Norte
Ser do norte é ter sangue quente na alma
Com o coração quente cheio de emoção
No orgulho de ser trasmontano até morrer
Sou do Norte
Sou Pará
Trago na pele a cor da raça Marajoara
Morena cor de jambo
Sou aquela que toma açaí com tudo, menos com granola
Tenho gingado próprio
No ritmo do carimbó e siriá
Meu cheirinho é das ervas do veropa
As mesmas ervas que alguns já tentaram nos roubar
Assim como nos tiraram a castanha
Que antes era do Pará.
Trago um largo sorriso no rosto, gingado no corpo e orgulho da raça.
Ti meeeeti maninho!
A vida é norte... é sul! É destino a cumprir, é corrente a seguir! Caminhos que passam saudades de momentos eternos, desses que ficam tatuados na alma... e maus também! O aprendizado que fica, fruto das passadas dadas nessa estrada, já o sabemos de cor! Mas, o futuro é lugar incerto e não há meios, certezas ou garantias, nem mesmo de saber onde ele reside ou se finda, pode até ser naquele pedaço de lugar onde eu possa te reencontrar!
Eu sou do Sul do Norte, Nordeste cabra da peste
Do Centro-Oeste ao Sudeste em um corpo celeste
Se vale a pena pode crer que a gente investe
Molestadores do senado ao povo não moleste
DEPRESSÃO
"O ator norte-americano, famoso por papéis em filmes como "Patch Adams - O Amor é Contagioso" e "Sociedade dos Poetas Mortos", morreu nesta segunda-feira (11), aos 63 anos. De acordo as autoridades locais, o corpo dele foi encontrado em sua casa, em Tiburon, na Califórnia, sem sinais vitais. A suspeita é de que a morte tenha sido causada por asfixia..."
E ouvindo as notícias ele afirmou:
- Mãe, foi aquele ator que fez UMA BABÁ QUASE PERFEITA?
- Sim filho, Robin Williams.
Mais uma vida interrompida pela depressão, por uma doença que não compreendemos ainda sua gravidade, por uma doença que pode matar. E que precisa ser tratada o quanto antes. Silenciosa e disfarçada a depressão muitas vezes nos engana. Nenhum suicídio não deve ser condenado por ninguém. Não temos o direito de julgar ninguém. E quem ironiza tal assunto creio que desconheça a definição mais próxima deste estado. Uma vida foi interrompida pela tristeza profunda, por um sentimento que creio ser a todo custo uma luta constante pelo fim de uma dor na alma, tão forte e dilacerante quanto um câncer. Um sentimento que apenas quem está doente pode explicar. Mas porque tirar a própria vida? Porque tão rotineiramente têm acontecido casos assim? Perguntamos, pensamos, rezamos. Famoso, rico, bonito, não importa nada disso. Somos humanos! Imperfeitos humanos. Somos apenas como qualquer um, humanos! Você conheceu a vida de Robin Williams? Você conhece a minha vida? Pouco sabemos sobre a vida e pouco mais ainda sobre a vida do outro, do vizinho, de um famoso. Tudo que fazemos desde que nascemos é tatear nesta estrada, se equilibrar num ponto, abrir caminhos, buscar uma luz, quebrar barreiras e correntes que nos impeçam de seguir, de subir, de vencer, de ser... A todo instante precisamos um dos outros, do seu afeto, da sua atenção, do seu amor, da sua generosidade. Mesmo tendo ou não fortuna, mesmo sendo ou não famoso. Somos carentes, sensíveis e humanos. Desejamos ser amados, mesmo sem amar direito, procuramos uma forma positiva de viver, mesmo sendo negativos. Queremos o melhor para nosso filho, mesmo deixando algumas vezes nosso melhor para depois. E toda decisão, todo caminho, toda relação de amor e afeto ao longo de nossas vidas que possa nos fazer bem, também pode nos escravizar, nos deformar e nos deixar de conquistar, de ser tudo que somos, tudo que poderíamos ainda ser. Contudo, nunca iremos saber os particulares e verdadeiros motivos que levaram alguém ao suicídio, nunca iremos conhecer suas razões. Mas acredito que podemos de alguma forma tentar evitar essa doença, sendo mais atentos no amor, mais generosos e respeitosos com todos a nossa volta. É isso. Que Robin Williams conheça a verdadeira e feliz alegria lá no céu. Andrelina Oliveira (Delina)
*No Brasil, uma pessoa morre vítima do suicídio a cada 45 minutos. No mundo, é uma a cada 45 segundos. Fonte : Gazeta do POVO.
"Mas em meio ao sofrimento que passei,das pegadas que deixei.
Do norte ao sul, leste ao oeste.
Procurei pela paz que só em ti, senhor, eu achei."
Eu caminhei até a rua escura, descendo em sentido norte, mas o que eu quero está no sul... Com o sopro do vento e ouvindo o barulho das ondas, percebi mudanças... Uma noite de verão sem você é só uma noite de verão! Eu não quero só uma noite de verão... O inverno sem você é frio! Eu odeio frio! Com você um corpo aquece o outro e o frio deixa de existir... Quando você estava indo eu percebi o mundo transmutando, não saiu da minha mente aquela lagrima tímida... Um brinde ao futuro, ao amor, vem comigo sejamos "Cives totius mundi..." Quero muito que os deuses dos ventos continuem soprando e você venha tão rápido como uma viagem astral ou seja teletransportada... Não precisa acreditar em algo para que esse algo exista! Posso te mostrar? Isso é magia! Uma noite pode ser somente uma noite, porém ela deixa de ser quando tem amor e glória... Eu até entendo que essas memórias estão distantes, talvez até enterradas mas mesmo assim eu caminhei e hoje te esperarei com as vestes que lhe é devida... Te amo!
A Vida é volátil, é dinâmica, você se conhece a cada dia, tenha um norte a ir ou seus passos serão em vão
Conhecimento do norte em vi andes do sul pois o tempo na velocidade da Luz pelo que no amor à todos conduz.
Granadas ao sul
Tiros a norte
Mortes ao oeste
Bombas a leste
O único caminho seguro é o centro, onde existe a porta do seu coração
O Norte de Minas tem jeito. O que não tem jeito são seus políticos, especialmente os "ficha suja", os ex presidiários e os "corruptos de carteirinha". Soltos e até idolatrados, continuam firmes e reincidentes na vida bandida...
Universo de meu eu...
Viajas em mim, leve, alado, desnudo
Sem rumo, sem norte nem direção
Vives livre e sabes bem alcançar
Meu peito amante e descansar
Viajas em meus olhos como a canção
Que transita de meus ouvidos ao coração
És a brisa que sussurra a valentia
Do anjo que cuida e ilumina meu dia
Viajas em minhas ternas lembranças
Por meu jardim, em puro olor de jasmim
Chegando a tempo de ganhar meu tempo
Minha emoção e o bom, ganho sem fim
Viajas pelas estradas de meus sonhos
Não te importas em passar as estações
Já tantas e tantas vezes decoradas
Desde as que partem às já esquecidas
Viajas pelo eu, refletido no espelho
Sendo-me nas retinas aquele quem sou
Minhas geleiras, meus desertos, começo e fim
Desbravando a vida que segue viva em mim
E ENTÃO…
Então me vi sem norte
Sem porte
Sem porto
Ambíguo e quase menos vivo
Então ouvi seus olhos
Cheirei tua boca
Afaguei teu sorriso
Beijei sua nuvem
Então sorri teu pranto
Uma vida chegando
Duas estrelas, um ventre
Fecundo e tenaz
Então cataclismas - breve torpor de nossas almas.
Então movimentos
Circulares
Círculos de Plotino
Círculos de Hipátia
Círculos de Dante
Universo ensimesmado
Infindáveis questionamentos...
Não caíste em desmantelo
Naquele ano do nosso senhor - tempo
Que o vento não levou e brisa sorridente
Nos gracious com choros enfantes sem dentes
Então chorei teu sorriso
Reguei seu jardim
Então a luz chegou
Poderosa e ofuscante
Então sorrimos o choro...
Dá norte pro caminho, isso não é caridade, em necessidade e responsabilidade, isso também não modifica sem o saber.
Parece louco, que seja meio anormal, mas o que mais gosto no norte, é a morbidez da paisagem, das igrejas, dos cemitérios, das pedras esculpidas, estátuas tristes e da neblina que confunde minha visão e junto ao frio que me arrepia me faz lembrar que estou vivo.
TUAREGUE por Ádyla Maciel
Sou andarilho do tempo como os tuaregues do norte da África, apesar da bela paisagem odeio ter que partir tão cedo, assim tão escuro, antes do amanhecer. Nasci para percorrer os quatro cantos da terra, como os atletas superhumanos, como os monges e hippies, porém odeio atravessar o rio em dias de enchentes, mas amo ser água, águia, fênix porque o céu é bonito em qualquer lugar. Sempre amplo, sempre claro.
Analfabetismo Virtual
O Analfabetismo Virtual ainda é o norte dos juízes que tentam julgar a internet!
Sereno
Serei em palavras
Em silencio inspirado
Versos e olhares
De aspirações do norte
Do meu caminhar
Do meu expressar.
Publicado em 1929, "Adeus às armas" é o segundo romance do escritor norte-americano Ernest Hemingway. O livro tem como tema central a paixão de Frederic Henry – que se alista no exército italiano como motorista de ambulância – pela enfermeira Catherine Barkley. Neste romance autobiográfico, a história de amor tem um final feliz, ao contrário da vivida pelo autor. Os protagonistas acreditam que podem se isolar em seu amor, simplesmente afastando-se da guerra. Em 1918, ferido em combate, Ernest Hemingway é internado em um hospital, em Milão, onde conhece a enfermeira Agnes von Kurowsky, por quem se apaixona. Porém, ela não aceita casar-se com Hemingway, deixando-o profundamente desiludido. Narrado em primeira pessoa, Adeus às armas revela-se uma obra como poucas, aclamada pela crítica como o melhor livro de ficção produzido sobre a Primeira Guerra Mundial. Hemingway conduz a narrativa de forma dinâmica, ressaltando o teor dramático da trama e proporcionando ao leitor algumas das páginas mais românticas e comoventes da literatura ocidental.
Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados
Os ventos do norte não movem moinhos
E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa