Noites Traiçoeiras
Vai dizer que o tempo não parou
Quando no fundo dos olhos me olhou
Que todas as noites comigo sonhou
E quando me viu , envergonhado ficou.
O enigma do amor...
Noites passadas foram-se
Ventos furiosos desapareceram
Chuvas que não param de cair, cessarão
O que houve com meu enigma?
Caminho, e não penso no que está por vir
Guardei em minha mente o enigma do amor
Por muito tempo, andei vagando em meus sonhos
E perdi-me em tantas contradições
Acordei encadeada em pensamentos insignificantes
A vida trouxe-me o caminho a seguir
Mas, não me desvendou o destino secreto
Permaneço nessa rotina a quase a metade do tempo
E o que restou, penso no enigma do amor
Segredos são deixados no caminho
Não procuro a vida como desafiadora
A verdade me trouxe a liberdade e a felicidade
Permaneço em pé diante do oculto
E não perco o meu tempo em procurá-lo
As únicas promessas que foram ditas
São quebradas por falta da verdade
O enigma me deixou como doutrina
Seguir o segredo com a felicidade indeterminada...
Tantas noites que nós ficávamos olhando o luar sem medo de perder um ao outro hoje não passam apenas de lembranças...
Como em mais uma das minhas recentes noites em claro, resolvi procurar algo sobre o que pensar. Antes, essa tarefa era tão fácil que chegava a entediar, minha mente automaticamente era direcionada ao seu encontro. Para as minhas memórias. Mas ontem, ao decidir pensar em algo minha mente não correu ao teu encontro, pelo contrário,ela fez o caminho oposto ao teu, passando ao teu lado com direito a aceno de despedida. Em minha mente, não há mais aquele espaço só seu. Hoje você esta misturado com todas as outras memórias perdidas, e que só algumas vezes, são trazidas de volta a tona. Minha mente está cheia de nada ao seu respeito. Não é mais amor, tão pouco é ódio. Só o nada. E devo dizer,que nunca, o nada me soou tão bem.
Buscar um lugar ao sol requer muitas chuvas .
Requer noites em claro e dias escuros.
Sem muitos céus nem muitos mares, sem rotas a seguir e ninguem a guiar.
Um lugar ao sol... quem não almeja ?
Quem não fecha os olhos e vê?
Quem não tapa os ouvidos e ouve?
É lá que o amor é o maior dos sentimentos,
é a força que move o vento e não é preciso elevar-se taõ alto pra senti-lo
tão grande e infinito .
É lá que as nuvens se igualam a relva e a felicidade
é apenas um bonus diario.
Sonhar acordado com um lugar que é vedado pra muitos,
Sonhar é mesmo pra poucos e pra loucos !
É pra quem acredita que seu lugar é alcançavel e está guardado ao seu tempo.
Tenho várias de mim,umas gosto mais,outras me enraivecem de longe,em algumas noites extremas. Escrever doi,externar os defeitos mais escabrosos de sí. Se ver do lado de fora,virada do avesso,as dores expostas ali pra fora,as imperfeições que luto para esconder,ali tão expostas.
Aquele que me aceita como sou,sem reservas,sem limites,sem paredes,me recebe como sou,inteira,contende,bipolar,e quem sabe,só um pouco,somente bem pouco,só pra dar um charme talvez,um pouco imcompleta;
Odeio o ponto e a vírgula,nunca entendi o verdadeiro sentido do sinal,da pausa. Não gosto de terminar,até que acabe,não curto lamentação que dure mais de 12 meses,sinto remorso de tempo,sentimento,coração,perdidos e cansados pelas lamúrias sem valor. As vezes sofre é bom,é nitidamente gostoso ser a sofredora,a abandonada,a traída.Não gosto mais desse papel,me enjoa. Blé.
Dar o valor exato ao amor verdadeiro,e agradecer que podemos dar mais do que o exato,eu posso,e agradeço a Deus.
Deus que tem ouvidos milagrosos,que graças! filtram os pedidos por amor a nós.
A Ele agradeço e peço,agradeço,obrigada por meu jardim ser florido das mais raras e lindas flores,e ser regado por Tí.Peço,sim,proteção,acalento,colo,carinho,braços,ouvidos,olhos,beijos e abraços.Amor.Infinito.União.
Que possamos ver a passagem da vida,com bons olhos,sentir as pessoas como sentimos o cheiro do mar de manhã,que saibamos que a vida é plena,e seu erro pode não ser o mesmo que o meu,mais é parecido.Então perdoe,ame,deixe-se,e vá atrás de todo você,com muito amor,de dentro e de fora,nunca sozinha,sozinho.
É meu,mais é seu também.Toma.
SONHAR
Sonharei todas a noites da minha vida
sonharei com vc um amor doce sereno
um amor que completa minha alma
que me faz alcançar as estrelas
sonhar com o mar com a brisa
tocando nossos corpos
numa noite estrelada
sonhar com voce me amando
me querendo me completando
pois desde de que te conheci
vivo em terras de sonhos
por que tenho certeza
que um dia vc sera minha realidade
te amo !!!
Meu Sonho
Todas as noites penso que será diferente, penso que ao amanhecer meus desejos serão realizados,mais quando acordo estou como antes. Meus sonhos são apenas em minha mente,são coisas que não consigo realizar,quando meu sonho irá acontecer? Quando que irei parar de ter medo do dia,e viver a minha vida apenas nas noites frias . Quando irei viver meus sonhos?e parar de temer o dia? Um dia irei vive-los... e serei livre para criar meu destino.
''Noites incertas, futuros inesperados, duvidosos, mais com uma ponta, uma fagulha de desejo , então nos lançamos.
E toda manhã é breve enquanto não sinto meu fechar dos olhos e o abrir..''
Em um tempo não muito distante as minhas noites eram preenchidas pelas cantigas de roda, pela contagem do pique esconde, e a minha única preocupação era não esquecer em qual estágio havia parado na brincadeira de pular amarelinha. Uma geração saudavel que não passava horas e horas em frente há uma telinha de TV, que dirá de computador.
A tecnologia chegou, e veio para ficar.... quanta alegria! Conseguimos práticidade e conforto, encurtamos as distâncias e ganhamos tempo.....Tempo? Ganhamos tempo para que? Para passar mais tempo trabalhando!
O que deveria ser usado para nosso prazer, se transforma em horas extras e na tal " correria" do dia a dia. Um tempo controlado minuto a minuto, segundo a segundo, afinal... tempo é dinheiro, e ninguem está disposto a perder.
Mas quanto realmente vale o nosso tempo?
Será que vale perder um amigo, perder o primeiro passo do filho, deixar de escutar alguem que está com problemas, ou apenas sentar e escutar uma música. E eu não falo de preencher um espaço vazio, de procurar alguem apenas quando estamos com " um tempinho" vago para ocupar os minutos que nós restam até a proxima tarefa..... falo de fazer algo que nos faça sentir bem.
Eu já dei tempo demais a quem não devia, e para outros estou devendo muito.... Sei que tempo não é algo que recuperamos...o que se foi, se torna perdido... Mas nada me impede de correr atrás!
O tempo não para, não volta, muitas vezes voa... mas hoje quero pedir tempo ao tempo para que eu possa abraçar mais, ouvir mais, sorrir, dançar, estar com quem eu gosto, reviver um tempo em que eu tinha muitos amigos, e eles não estavam em uma rede de relacionamentos....
Que saudade de escrever uma carta, nem sei se lembro da minha caligrafia.... Hoje tudo se faz com um Del, um Enter ou com o CLICK que vou usar agora para colocar mais este post...
Sem mais para o momento, subscrevo-me digitalmente....
Amor é tal qual mãos que dia a dia
Te envolvem quentes, com suavidade.
Vão-se as noites de Inverno. Amor é
Quando a gente se gosta de verdade.
Será ?
Será que voce ñ ve minhas noites em claro pensando em voce
Será que foi só um sonho e acabou será que de nada valeu meu coração se apaixonou e agora sofre por não ter mais esse amor será que eu vou continuar te amando e sofrendo ao mesmo tempo meu coração não aguente mais tanto Sofrimento Eu preciso cada vez voce mais perto de mim meu coração precisa de voce para bater aceleradamente sem parar , eu preciso sentir sua boca , ver seus olhos suas mão me tocando . Eu preciso do teu CALOR será que voce não ve que to SOFRENDO POR AMOR ?
Foram dias perfeitos...
Noites maravilhosas...`
Pensamentos lindos, belissimos, esplendidos...
Era o sonho se tornando realidade, uma guerra que estava sendo ganha...
Era o meu conto de fadas!
Mas nem tudo são flores, aliás, nem sei se um dia nascerá alguma flor nesse jardim.
Tive que tomar uma decisão hoje, talvez a mais dificil que eu ja tenha tomado nos meus 20 anos de vida.
Tive que abandonar alguém em nome de terceiros, tive que abrir mão de mim em nome de terceiros que talvez nunca saberão o quanto eu vos ajudei, talvez nunca se deterão ao fato de que poderiam não ter "sobrevivido" a essa luta.
Ouvi alguém dizer que devemos fazer o bem sem olhar a quem, creio que cumpri meu papel hoje.
Meu coração está extremamente triste, com lágrimas brotando a todo momento, saindo do coração e escorrendo pelos olhos, mas não há mais o que fazer, espero que as feridas se fechem a curto prazo, porque se demorar acho que não aguento.
Hoje nem olhar nos olhos do meu amor eu fui capaz, tive tanto medo, tanta dor, tanto receio, tanta tristeza... mas foi necessário.
Não havia como não me atentar ao que ouvi e vi.
Sabe... carrego comigo a certeza de que fiz o certo, com a certeza de que irei me arrepender e com a certeza de que não poderei voltar atrás.
O que está feito, está feito!
Guardo agora meus sentimentos em uma caixinha bem bonita, de laço de fita, com um coração no fecho e minhas lembranças lá dentro.
Talvez ninguém nunca saberá o real motivo de ter desistido do meu amor, mas eu saberei que fiz o certo diante de tudo que aconteceu e dos meus pensamentos que ainda estão vagando pela mente.
É... parece que acabou!
Lutei tanto pra conquistar o que conquistei e quando consigo, tenho que abrir mão...
Mas sei que Deus tem um plano pra mim, pra minha vida e pro meu coração. Aguardo... quem sabe um dia eu ainda conte essa história de 2 anos pros meus netos de mãos dadas com o protagonista da história no sofá da sala da nossa casa.
O FUTURO A DEUS PERTENCE
\11.08.2010/
Efêmera chama...
No limiar da esperança,
Longos são os dias, as noites...
Nas horas caladas,
A espera
Efêmera chama,
Taça depositária de ilusões
Frias são as lágrimas, o silêncio...
Na pausa forçada,
A queda
Ardente ontem,
Agonizante hoje
Incertos são os caminhos, os ventos...
Na dor mascarada,
O amor em fragmentos
Nada mais...
Trancada durante noites em meu quarto, já havia esquecido de como era a luz do sol. A luz da manhã, ou até mesmo uma luz qualquer. Trancada naquele cômodo, pude sentir que estava sozinha e estaria sozinha ali, quem sabe para sempre.
Havia olheiras fundas rodeando meus olhos todas as vezes que eu olhava no espelho. Naquela noite, resolvi espiar do lado de fora. Resolvi procurar uma pessoa, qualquer uma que fosse.
Ao abrir a porta, a luz entrou com força na direção dos meus olhos, obrigando-me a fechá-los. Quando minha visão enfim se acostumou com a claridade, olhei ao redor. Não havia ninguém, era de se esperar. Voltei ao quarto, ela estava parada na cama, seus cabelos cor de bronze cobriam parte de seu rosto, mas não totalmente. Eu ainda conseguia ver seus olhos verdes atrás de parte de sua franja. Meus olhos não ousavam desviar dela. Meu coração gritava, pulsava com raiva e medo. Minha consciência discutia comigo, por eu não correr em sua direção, prendê-la em meus braços e prová-la o tamanho do meu amor. Meu coração sabia o quanto eu havia esperado esse momento, agora que podia pegá-la aos meus braços, apenas desistia da minha chance e ficava parada ao olhar seu sorriso discreto e inocente ao me fitar.
Foi assim, eu fiquei parada ao fitá-la, com olhos meio cansados, meio loucos. Porque ela sabia, ela tinha razão, ela era a culpada por isso estar acontecendo comigo.
Noites frias e solitárias: -Apague a luz, vamos!
Noite após noite, insônias invadiam-me o organismo, o mesmo processo se repetia todas as noites, tornando-se uma rotina em si -ligar o celular, enterrar-me sob as cobertas e ler, apenas por ler (A menina que roubava livros -Markus Suzak). Era sempre o mesmo horário 02:00h quando o silêncio habitava ali, a concentração adestrava minha mente. Não ser descoberta era o objetivo principal -Toda noite, ao mesmo horário, mamãe levantava, talvez não notasse o clarão debaixo das cobertas, invejo-a bastante, com tantos problemas na mente, por não ser mais uma criança, consegue dormir levemente, enquanto eu, fraca e indefesa, perco meu único refúgio que já fora sincero.
Quando eu terminava a leitura, levantava-me devagar e me dirigia a geladeira, um copo de água era o suficiente. Algumas vezes, o peso do meu próprio corpo arrancava-me a opção de ficar acordada e me fazia dormir obrigada, quando isso acontecia, ao perceber que tentar seria em vão, simplesmente recuava e declarava derrota.
Há certas noites que me sinto por demais parte do gênero humano! E vem a vontade de abraçar a imperfeição que nos faz sublime. Insisto em querer o melhor dos que amo, mas vale dizer que não lhes renego um só defeito, e que amo a degeneração de Adão sem o Éden!
Existe tanta coisa na qual não sabemos,
assim como existe pessoas na qual todas
as noites orão por tí, pessoas que com tamanha
a mágoa que a falta lhe traz, também chorão por
tí... Porem a seu ponto de vista sem razão para
ficar subentendido, mas para aquela pessoa só
ela sabe a qual razão tudo tem de ser como é...
DIGERINDO
Três noites e quatro dias,regurgitando.Sim,como um animal grotesco,que as vezes sou,fazendo voltar de dentro de mim o que vejo indo,sem que tivesse tido o gosto que eu quizesse provar.São 5:30 da manhã,e eu aqui mastigando um banquete vasto de mim mesma.Apenas aceitando,neste exato instante,miseráveis maços de palavras secas,sem eu siquer ter uma voz a me defender desse gosto ruim.Veja que se paga um preço pra viver aquilo que não se quer perder,embora nunca tido.Sem outra opção,a casa dorme.A vida também.Adianto que o que me ocorre agora,não lhe acrescentará em nada.Serão meras letras,insignificantes.Um certo remember sobre o que me passa então,mas não se torna passado.Essa embora,de forma franca,como nunca tinha sido.Sem personagens nem capricho.Sem qualquer cuidado.Chegou minha vez.E será ácido.E será extenso.
Quatro dias já disse,que isso tem me incomodado.Um frio interminável na pele e na víscera.Dentro, muita coisa acumulada a querer a saída de emergência,e é óbvio,ao que me parece,será por minhas mãos: papel e caneta.Porque decidi que essa "digestão" seria rústica,reclusa,solitária,pois fermentaria ações até o termino dessa escrita.Impulsiva talvez.E assim não quero.Me sentei em paz aqui,porque minhas situações sempre foram só minhas.Ninguém nunca soube,além somente do que achassem,as coisas que sinto.Esse é meu luxo:uma individualidade religiosamente reservada.É certo que sigo uma postura que nem me agrada tanto,mas me sinto até privilegiada pelos bons modos.Fui moldada a boa-moça:de bordados perfeitos,comportamento recatado,poucas palavras,olhar sempre baixo e dotes culinários impecáveis.Esculpida a um destino que não era pra mim,e nem eu sabia.Sempre achei que essa fosse a sina de uma mulher.Minha mãe me ensinou,então achei que era mesmo assim.E nunca foi.Mais sempre obedeci.Aos 29 anos é que escrevo com o pesar de 60,e direcionada unicamente pra minha vida.Aos 60,direi sobre esse momento,e como sempre meu tempo irá se desencontrar.Hoje não redijo pra ninguém,pela primeira vez.Sou eu o foco,e que não se espalhe,porque o pecado dessa rebeldia,me consumiria a "menina casta",e não é boa hora pra isso,porque estou apenas digerindo,ainda.Uma leve quentura subtamente me ronda,e instantaneamente é abafada,porque não posso sentir.É coisa de gente sem pudor.E eu tenho pudor nesse corpo esquelético e frio.Os desejos passam.Basta não pensá-los muito.Então eu mudo de música,mudo minha sintonia,já que de ar,também não posso.Os sonhos,ah esses me disseram que só foram feitos para admirar,porque voam fácil,fácil.Então me agarrei em borboletas,porque um dia também me contaram que elas representam a alma e a imortalidade.Decidi: se sonhos a gente de longe admira e voam,vou ser borboleta.E assim sou:totalmente irreal.Tomada a uma espera interminável por algo que me transforme.Dentro de uma casca.Mas disfarço com essa ingênuidade tola,o "se" não acontecer,"se" não der certo,"se" eu me arrepender.É,viver é pra quem tem ousadia,e eu sempre fui mirrada demais,sempre curva.Não olho nos olhos do grande amor da minha vida,porque nem sei se tão grande é.Tenho medo de na pupila dele,ver a menina que ele desmancha,por cuidado de perder.Então só olho na altura do pescoço,onde deito minha amargura e mais ninguém vê.Nem ele.Não é triste.Só é estranho quando duas almas inversas resolvem se amar.Parece amor platônico mais não é.Parece sofrimento,mais é contradição.É agonia de não poder se livrar de uma barreira que se impõe entre os dois.Os pensamentos se debatem,e ainda assim não conseguimos achar que podemos viver distante desse conflito.Existe um amor dissimulado,mudo,louco,egoísta,e que nem assim dispersa aquele encanto de quanto nos tocamos.Mesmo sem solução,mesmo não compreendendo um ao outro,nossa razão emudece,e somos desajuizados mais vez.É sincero tudo isso.Minha vida está enraizada em pessoas,que daqui a uns 20 anos eu sei que vou culpá-las pela minha pequenez,embora sendo a culpa toda minha.Mas será assim,pressinto,pela minha falta de coragem (assumo).Coragem é falar sobre isso.Eu já escrevi coisas que não eram minhas:vivi dores horrendas,amores impossíveis,saudades absurdas,já esnobei e depois arrependi,dei indiretas pontiagudas por alguém que nunca soube quem foi.Quem escreve sempre diz que sabe,mas eu nunca escrevi,só lamento.Não me pediram,deixo claro: senti porque eu quis.Porque tudo o que é dolorido eu absorvo como esponja na alma.Talvez na ânsia de sarar para alguém minha própria dor.Isso parece fugir do contexto,mas faz parte, explico:Certa vez uma moça caiu no meu destino e foi como um flash back,literalmente falando.Era meiga também.Era melancolica como eu.Nunca falava,mas mal sabia que só em teus movimentos,eu a entendia.O que eu tinha a ver com essa moça,que eu nem via,só percebia?Nada!Mas meus dedos passaram,involuntariamente,a ser confissões da alma dela,como que em uma ligação de outras vidas.Ela respirava e eu escrevia.Ela murmurava e eu criava sobre o que já havia.Foi inspiração pra que eu entendesse que o que eu vivi um dia, era por mais complexo,a pomada na ferida dela.Porque alguém a via,nos mais sublimes detalhes e assim eu voltava alguns anos atrás e me entendia também.Tudo eu explicava,menos o mistério do porque que tanto nela eu me via.Acho que porque assim como eu,ela amava mais o teu desejo do que a si.Digo,que em outra ocasião,essa mesma moça será personagem minha,numa humilde pretenção de um pressentimento que me veio agora.Será Lírica.Como o espírito dela me soa.E eu me descreverei,regurgitando assim.É improvável que eu mude,assim nesse silêncio todo,e que esse mal-estar nunca mais volte.É provável que eu dobre essa folha a qual escrevo e a esqueça dentro de um livro,e depois de um tempo jogue fora,como tantas vezes já fiz.É visto que tenho me esquecido um pouco: as traças das ultimas promessas confessam,que viver não é só se contentar com o mísero, que por ventura me ofereçam,mais sim buscar dentro das vontades e possibilidades o sentido de ser feliz.Mas eu sou feliz de um jeito esquisito.Tenho de Deus todas as coisas que preciso,mas faço disso uma explicação vaga pelos anos as quais vou desistindo de crescer,ou melhor : de ser!Admito porém, a fissura sobre as coisas que não eram e nem são pra mim.Essas sempre foram minhas voltas de "montanha russa",porque tudo o que eu não podia e não posso, coincidentemente,ou acidentalmente,sempre foram o que eu mais quis.
Um enjôo me toma,e essa coisa que volta de dentro,sei que é um tempo engasgado num passado querendo deixar de ser resto,para ser meu próprio fermento.Engulo-o amargo,com dois cubos de gelo:eu e ele.
Sem mais,
Já passei noites em claro so para tenta entender onde foi que errei, mas descobri que o mundo não volta atrás, para que eu conserte os meus erros, então decidi recomeçar, mas agora com mais experiência o que torna tudo diferente.