Nos Conhecemos por Acaso
As adversidades e as intempéries que por vezes atravessam a nossa caminhada, não surgem por acaso. Elas têm por objetivo nos fazer ver tudo que nos cerca por múltiplos ângulos.
Por acaso, um mero acaso, um ajuntamento promovido pelo caos cósmico, nos encontramos
E por outra vez você passa à porta, por conta dessa insensata sina ou dependência emocional
Todos são assim, com palavras e olhares, e referências sensitivas e culturais
E toda a história se desenrola e como ainda em tudo é humana, corresponde ao chamado
E os minutos comem os dias e as horas todas, e nos regozijamos de todo o nosso ser
E já não pedem, já não apenas querem, precisam
E o feitiço, como soe aos incautos, virou-se contra si mesmo
E sílaba após sílaba
Mão a mão
Cheiro e gosto
E vislumbre após vislumbre
O que era um flerte transformou-se, em última instância, em química psíquica, e tudo se transformou numa substância que era necessária à sua subsistência.
Daí por diante, vieram todas as consequências de mais que uma paixão, um metabolismo cru, molecular, que atingiu toda a fisiologia, indo até o comportamental.
Cria-se um mito, uma divindade, uma instituição, um universo desejado, uma utopia confessam, uma pulsação nuclear.
Não era mais nada deste mundo, era do seu, só seu, embora nem você soubesse.
E um encontro verteu em uma obsessão inglória, um ciclo vital da conjunção carnal ao choro umbilical, e segundos depois aos trôpegos passos e às dúvidas adolescentes, e fase após fase a imensidão do instante se propaga.
Tudo humano, tudo visceral, todo desejo, tudo milenar e animal.
E dias após, você desperta.
E a vida segue
E eu fico.
Respeite o seu corpo.
Entenda o seu tempo.
Compreenda que nada é por acaso.
O que chega até você, e de sua escolha se deve permanecer ou não.
E que se colocar como prioridade não é egoísmo.
A nossa solidão é esta avenida decotada
do passeio do acaso, furtiva e escancarada
artéria tantas vezes paralela ao coração
onde um almirante não serve a arquitetura
onde sobe a miséria do terminal do elétrico
até à igreja fronteira à sopa dos pobres
efémeros sentinelas armando cartões
nas fachadas das lojas, trastes, artigos
de ocasião (apanham-nos de dia noivos
investindo num projecto de família).
O nosso é este meio de solidão que se carrega
de qualquer coisa que não é bem perpétua
atmosfera de névoa nem sujidade, que também
é terna, pena suspensa (corvos de Lisboa, naus
gastas), saudade, porque não, sentimento
de povo sem pátria desmentido; crer creio
nisto que na indigência e vício coexiste a gente
dá-se e da carência faz-se uma disciplina às claras
e por muito pouco desprende-se quase nada
que se tem
[...] ambos conscientes do menor movimento um do outro, ambos contentes de esperar que o acaso nos levasse àquele momento em que um olhar se demoraria um pouco mais e um toque adquirisse um significado maior.
A viajante do tempo, Outlander
Valorize a sua vida,todos aqui temos uma missão,pois ninguém está aqui por acaso.Então, escolha bem suas atitudes,peneire seus pensamentos e avalie tudo o que vc espalha.Faça essa autoanálise de seu contexto interno, afinal tudo o que é externalizado é um reflexo resolvido ou não resolvido de sua psique.
A vida, o acaso nos brinda com presentes vivos
de valores incalculáveis,"os amigos",
e sem sombra de dúvidas, estes são anjos
para dividirem conosco as alegrias,acrescentarem
felicidades, e curarem com suas palavras,
quaisquer feridas.
Nada acontece por acaso em sua vida; tudo tem uma razão de ser, perceba os fatos e os acontecimentos, que surgem em seu caminho, nada mais são o resultado das vibrações emitidas pelo seu pensamento;Você comanda sua vida; o destino que lhe reservado depende única e exclusivamente de ações que você pratica. As oportunidades surgem na hora apropriada. O importante é que você reconheça o momento exato dessas oportunidades e usufrua sabiamente dos acontecimentos, para crescer, prosperar e evoluir.O acaso é o azar dos pessimistas e a sorte dos otimistas.
Um grande beijo em seu coração.
R&F Perazza.'.
"Seja feliz. E se por acaso se sentir triste, lembre-se, nenhuma fase ruim pode ofuscar o brilho do seu sorriso".
Nada há de graça nesse mundo lamentavelmente ainda coalhado de dores. Não por acaso o nosso primeiro texto publicado, em 26 de abril de 1990, foi intitulado “A Dor”. Isso digo com toda autoridade de quem propõe a felicidade como dever e compromisso para a vida de todas as pessoas. A questão, entretanto, é que muita gente quer uma vida fácil, isenta de desafios, incertezas e fracassos, como se fora possível evoluir sem errar, sem adquirir experiência.
Ninguém vence na vida por acaso, ainda mais sem recursos, e quando isso acontece, a vitória tem mais sabor.
Sérgio Cancioneiro.