Nos Conhecemos por Acaso

Por que nos conhecemos? Por que o acaso o quis? Foi porque através da distância, sem dúvida, como dois rios que correm a unir-se, nossas inclinações particulares nos impeliram um para o outro.

O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de termos necessidade dele.

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.

Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.

Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu caráter.

Quanto mais conhecemos, mais amamos.

Os nossos amigos conhecem-nos na prosperidade. Nós conhecemos os nossos amigos na adversidade.

Raramente conhecemos alguma pessoa de bom senso além daquelas que concordam conosco.

Na realidade, não conhecemos nada, pois a verdade está no íntimo.

Só conhecemos aqueles que nos fazem sofrer.

Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!

É impossível odiar alguém que conhecemos.

De entre os seres humanos, apenas conhecemos completamente a existência daqueles a quem amamos.

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.

Deus não joga aos dados.

O acaso... é um Deus e um diabo ao mesmo tempo.

As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade.

O acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras.

O nome do maior dos inventores: acaso.