Norte
Fogo-fáuto
Como eu queria ser o desumano vagabundo a sobrevoar sem norte, sem medo, o mundo.
À sorte o meu lugar de não saber se atravesso o ser da pedra que sou e desmereço,
Barão fino puro o traço da goela ao laço, dádivas, duro dizeres trovas e apanhares sovas.
Do desgosto que foi do outro morte só por selo, trovador e fogo posto, finado em fim de Agosto,
Que do meu jazido brotem noites de fogo-fáuto que eu o verei de azul do alto,
Desde que sobrevoe o mundo desumano e vagabundo, deixem-me pérfido morar no fundo.
Pela minha cadaverina fecundo o solo onde amarei de novo, serei broto, povo e Papaverina
E ao meu lugar vou ousar ser bela sem que ninguém me atropele... ali irei ser flor a brotar.
Hei-de ser pelas mãos de quem amar deslumbrando de mim e do o meu encanto.
Nada posso contra o querer, sou de novo vagabundo, sobrevoo sem medo nem norte o mundo
Não vejo mar nem o azul do fundo, vejo purpura, cor de encanto e de novo morro pro mais belo acordar.
Todos os dias a mente faz uma jornada
Ela viaja do oriente a ocidente, de norte a sul, faz curva no presente, muda vida de muita gente, o céu não é mais azul, a aquarela febril do arco íris, machuca, cura, tripudia, elege mais um, a sepultura, ninguém sabe onde está, pois a amargura nos grilhões desatinados, povo marcado, elite sem cultura, ferve o caldeirão da briga pela sobrevivência, a maioria sem armadura, pois isso eu permito e digo, mesmo sem saber e sem noção, vou dedilhando uma porção, entre amigos e diabinhos, em cima de pedras abrindo caminhos, pensamos de ir lá pra cima, logo agora que recebemos visita da China, é verdade, o oriente e ocidente se encontram, no grande mapa que se aponta, o caos, meu Deus, prende o satanás, uma prosa, uma loucura, uma palavra, uma piada, todos os dias a mente faz uma jornada.
Giovane Silva Santos
O Estado norte-americano passou meio século (1941-1991) lutando, em muitos casos literalmente, pelo liberalismo contra o nazifascismo e o comunismo para agora aparecer anarcocapitalistas dizendo que o Estado não é necessário.
RECESSO
Aprumar gentileza
Independe de moda
É chato ser soda
Apontando pra fora
Fingindo ser norte
Sem nenhum aporte
Que porte o sucesso
Caminha ao avesso
Ao bem do progresso
Necessário recesso!
Oeste ou leste, sul ou norte, tanto faz, o importante é detectar o ponto onde está camuflado o polvo.
"São, os reconhecimentos, ótimos motores de motivação. Não que devam ser o norte da bússola de qualquer pessoa. Isso, também, é servidão. Produto da insegurança e da carência do autoamor"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
Nordestino, esse povo forte...
Que está lá pelos lados do norte...
Dos corruptos petralhas...
Não quer mais migalhas...
Mas sim, água e estrada boa...
E, de vez em quando, alguma garoa...
Precisa de um governo honesto...
Porque, sozinho ele faz o resto!!!
Fenômeno
O véu se abre oscilante ao sopro do menino do norte
vômitos de vulcões e agigantar de mares transbordam na mesma corrente de força para fora do eixo do foco da retina.
A terra roda e sucumbe como vítimas de corpos de bichos flutuando como plumas no meio do laço,
na placa ainda perdura o aviso:
não apedrejai a natureza!
À tvi e ao esquecido cid… GENTES do NORTE…
Certo dia, um cantor, que em mim gostava;
Assim falou, tão mal, das nossas gentes;
Alegando, nem pra o mar termos dentes;
Por tanta pobreza, que em nós achava!
Porque errar é humano, desculpei-o;
Mas do tal, cá jamais me irei esquecer;
Por nele haver: tal pobreza de ser;
Em si tão tida, em seu achar; por tão feio!
Quanto a vós, jornalistas e não só;
Por ser do NORTE, a vós vou desculpar;
Pelo tal desculpar, por vós pedido!...
Dedicando-vos um de mim tal dó!
Por ver em tais, sem querer, magoar;
Dizer, que jamais será ESQUECIDO.
Com mágoa;
Cantares do nosso Portugal…
São lindos os cantos do Norte, e Minho;
Mas mais bonitos são os tais, do Alentejo;
Daí sem lá ter ido, me revejo;
Em tais, sempre que escuto um passarinho!
Adoro ouvir dobrar das vozes tais;
Unido da mais alta, à mais baixa;
Dado o Lindo soar, que em tais encaixa;
Satisfazer meus sentidos, e mais!
Por a música universal, tão ser;
Linguagem, que todos nós entendemos;
É, pois, gostoso o Alentejo escutar!...
Nas vozes, desses que o sabem cantar;
Para dele gostarmos, sem tal vermos;
Bastando: o escutarmos, em tal conter.
Em homenagem a esses cantares e a um Grande Poeta e Amigo Alentejano ainda vivo e jovem [António Raposo];
manhãs de sol
Janelas abertas
brisa leve
Céu azul
Flores
de
Girassóis
Iluminam de
Norte à Sul
Que coisa linda!
Contemplar a natureza
Divina.
A Casa do Fontão -
A Casa do Fontão
é uma Casa especial
junto à Serra do Marão
ao Norte de Portugal.
De seu coração bondoso
Dona Luisa vem à porta
de sorriso carinhoso
nada mais ali importa.
E os dias vão passando
cada canto é especial
Dona Luisa vai mostrando
uma amizade natural.
É arte bem receber ...
E junto à Serra do Marão
fiquem todos a saber
que é na Casa do Fontão.
(Dedicado à Dona Luisa e à sua belissima Casa do Fontão que, ao Norte de Portugal, junto à Serra do Marão em Amarante, inspira paixões, amizades e poetas ...)