Normalidade
Por isso acredito que vivemos num mundo de loucos, pessoas que acham que a normalidade é um efeito benéfico de seguir um caminho padrão, com começo, meio e fim, sem nenhuma novidade, sem muitas expectativas, apenas no instinto de sobrevivência.
Sob o Véu da Normalidade
Sob o Véu da Normalidade
Na quietude das noites sem cor,
Onde o silêncio veste a normalidade,
Sussurram os pensamentos, com ironia e dor,
"Ser diferente é a verdadeira raridade."
Nas sombras que dançam sob a lua,
A alma luta contra a conformidade,
Duas faces, uma oculta, outra nua,
Entre o ser autêntico e a falsa vaidade.
Não lamente o que se perdeu pelo caminho,
A felicidade é uma sombra que não se detém,
Quando a sentimos, já está de passagem,
Um brilho fugaz, que não se prende a ninguém.
Há beleza naquilo que foge do comum,
Na vida vivida fora da moldura,
"Deus me livre de ser normal!", clama o coração,
Pois viver é desenhar caminhos na própria altura.
Na dualidade do existir, me perco,
Entre o que sou e o que esperam que eu seja,
Mas na diferença, é onde me enxergo,
Pois no incomum, minha alma se almeja.
E assim, rasgo o véu da normalidade,
Abraço a luz e a sombra em mim,
Pois na crítica à conformidade,
É que minha verdadeira vida tem início e fim.
Tem gente que sei que fala mal de mim, mas trato com a maior normalidade. Uns chamam de falsidade, eu chamo de maturidade! Jesus foi caluniado e ainda assim os amou. Na boca dos condenadores, até quem é bom não vale nada.
Sou alguém fora dos padrões da normalidade. Minha loucura está na incerteza do que é considerado normal. Costumo pensar alto, mas agora quero me conter para não repetir os erros que cometi e que ainda vejo ao meu redor.
O silêncio é tão tranquilizante e enigmático que a normalidade estressante das pessoas faz com que pensem que o silencioso é quem está com algum problema, e não, simplesmente, em paz.
"Somos feitos de átomos e moléculas, e você vem me falar sobre normalidade? Não há uma definição para a normalidade neste multiverso complexo e sólido."
Ela tem um jeito peculiar - diferente do que se apresenta na normalidade
Ela me deixa intrigado, me deixa bolado –
É algo novo, é tão difícil conhecer alguém assim, determinada
“mulher decidida é igual bala perdida, se te acertar deixa uma ferida"!
O homem para entrar no jogo, tem que ser forte, perspicaz e consciente,
consciente de que deve tentar a sorte, pois o azar é iminente
Há apenas dois modos de homem, os que são na normalidade, e os que são longe dela. Eu sempre fui o do segundo modo. A vagar no meu pensamento e na minha fria observação, afasto de todos, normalmente, a minha persona que tanto lapidei para passar despercebido. Trazendo, assim, uma nítida aversão, antipatia e sensação de que algo estou por esconder ou a esconder-me; eis a impressão do homem vulgar. E eu apenas um homem estranho a degustar a bela e assimétrica estética do vinho com a literatura, matemática e filosofia.
Normalidade —
E,
aos poucos dizem:
"a vida voltará ao normal".
Ouço, vejo minha vizinhança e suas festas
de aniversário, de fins de semana;
Meu bairro e seus eventos de gente e
gritos e sons e barulhos;
Minha cidade e suas cidades irmãs
vizinhas promovendo, movimentando
a roda (da vida?), da "normalidade";
Meu estado e seus irmãos de fronteiras
e Região, nutrindo suas cidades de
bairros e ruas e casas e gente...
Enfim,
meu país e sua gente e tudo que lhe
falta... eternamente (eufóricos):
" a vida voltará ao normal".
Mas qual normal?
Confesso: me assusto!
Mas o que eu sei, afinal?! — nunca cruzei
(para fora), o meio-fio do medo da calçada
de minha casa.
Eles — quase todos eles — de algum modo, cruzaram fronteiras, atravessaram o país, têm algum diploma ou curso técnico ou carregam, na ponta da língua (satisfeitos), as expressões do momento.
Eu: o medo de antes; o medo
de agora... de sempre.
E assim, aos poucos dizem
(entusiasmados?):
"a vida voltará ao normal".
E eu continuo com medo, estranho, alheio...
estrangeiro a tudo.
"Loucura é se resignar a um rótulo de normalidade neste mundo absolutamente insano, porquanto se nada nos salva da morte, que ao menos nossa singularidade seja sinônimo de vida"
Parte dos problemas socias está na normalidade com que alguns absurdos, praticados pelos poderes, são tratados corroborando com a aprovação de alguns indivíduos que estão na plateia, no conforto das suas salas climatizadas,
utilizando-se do direito democrático, quanto maioria blindada, e de forma daninha, de se identificarem com certos horrores e injustiças. Estes se adequam, tranquilamente, às consequências na vida das vítimas, destes absurdos praticados pelo poder.
Parte dos problemas sociais está na normalidade com que alguns absurdos são tratados só porquê a maioria se identifica com eles e se adequa às suas consequências
Escritores
São pessoas normais, fugindo da normalidade, escrevendo histórias
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Do avesso ao inverso relatando em versos
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