Norte
DEPRESSÃO
"O ator norte-americano, famoso por papéis em filmes como "Patch Adams - O Amor é Contagioso" e "Sociedade dos Poetas Mortos", morreu nesta segunda-feira (11), aos 63 anos. De acordo as autoridades locais, o corpo dele foi encontrado em sua casa, em Tiburon, na Califórnia, sem sinais vitais. A suspeita é de que a morte tenha sido causada por asfixia..."
E ouvindo as notícias ele afirmou:
- Mãe, foi aquele ator que fez UMA BABÁ QUASE PERFEITA?
- Sim filho, Robin Williams.
Mais uma vida interrompida pela depressão, por uma doença que não compreendemos ainda sua gravidade, por uma doença que pode matar. E que precisa ser tratada o quanto antes. Silenciosa e disfarçada a depressão muitas vezes nos engana. Nenhum suicídio não deve ser condenado por ninguém. Não temos o direito de julgar ninguém. E quem ironiza tal assunto creio que desconheça a definição mais próxima deste estado. Uma vida foi interrompida pela tristeza profunda, por um sentimento que creio ser a todo custo uma luta constante pelo fim de uma dor na alma, tão forte e dilacerante quanto um câncer. Um sentimento que apenas quem está doente pode explicar. Mas porque tirar a própria vida? Porque tão rotineiramente têm acontecido casos assim? Perguntamos, pensamos, rezamos. Famoso, rico, bonito, não importa nada disso. Somos humanos! Imperfeitos humanos. Somos apenas como qualquer um, humanos! Você conheceu a vida de Robin Williams? Você conhece a minha vida? Pouco sabemos sobre a vida e pouco mais ainda sobre a vida do outro, do vizinho, de um famoso. Tudo que fazemos desde que nascemos é tatear nesta estrada, se equilibrar num ponto, abrir caminhos, buscar uma luz, quebrar barreiras e correntes que nos impeçam de seguir, de subir, de vencer, de ser... A todo instante precisamos um dos outros, do seu afeto, da sua atenção, do seu amor, da sua generosidade. Mesmo tendo ou não fortuna, mesmo sendo ou não famoso. Somos carentes, sensíveis e humanos. Desejamos ser amados, mesmo sem amar direito, procuramos uma forma positiva de viver, mesmo sendo negativos. Queremos o melhor para nosso filho, mesmo deixando algumas vezes nosso melhor para depois. E toda decisão, todo caminho, toda relação de amor e afeto ao longo de nossas vidas que possa nos fazer bem, também pode nos escravizar, nos deformar e nos deixar de conquistar, de ser tudo que somos, tudo que poderíamos ainda ser. Contudo, nunca iremos saber os particulares e verdadeiros motivos que levaram alguém ao suicídio, nunca iremos conhecer suas razões. Mas acredito que podemos de alguma forma tentar evitar essa doença, sendo mais atentos no amor, mais generosos e respeitosos com todos a nossa volta. É isso. Que Robin Williams conheça a verdadeira e feliz alegria lá no céu. Andrelina Oliveira (Delina)
*No Brasil, uma pessoa morre vítima do suicídio a cada 45 minutos. No mundo, é uma a cada 45 segundos. Fonte : Gazeta do POVO.
Dinheiro, dinheiro, dinheiro
O norte-americano Bruce Jenner, ganhador da medalha de ouro no Decátlon nos Jogos Olímpicos de 1976 em Montreal, vendia seguros para sustentar a família. Obviamente, tudo mudou quando ganhou a Olimpíada em uma modalidade tão difícil. Essa história de atletas pobres que passam a faturar milhões em contratos, com cifras inacreditáveis, é muito comum no esporte.
Não existe basicamente mal algum em ganhar milhões, o problema está sempre em nossa atitude. Quando buscamos única e exclusivamente o dinheiro e ele se transforma no “rei” de nossa vida, estamos perdidos. E isto pode acontecer com muito ou pouco dinheiro! A Bíblia diz que o mal está na busca do dinheiro acima de todas as outras coisas, no desejo de ter e possuir; um desejo que nunca se sacia.
Muitas vezes, não nos damos conta de que tudo o que temos e possuímos não os temos nem os possuímos! Não é um jogo de palavras. A vida nos ensina que tudo aquilo que cremos que é nosso pode desaparecer em um instante, inclusive a nossa vida pode desaparecer também! Daí a tolice de “adquirir mais” como única motivação na vida. Um dia, quando tudo acabar, quando tivermos que deixar tudo e pedirem nossa alma, o que será de nós?
Deus diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e por uma razão muito simples: nosso pecado transforma os bens materiais em senhor de nossas vidas. A aparência e o desejo de ostentar diante dos outros é pecado. O luxo e o desejo de que os outros observem que possuímos mais do que eles também é pecado; a avareza e o desejo de ganhar mais do que os outros também o são. Assim como a inveja dos outros e o desejo de não ser menos do que eles, também são características do pecado. Muitas vezes, o luxo, as aparências, a avareza e a inveja são companheiros de nosso dinheiro, e Deus diz que isto é iniquidade. É por isto que uma vida de santidade se mede também, pelo que fazemos com nossas finanças.
Talvez você, que está lendo esta página, seja uma pessoa que tem muito dinheiro. Talvez tenha confiado nele toda sua vida e pensa que com ele pode comprar tudo. Inclusive acha que pode comprar a saúde, os amigos, atrasar sua própria morte ou comprar o céu. (Existem pessoas que acreditam que com suas esmolas e contribuições, podem comprar Deus — algo impossível). Não se engane. Pode ser que esta noite venham buscar a sua alma, e tudo o que você tem agora, para quem será?
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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido
Ser do norte é ter sangue quente na alma
Com o coração quente cheio de emoção
No orgulho de ser trasmontano até morrer
Sou do Norte
Sou Pará
Trago na pele a cor da raça Marajoara
Morena cor de jambo
Sou aquela que toma açaí com tudo, menos com granola
Tenho gingado próprio
No ritmo do carimbó e siriá
Meu cheirinho é das ervas do veropa
As mesmas ervas que alguns já tentaram nos roubar
Assim como nos tiraram a castanha
Que antes era do Pará.
Trago um largo sorriso no rosto, gingado no corpo e orgulho da raça.
Ti meeeeti maninho!
A vida é norte... é sul! É destino a cumprir, é corrente a seguir! Caminhos que passam saudades de momentos eternos, desses que ficam tatuados na alma... e maus também! O aprendizado que fica, fruto das passadas dadas nessa estrada, já o sabemos de cor! Mas, o futuro é lugar incerto e não há meios, certezas ou garantias, nem mesmo de saber onde ele reside ou se finda, pode até ser naquele pedaço de lugar onde eu possa te reencontrar!
Eu sou do Sul do Norte, Nordeste cabra da peste
Do Centro-Oeste ao Sudeste em um corpo celeste
Se vale a pena pode crer que a gente investe
Molestadores do senado ao povo não moleste
Analfabetismo Virtual
O Analfabetismo Virtual ainda é o norte dos juízes que tentam julgar a internet!
Sereno
Serei em palavras
Em silencio inspirado
Versos e olhares
De aspirações do norte
Do meu caminhar
Do meu expressar.
Publicado em 1929, "Adeus às armas" é o segundo romance do escritor norte-americano Ernest Hemingway. O livro tem como tema central a paixão de Frederic Henry – que se alista no exército italiano como motorista de ambulância – pela enfermeira Catherine Barkley. Neste romance autobiográfico, a história de amor tem um final feliz, ao contrário da vivida pelo autor. Os protagonistas acreditam que podem se isolar em seu amor, simplesmente afastando-se da guerra. Em 1918, ferido em combate, Ernest Hemingway é internado em um hospital, em Milão, onde conhece a enfermeira Agnes von Kurowsky, por quem se apaixona. Porém, ela não aceita casar-se com Hemingway, deixando-o profundamente desiludido. Narrado em primeira pessoa, Adeus às armas revela-se uma obra como poucas, aclamada pela crítica como o melhor livro de ficção produzido sobre a Primeira Guerra Mundial. Hemingway conduz a narrativa de forma dinâmica, ressaltando o teor dramático da trama e proporcionando ao leitor algumas das páginas mais românticas e comoventes da literatura ocidental.
Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados
Os ventos do norte não movem moinhos
E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa
Somos subversivas porque não seguimos ninguém. Nosso norte é a nossa consciência crítica e nosso autoconhecimento.
Nodo norte e nodo sul.
Já fui morte, já fui ao azul
nublado e à dourada estrela
enquanto ardia em chamas púrpuras. Treda
sou, a verdade eu prego.
Neste planeta ou em outro,
não importa. Pra sempre eu
serei horrivelmente bela,
magnificamente torta.
Tu bem sabes que não adianta
mentir pra ti mesmo.
Nesta vida e em outras,
tal mania te trará autodesemprego:
vazio de ti, teu não-ser comandante do caos orquestral.
“Corre, e vê se acelera!
Te apressa que essa chance única
é escorregadia. Tu não merece nada além disso, vadia!”
E, assim, a lúdica ilusão te encarcera.
Todos querem a sinceridade como norte na vida, contanto que não seja pra falar de suas verdades. Porque aí já não se trata mais de honestidade, configura-se em ofensa!
O Estado norte-americano passou meio século (1941-1991) lutando, em muitos casos literalmente, pelo liberalismo contra o nazifascismo e o comunismo para agora aparecer anarcocapitalistas dizendo que o Estado não é necessário.