, ousei responder: amor verdadeiro sustenta, espera, doa e te carrega pelas mãos até que o tempo certo aconteça."
-Aline Lopes
A coragem só nasce quando de fato conhecemos os pavores.
E esses só servem para que a carne e os ossos sejam um.
E ás vezes não interessa qual conquista se pretende alcançar com tal guerra.
Já é o bastante saber que existe paz em algum lugar.
“Amar é como viajar, conhecemos o ponto de partida e buscamos ansiosos viver intensamente essa viagem mesmo tendo a frente um ponto de chegada incerto”.
Casamento de copo
Sentamos no bar, nos conhecemos
só de relance, apenas algumas olhadas
despercebidas e inocentes.
ao meu lado, em uma pequena cadeira
na qual estava vazia, eu senti seu perfume,
o primeiro cheiro da sua pele na minha boca,
eram nove e meia da noite
ouvi um instrumento de sopro
permear no nosso meio
finas gotas caíam, nem percebi ao certo
olhei para cima e relampeou forte
a cidade estava preta e branca
minha cabeça inclinada, girava em direção as nuvens
e caiu de lado, era ela..mais ninguém.
ali, tão perto, sem falar e gesticular,
pulsou seu corpo dentro do meu
e pude sentir a fusão.
a chuva era uma rival dura
e não deu trégua, porém minha vontade era puxá-la
e rodá-la, ali mesmo, no rio.
Fomos para dentro do bar, cheiro de barata
e cigarro - "Meu Deus, não me tire daqui nunca".
ei de morrer neste local em seus braços,
me decidi...
eu quero juntar os fios dos cabelos no travesseiro,
misturá-los em cor única
retirá-los do pente em cima da cômoda,
penso em filhos,
nas escovas de dentes usurpadas no dia que você foi
dormir na casa da amiga, só de pijama de frio.
não quero jantar sozinho, beber vinho sem brindar
com pequeno toque nas taças de cristais polidas,
vejo grandes brigas, delírios, loucuras
gritos de prazer, de raiva,
e nada é normal
nada na minha vida é normal
muito menos nas nossas será normal,
o amor não é estável
não balança debaixo da árvore
ele é mesclado por toda essência
além da nossa compreensão.
a insanidade grita e me atrevo
impacientemente
desenhei no caderno um coração, lhe mostrei
você nem liga,
de repente
tenho uma ideia
arranco a folha com gana
recorto o coração torto desenhado à mão
você se espanta, arremesso-o na lixeira
que está cheia de bolas de papéis escritas e inutilizáveis
estendi a folha
centralizei meu olho no meio e pisquei de leve
você acha engraçado e ri
Pronto! Nos casamos ali mesmo.
Se começarmos a fazer coisas erradas por ter visto outros fazerem, tudo isso que conhecemos como mundo torna-se-a uma grande latrina. Nesse caso, seria melhor um grande meteoro nos acertar em cheio.
Fácil é ficar de Luto por pessoas que não conhecemos e não derramar uma lagrima se quer, mas o difícil é se por de joelhos todos os dias e pedir que Deus interceda por seus familiares e amigos.
Definitivamente, não conhecemos ninguém.
Podemos passar anos convivendo ao lado daquela pessoa, mas chegará um momento que ela irá nos surpreender.
Pode ser uma boa quanto uma má surpresa.
Pode ser num gesto, numa palavra ou até mesmo na falta dela...
Às vezes achamos que quem amamos nunca nos decepcionará, mas decepcionam.
Ficamos surpresos quando alguém que achávamos que iria nos magoar nos acolhe.
A vida é cheia de incertezas.
Mas se pararmos para refletir, nós podemos evitar tais situações se começarmos a entender a particularidade do outro.
Não podemos criar a personalidade alheia!
Precisamos entender que o ser humano está sujeito a erros, e que uma hora não atenderá as nossas expectativas.
Ninguém vem ao mundo pra atender a expectativa do outro.
Somos seres individuais, cheios de manias, costumes, vontades, projetos, objetivos...
E não é obrigação do outro aceitar nosso modo de viver a vida, mas sim de respeitar nossas escolhas.
Se pensarmos desse jeito tudo será mais fácil, a convivência com o outro e até mesmo o fato de entendermos a nós mesmo e qual o nosso papel no mundo ficará melhor.
Então de que adianta ficar chateado por alguém ter nos magoado, ou ter feito com que nossa confiança tenha sido abalada, ou até mesmo de duvidar da sua lealdade?
Não adianta de nada.
Todos encerram em si um universo único, a sua própria natureza.
O que pensamos, fazemos, sentimos, nenhum outro irá pensar, fazer ou sentir.
É preciso conviver com as diferenças, sem criar expectativa a respeito do outro.
Analisar sempre os fatos e perceber que tudo tem três lados! Esse deveria ser nosso primeiro ato na construção de sentimentos e laços de afetividade.
Não importa quem seja, alguém sempre irá nos surpreender.
Precisamos acima de tudo: respeitar a singularidade de cada indivíduo, sempre.
Só assim viveremos bem conosco e com a sociedade de modo geral.
Buscando o bem maior: a FELICIDADE.