Norte
Assim diz o Senhor
“Minha verdade viaja do ocidente ao oriente, de Norte a Sul, atravessa os trópicos, até os astros contribuem para desatar os nós de enganos, o sopro de do vento viaja diariamente, incessantemente e intensamente, revelo minha justiça, dou aos retos, justos, bondosos, humildes, injustiçados e enganados.”
Giovane Silva Santos
Morte
Se um dia eu ficar sem norte,
se um dia bater à minha porta a morte,
e sem ar, sem poder respirar,
ela me abraçar,
não fique triste,
não há motivos,
emotivo ficarei de ver-te triste...
Meu Norte
Sou forte
Pertenço ao povo do norte!
Nascemos na floresta
Crescemos tomando banho de rio
e correndo atrás dos bichos
Joelhos ralados nunca foram empecilho
para acabar com tamanha euforia
Compartilhamos ruas
por onde passam nossos barcos e canoas
Num eterno deslizar sobre as águas
Colhemos frutos, comemos peixes
e pescamos sonhos
Fazemos roça, plantamos...
ah! mandioca
O que seríamos de nós sem ti
Sem extrair o tucupi e como bônus temos a goma de tapioca
Ah, e farinha nossa de todos os dias
Basta um pouco d'água para virar um delicioso chibé
E acredite, a nossa farinha vai bem até com café
Dividimos fauna, flora, crenças e lendas,
dividimos a fé.
Filha do norte
Sou o meu próprio Norte
Filha da Amazônia
E cria das lendas
que circundam a minha gente.
Cresci ouvindo muitas história
De Jurupari à Cobra Grande
Artifício dos antigos, talvez!
Freio para as crianças
Asas para imaginação.
Minha rede era a minha cama
Meu parque de diversão!
Nave que me levava
pra muito longe,
onde meus pés não tocavam o chão.
Sou viajante sem rumo
Que avistou um Belo Horizonte
E quis pousar.
Minha força vem da mãe natureza,
Das Amazonas,
Das caboclas ribeirinhas.
Nas minhas veias correm
sangue das guerreiras que,
como uma aranha em sua teia,
Prende o que a alimenta
e descarta o que lhe faz mal.
Meu canto!
Me perdoe Sul e Sudeste
Norte me perdoe também
me desculpe Centro Oeste
sei que de tudo aí tem
mas pelo pouco que reste
eu não deixo meu Nordeste
pelas terras de ninguém.
Não quero cantarolar falsas esperanças mas vejo o veganismo como norte sem volta para a humanidade porque os argumentos estão vindo de origem bem diversa (espiritual, ética, ideológica, ambiental etc ). Nesse movimento, muito atrapalha querer que o outro seja vegano pelos mesmos motivos de si, mas isso é da natureza humana. Boicotando a desgraça dos animais já bastaria por ora, diferenças resolveríamosno caminho.
Costumo dizer que a humanidade segue uma linha natural de evolução só alterada em períodos de catástrofe. E quais são as catástrofes que mais se assomam no horizonte? Colapso de recursos e colapso do capitalismo. E ambas as hipóteses tem a tendência de reforçar o veganismo (talvez como nunca antes). Não sei se é pra 2050 ou 2300, mas exploração não tem como prosperar indefinidamente. Estamos chegando ao pico, e dele cairemos.
A VIDA SUPLICA A MORTE... (" QUEM VAI, LEVA O NORTE; QUEM FICA, SUPLICA. DOR... NÃO ME CONFORTE." — Oscar de Jesus Klemz)
Não é mais quarentena, é distanciamento social, buraco negro na vida de qualquer um. As mudanças realmente são necessárias, mesmo que sejam politicagem; é claro que vou aproveitá-las e dirigir minha vida com estratégia e uma certa modéstia para não provocar situações complicadas, mais do que já está. Para quem esperou até agora, mais alguns dias não vai atrapalhar em nada uma vida protegida. Só devo ter cuidado para não cair próximo da linha de chegada. O rigor é excessivo, tratando-se de medidas preventivas, para pouco resultado. Devo ter disciplina sim, mas não vou deixar que o receio de sair de minha casa e ser punido cerceie oportunidades interessantes no âmbito social, pois o caos também tem uma lógica. Muito trabalho por fazer, nada realizado, na internet não se faz tudo!, todavia não vou me deixar afligir, conforta-me Vicente Jolvino: "Se as coisas não estão tão boas, talvez seja porque a vida suplica por um pouco mais de reflexão." Os anjos me socorrerão com soluções inovadoras, foi assim toda vida. Que venham os meus demônios ajudar meus anjos. E assim o mal vem para o bem. CiFA
Primores da Terra (Soneto inglês)
A viver tanto espero em terra antiga...
Pelos bosques do norte eu caminhar
Dos pardais deleitar com a cantiga
Que ressoa nos zéfiros do mar!
A deitar sobre a relva colorida...
Feito a cor do salgueiro que a ensombrava
o sol da primavera, a mãe florida
Viver o amor febril como ígnea lava!
Na minha Europa há mais formas de amar
Do que estrelas na abóbada celeste
As boninas do campo a desatar...
E Alvejar no horizonte a cor do leste
Ao nascer do Sol, já se fora um dia
Na terra em que trinava a cotovia...
Tempo ao Tempo.
Pontos cardeais
Ao nosso redor estão os pontos cardeais de referência: norte, sul, leste e oeste.
Às vezes, temos dificuldade para localizá-los.
Acima de nossas cabeças está o Universo. Para localizá-lo é mais fácil...basta olharmos para cima.
TANGARÁ DA SERRA: Nosso `Vale do Silício` na paisagem do cerrado. `Capital do Médio Norte`, esteio de um grande estado.
Onde as águas do opulento Sepotuba, trançam os campos de alvos algodoais, com formosos girassóis e seus verdes cafezais.
Onde o intrépido pioneiro e o resiliente Parecis, alimentam a esperança, de um jovem aprendiz.
Com sua gente heroica, que não reluta em sair às ruas, para defender as bandeiras suas.
Com suas festas tradicionais, seus desfiles cívicos e as canções dos festivais.
Da labuta de seu campesino, que de madrugada deixa sua roça e para a feira segue em destino.
De seus bairros tradicionais: Shangrilá, Portuguesa, Esmeralda, Tarumã, Horizonte, Arapatunga, e tantos outros mais ...
A cada ano, sua área é expandida; a cada início de dia, nova construção é erguida. Suas largas avenidas, imponentes e floridas, levam a um novo destino, a uma vila recém-nascida, a um sorriso de menino.
Sua pedra, ainda Solteira, do alto da cordilheira, recebe seus viajantes (com seus sonhos e semblantes) encantados com as cachoeiras, de belezas exuberantes.
Se não bastasse tanta fartura, Deus ainda lhe deu a honra, de nascer em 13 de maio, na abolição da escravatura.
Fui pro sul e pro norte
Procurar meu amor
Quando me cansei
Olhei para frente e percebi
Ele estava bem alí
Me observando
Decepcionado
Você é girassol.
Eu sou beija-flor.
Você é meu sol.
Eu, o Arpuador.
Você é norte.
Eu sou sul.
Você é destino.
Eu sou acaso.
E, por acaso,
nosso destino
é ser amor.
ninguém sabe de onde vem o vento, uns dizem que vem do norte, outros que andam à sorte, dizem que o trazem no pensamento...
Ampulheta
Um ato
Um tato
Um porta retrato
Um fato
Ajuste a vela do barco
Do sul ao norte
Depende de seus atos
Nunca é sorte
É Deus preparando cada espaço
Deixe passar o vento
Fale do verso que revela
O tempero dessa terra
Viver é tudo que a vida espera
Toque no outro com cuidado
A vida fica mais leve
Se a gente sabe onde está
O abraço que nos espera
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 10/05/2021 às 20:10 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Não se trata de mais um costume ou ideologia importada lá do norte do mundo como algo perfeito, que não precisa ser revisto. Aqui no Brasil, o sonho de Luther King não será ofuscado pelas neblinas da opressão. Continua vivo, nas consciências e inconsciências, mesmo as que são repletas de medo do amanhã.
Meus diplomas
Tenho um parâmetro confuso.
Já perdi o norte.
Culpei a falta de sorte.
Pelo aflito coração intruso.
Por todas angústias.
Todas preocupações.
Agonias e aberrações.
O desatino da mente.
O ímpeto descontente.
Avaliei as considerações.
Incapaz e frustrado.
Fugaz e enjaulado.
Sem função e nada de maestria.
Como dói e consome dia dia.
De repente me deparei.
Estou eu no coliseu de Roma.
Ou não.
Sou eu formado e com uma série de diplomas.
Certifico mim dono da dor.
Agrego o sofrimento.
Também manifesto desamor.
Por não entender o sentido do tormento.
Mas eu consigo ser conselheiro de mim.
Não sei o que faço com diploma.
Pois a tristeza é forte aroma.
Que se aloja em mim.
A ignorância é devastadora.
Dizia o poeta.
A luta continua.
Diploma pode ser uma lavoura.
Simplesmente se houver coragem de enfrentar as feras que existe no coliseu em mim.
Pode ser em Roma, sem diploma.
A coragem de começar e saber que ainda não é o fim.
Giovane Silva Santos
A Capital da Zona Norte,
Recebeu o nome de "Sobral".
Com raiz etimológica estrangeira,
Do aguerrido "Portugal".
simboliza um arbusto sombreiro,
Endêmico do mundo internacional.